Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Eu seguro a mão de Ray, maravilhando-me com a ironia de que só agora, quando ele está inconsciente e não pode me ouvir que eu realmente quero lhe dizer o quanto eu o amo. Este homem tem sido a minha constante. A minha rocha. E eu nunca pensei sobre isso até agora. Eu não sou carne de sua carne, mas ele é meu pai, e eu o amo muito. Minhas lágrimas arrastam pelo meu rosto. Por favor, fique melhor. Papai.

Muito calmamente, de modo a não incomodar ninguém, digo a ele sobre o nosso fim de semana em Aspen e sobre o fim de semana passado, quando estávamos subindo e navegando a bordo do Alexandra. Eu digo a ele sobre a nossa nova casa, os nossos planos, sobre como esperamos torná-la ecologicamente sustentável. Prometo levá-lo conosco para Aspen para que ele possa ir pescar com Christopher e asseguro que ambos o Sr. Rodriguez e José serão bem-vindos, também. Por favor, esteja aqui para fazer isso, papai. Por favor.

Ray permanece imóvel, o ventilador sugando e expulsando e o monótono, mas reconfortante, bip, bip, bip do monitor de seu coração sua única resposta. Quando eu olho para cima, Christopher está sentado calmamente no final da cama. Eu não sei quanto tempo ele esteve lá.

Christopher:  Oi. — Ele diz, seus olhos brilhando com compaixão e preocupação.

Dulce:  Oi.

Christopher:  Então, eu vou pescar com seu pai, o Sr. Rodriguez, e José? — Pergunta ele. Concordo com a cabeça. — Ok. Vamos comer. Deixe-o dormir. — Eu franzo a testa. Eu não quero deixá-lo. — Dul, ele está em coma. Eu dei os nossos números de celulares para as enfermeiras aqui. Se há alguma mudança, eles vão nos ligar. Vamos comer, dar entrada em um hotel, descansar, e depois voltar esta noite.

A suíte do Heathman parece exatamente como me lembro. Quantas vezes pensei naquela primeira noite e a manhã que passei com o Christopher Uckermann? Eu estou na entrada da suíte, paralisada. Caramba, tudo começou aqui.

Christopher:  Estamos longe de casa. — Christopher diz, sua voz macia, colocando minha pasta ao lado de um dos sofás estofados. — Você quer um banho? De banheira? O que você precisa, Dul? — Christopher olha para mim, e eu sei que ele está perdido... meu garoto perdido lidando com acontecimentos fora de seu controle. Ele esteve afastado e contemplativo durante toda a tarde. Esta é uma situação que ele não pode manipular e prever. Esta é a vida real em estado bruto, e ele se manteve longe disso por tanto tempo, ele está exposto e indefeso agora. Meu Cinquenta Tons doce, protegido.

Dulce:  Um banho. Eu gostaria de um banho de banheira. — Murmuro, ciente de que mantê-lo ocupado vai fazê-lo se sentir melhor, útil mesmo. Oh, Christopher, estou dormente e eu estou com frio e estou com medo, mas eu estou tão feliz por você estar aqui comigo.

Christopher:  Banho. Bom. Sim. — Ele passeia pelo o quarto e fora da vista para o banheiro palaciano. Alguns momentos depois, o barulho de água jorrando para encher a banheira ecoa no quarto. Finalmente, eu me encorajo a segui-lo para o banheiro. Estou abatida ao ver vários sacos da Nordstrom na cama. Christopher entra, mangas arregaçadas, gravata e jaqueta descartadas. — Enviei Taylor para comprar algumas coisas. Roupa de dormir. Você sabe. — Ele diz, olhando-me com cautela. Claro que ele fez. Aceno a minha aprovação para fazê-lo se sentir melhor. Onde está Taylor?  — Oh, Dul. — Christopher murmura. — Eu nunca te vi assim. Você normalmente é tão valente e forte. —  Eu não sei o que dizer. Limito-me a olhar com os olhos arregalados para ele. Não tenho nada a dar agora. Eu acho que estou em choque. Eu envolvo meus braços em volta de mim, tentando dissolver o frio, embora eu sei que é uma tarefa infrutífera enquanto este frio vem de dentro. Christopher puxa-me em seus braços. — Bebê, ele está vivo. Seus sinais vitais estão bons. Nós apenas temos que ser pacientes. — Ele murmura. — Venha.— Ele pega a minha mão e me leva para o banheiro.

Gentilmente, escorrega o casaco dos meus ombros e o coloca na cadeira de banho, em seguida, virando-se de volta, ele desfaz os botões na minha camisa. A água está deliciosamente quente e perfumada, o cheiro de flor de lótus pesado no ar quente e sensual do banheiro. Eu deito entre as pernas de Christopher, de costas para a sua frente, meus pés descansando em cima dos seus. Nós dois estamos quietos e introspectivos, e eu finalmente estou me sentindo quente. Christopher beija meu cabelo enquanto eu distraidamente estouro as bolhas na espuma. Seu braço está enrolado em torno dos meus ombros.

Dulce:  Você não entrou no banho com Belinda, não é? Daquela vez que você deu banho nela? — Eu pergunto. Ele endurece e bufa, aperta sua mão no meu ombro onde repousa.

Christopher:  Hum. . . não — Ele parece espantado.

Dulce:  Eu pensei que não. Bom. — Ele puxa suavemente o meu cabelo atado num coque malfeito, inclina a cabeça ao redor para que ele possa ver o meu rosto.

Christopher:  Por que você perguntou isso? — Eu dou de ombros.

Dulce:  Curiosidade mórbida. Eu não sei. . . vê-la esta semana. — Seu rosto endurece.

Christopher:  Eu entendo. Menos do mórbido. — Seu tom é de reprovação.

Dulce:  Quanto tempo você vai ajudá-la?

Christopher:  Até que ela esteja em pé. Eu não sei. — Ele encolhe os ombros. — Por quê?

Dulce:  Existem outras?

Christopher:  Outras?

Dulce:  Ex-s que você ajuda.

Christopher:  Houve, sim. Não mais agora.

Dulce:  Oh?