Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Qualquer coisa para você, Sra. Uckermann. — Ele sorri para mim. Oh meu Deus. Com uma forma de exibição pública de afeto. Ele se inclina maise me beija. — Venha. Vamos ver seu pai.

Dulce:  Sim. E eu dirijo? — Ele sorri para mim.

Christopher:  Claro. É seu. — Ele me deixa ir, eu me apresso a porta do motorista. Taylor abre para mim, sorrindo.

Taylor:  Feliz aniversário, Sra. Uckermann.

Dulce:   Obrigada, Taylor. — Eu o assusto, dando-lhe um abraço rápido, que ele retorna sem jeito. Ele ainda está corado quando subo no carro, e fecha a porta rapidamente uma vez que estou dentro.

Christopher:  Dirija com segura, Sra. Uckermann. — Ele diz rispidamente. Sorrio para ele, mal conseguindo conter minha excitação.

Dulce:   Irei. — Eu prometo, pondo a chave na ignição enquanto Christopher se estende ao meu lado.

Christopher:  Acalme-se. Ninguém está nos perseguindo agora. — Avisa. Quando viro a chave, o motor troveja para a vida. Verifico os espelhos retrovisores e laterais, e detectando um raro momento de tráfego limpo, executo uma perfeita conversão em U e saio rugindo na direção de Hospital de Oregon. — Uau! — Christopher exclama assustado.

Dulce:   O quê?

Christopher:  Não quero você na UTI ao lado de seu pai. Devagar. — Ele rosna, não querendo discutir sobre isto. Alivio o acelerador e sorrio para ele.

Dulce:   Melhor?

Christopher:  Muito. — Ele resmunga, tentando um olhar severo e falhando miseravelmente.

As condições de Ray são as mesmas. Vê-lo dessa for me fez reconsiderar minha viagem até aqui. Realmente deveria dirigir com mais cuidado. Você não pode legislar para cada motorista bêbado neste mundo. Devo perguntar a Christopher o que aconteceu com o imbecil que bateu em Ray, tenho certeza que ele sabe. Apesar dos tubos, meu pai parece confortável, e acho que tem um pouco mais de cor em suas bochechas. Enquanto lhe conto sobre a minha manhã, Christopher vagueia pela sala de espera fazendo chamadas telefônicas. A enfermeira Kellie paira, verificando Ray e fazendo anotações na sua prancha.

Kellie:  Todos os seus sinais estão bons, Sra. Uckermann. — Ela sorri gentilmente para mim.

Dulce:  Isso é muito encorajador.

Um pouco mais tarde o Dr. Crowe aparece com dois auxiliares de enfermagem e diz calorosamente.

Dr. Crowe:  Sra. Uckermann, hora de levar seu pai até a radiologia. Nós vamos fazer uma tomografia computadorizada. Para ver como seu cérebro está reagindo.

Dulce:  Vai demorar?

Dr. Crowe:  Mais ou menos uma hora.

Dulce:  Vou esperar. Gostaria de saber.

Dr. Crowe:  Com certeza, Sra. Uckermann.

Vagueio na sala de espera onde felizmente está vazia, e Christopher fala ao telefone, andando. Enquanto fala, ele olha para fora da janela para a vista panorâmica de Portland. Vira-se para mim quando fecho a porta, e parece zangado.

Christopher:  Quanto mais acima do limite? . . . Entendo. . . Todas as taxas, tudo. O pai de Dul está na UTI, quero que você lance a por/ra do registro nele, Pai... Bom. Mantenha-me informado. — Ele desliga.

Dulce:  O outro motorista? — Ele acena com a cabeça.

Christopher:   Algum lixo de reboque (descrição depreciativa de pessoas que parecem bem adaptadas à vida em um parque residencial ou casal móvel e distingue-se pela falta de higiene, linguagem chula, roupa desleixada ou sacanagem e ignorância geral) bêbado do sudeste de Portland. — Zomba, e fico chocada com a sua terminologia e seu tom sem importância. Ele caminha até mim, e seu tom amolece. — Terminou com Ray? Você quer ir?

Dulce:   Hum... não. — Espio-o, ainda me recuperando de sua demonstração de desprezo.

Christopher:   O que há de errado?

Dulce:  Nada. Ray está sendo levado à radiologia para uma tomografia computadorizada, para verificar o inchaço em seu cérebro. Gostaria de esperar pelos resultados.

Christopher:   Ok. Vamos esperar. — Ele se senta e estende seus braços. Como estamos sozinhos, vou de bom grado e me enrosco em seu colo. — Isto não é como eu previa passar o dia de hoje. — Murmura Christopher em meu cabelo.

Dulce:  Eu também não, mas estou me sentindo mais positiva agora. Sua mãe foi muito reconfortante. Foi gentil da parte dela vir ontem à noite. — Christopher acaricia minhas costas e apoia o queixo em minha cabeça.

Christopher:   Minha mãe é uma mulher incrível.

Dulce:  Ela é. Você tem muita sorte de tê-la. — Christopher concorda. — Eu deveria ligar pra minha mãe. Dizer-lhe sobre Ray. — Murmuro e Christopher enrijece. — Estou surpresa que não tenha me ligado. — Franzo a testa em um momento de percepção. Na verdade, me sinto magoada. É meu aniversário, afinal de contas, e ela estava lá quando nasci. Por que não ligou?

Christopher:   Talvez ela ligue. — Christopher diz. Pesco meu BlackBerry para fora do meu bolso. Ele não mostra chamadas não atendidas, mas algumas mensagens: feliz aniversário de Annie, José, Maite e Christian. Nada de minha

mãe. Sacudo a cabeça desanimada. — Ligue para ela agora. — Ele diz em voz baixa. Eu o faço, mas não há nenhuma resposta, apenas a secretária eletrônica. Não deixou uma mensagem. Como minha própria mãe pôde esquecer o meu aniversário?