Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Obrigada. Eu vou mantê-lo informado. — Inadvertidamente eu bato o telefone, mas agora não me importo com isso. — Hannah! — Eu a chamo, ciente da ansiedade na minha voz. Momentos depois, ela enfia a cabeça na porta para encontrar-me pegando minha bolsa e os papéis para encher a minha pasta.

Hannah:  Sim, Dul? — Ela franze a testa.

Dulce:  Meu pai sofreu um acidente. Eu tenho que ir.

Hannah:  Oh querida.

Dulce:  Cancele todos os meus compromissos de hoje. E segunda-feira. Você tem que terminar de preparar a apresentação do e-book, as anotações estão no arquivo compartilhado. Chame Courtney para te ajudar se for preciso.

Hannah:  Sim. — Ela sussurra. — Espero que ele esteja bem. Não se preocupe com nada aqui. Nós vamos resolver de alguma forma.

Dulce:  Eu estou com meu BlackBerry. — A preocupação gravada em seu rosto pálido e comprimido, é quase a minha ruína. Papai. Pego minha jaqueta, bolsa e pasta. — Te ligarei se precisar de algo.

Hannah:  Faça, por favor. Boa sorte, Dul. Espero que ele esteja bem. — Dou-lhe um pequeno sorriso apertado, lutando para manter a compostura, e saio do meu escritório. Eu luto bravamente para não correr todo o caminho até a recepção. Sawyer se ergue quando eu chego.

Sawyer:  Sra. Uckermann? — Ele pergunta, confuso com a minha súbita aparição.

Dulce:  Estamos indo para Portland agora.

Sawyer:  Ok, minha senhora. — Ele diz, franzindo a testa, mas abre a porta. Mover-se é bom. — Sra. Uckermann. — Sawyer pergunta enquanto corremos em direção ao estacionamento. — Posso perguntar por que nós estamos fazendo esta viagem não programada?

Dulce:   É meu pai. Ele esteve em um acidente.

Sawyer:  Eu entendo. O Sr. Uckermann sabe?

Dulce:   Eu vou ligar para ele dentro do carro. — Sawyer concorda e abre a porta traseira da SUV Audi, e eu escalo

dentro com dedos trêmulos, eu alcanço meu BlackBerry, e disco para o celular de Christopher.

Andrea:  Sra. Uckermann. — A voz de Andrea é nítida e profissional.

Dulce:   Christopher está? — Eu respiro.

Andrea:   Hum. . . ele está em algum lugar do prédio, senhora. Ele deixou seu BlackBerry carregando comigo. — Eu gemo silenciosamente com a frustração.

Dulce:   Pode lhe dizer que eu o liguei, e que preciso falar com ele? É urgente.

Andrea:    Eu poderia tentar localizá-lo. Ele tem o hábito de vaguear lá fora às vezes.

Dulce:  Basta pedir para ele me ligar, por favor. — Eu suplico, lutando contra as lágrimas.

Andrea:  Certamente, Sra. Uckermann. — Ela hesita. — Está tudo bem?

Dulce:  Não. — Eu sussurro, não confiando em minha voz. — Por favor, apenas peça para ele me ligar.

Andrea:  Sim, senhora. — Eu desligo. Eu não posso conter a minha angústia por mais tempo. Puxando meus joelhos até meu peito, eu me enrolo no banco de trás, e as lágrimas escoam indesejáveis pelo meu rosto.

Sawyer:  Onde, em Portland, Sra. Uckermann?— Sawyer pede gentilmente.

Dulce:  Hospital de Oregon. — Eu digo com a voz sufocada. — O grande hospital. — Sawyer puxa para a rua e vai para o I-5, enquanto eu lamento suavemente na parte de trás do carro, murmurando orações sem palavras. Por favor, deixe-o estar bem. Por favor, deixe-o estar bem. Meu telefone toca ... Your Love Is King… me surpreende do mantra.

Dulce:  Christopher. — Me engasgo.

Christopher:  Cristo, Dul. O que há de errado?

Dulce:  É Ray... ele teve em um acidente.

Christopher:  Merda!

Dulce:  Sim. Estou no meu caminho para Portland.

Christopher:   Portland? Por favor me diga que Sawyer está com você.

Dulce:  Sim, ele está dirigindo.

Christopher:  Onde está Ray?

Dulce:  No Hospital de Oregon. — Eu ouço uma voz abafada ao fundo.

Christopher:  Sim, Ros... — Christopher estala com raiva. — Eu sei! Desculpe, bebê, eu posso estar lá por volta das três horas. Eu tenho negócios que preciso terminar aqui. Voarei. — Oh merda. Charlie Tango está de volta em comissão e da última vez que Christopher voou com ela. . . — Eu tenho uma reunião com alguns caras de Taiwan. Eu não posso

explodi-los para fora. É um negócio que estamos elaborando há meses. — Por que eu não sei nada sobre isso? — Vou sair assim que puder.

Dulce:  Tudo bem. — Eu sussurro. E eu quero dizer que está tudo bem, ficar em Seattle, e resolver o seu negócio, mas a verdade é que eu quero ele comigo.

Christopher:  Oh, bebê. — Ele sussurra.

Dulce:  Eu vou ficar bem, Christopher. Fique à vontade. Não se apresse. Eu não quero me preocupar com você, também. Voe com segurança.