Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Ela não está lá. Vou ligar mais tarde, quando souber dos resultados da tomografia. — Christopher aperta os braços a minha volta cheirando meu cabelo mais uma vez, e sabiamente não faz qualquer comentário sobre a falta de

preocupação materna de minha mãe. Sinto o zumbido de seu BlackBerry. Ele não me deixa levantar, mas pega-o desajeitadamente de seu bolso.

Christopher:  Andrea. — Ele estala, eficiente novamente. Faço outro movimento para ficar de pé e ele me para, franzindo a testa e segurando na minha cintura. Aninho-me de volta contra seu peito e ouço a conversa unilateral. — Ótimo. . . ETA é o tempo? . . . E o outro, hum. . . pacotes? — Christopher olha para seu relógio. — Considera que o Heathman tem todos os detalhes? . . . Bom. . . Sim. Ele pode armazenar até segunda-feira, mas mande-me um e-mail disto por precaução, vou imprimir, assinar e digitaliza-lo de volta para você. . . Eles podem esperar. Vá para casa, Andrea. . . Não, nós estamos bem obrigado. — Ele desliga.

Dulce:  Tudo bem?

Christopher:  Sim.

Dulce:  É esta sua coisa de Taiwan?

Christopher:  Sim. — Ele se desloca por baixo de mim.

Dulce:  Estou muito pesada? — Ele bufa.

Christopher:  Não, querida.

Dulce:  Você está preocupado com a coisa de Taiwan?

Christopher:  Não.

Dulce:  Eu pensei que fosse importante.

Christopher:  É. O estaleiro daqui depende disso. Há muitos empregos em jogo. — Oh! — Nós apenas temos que vendê-lo para os sindicatos. Isso é trabalho de Sam e do Ros. Mas pela forma como a economia está indo, nenhum de

nós tem muita escolha. — Eu bocejo. — Estou aborrecendo, Sra. Uckermann? — Ele fuça meu cabelo de novo, divertido.

Dulce:  Não! Nunca. . . Estou muito confortável no seu colo. Eu gosto de ouvir sobre os seus negócios.

Christopher:  Você gosta? — Ele parece surpreso.

Dulce:  Claro. — Inclino-me para trás para olhá-lo diretamente. — Gosto de ouvir qualquer pequena informação que você se digne a partilhar comigo. — Sorrio, e ele me fita com diversão e balança a cabeça.

Christopher:  Sempre faminta por mais informações, Sra. Uckermann.

Dulce:  Conte-me. — Peço-lhe enquanto me aconchego contra seu peito novamente.

Christopher:  Contar-lhe o quê?

Dulce:  Por que você faz isto.

Christopher:  Fazer o quê?

Dulce:  Trabalha da forma como você faz.

Christopher:  Um cara tem que ganhar a vida. — Ele está se divertindo.

Dulce:  Christopher, você ganha mais do que uma vida. — Minha voz está cheia de ironia. Ele franze a testa e fica quieto por um momento. Acho que não vai divulgar nenhum segredo, mas ele me surpreende.

Christopher:  Não quero ser pobre. — Ele diz, em voz baixa. — Já fui assim. Não vou voltar lá novamente. Depois... é um jogo. — Ele murmura. — Isto é sobre ganhar. Um jogo que sempre achei muito fácil.

Dulce:  Ao contrário da vida. — Murmuro para mim mesmo. Então percebo que disse as palavras em voz alta.

Christopher:  Sim, suponho. — Ele franze a testa. — Embora seja mais fácil com você. — Mais fácil comigo? Eu o abraço firmemente.

Dulce:   Isto não pode ser tudo um jogo. Você é muito filantrópico. — Ele encolhe os ombros, e sei que ele está ficando desconfortável.

Christopher:  Sobre algumas coisas, talvez. — Ele diz calmamente.

Dulce:  Eu amo o Christopher filantrópico. — Murmuro.

Christopher:  Só ele?

Dulce:  Oh, eu amo o Christopher megalomaníaco, também e o Christopher maníaco por controle, o Christopher especialista em sexo, o Christopher estranho, o Christopher romântico, o Christophern tímido. . . a lista é interminável.

Christopher:  Isso é um monte de Christopher.

Dulce:  Eu diria que pelo menos cinquenta. — Ele ri.

Christopher:  Cinquenta Tons. — Murmura em meu cabelo.

Dulce:  Meus Cinquenta Tons. — Ele se move, inclinando a cabeça para trás, e me beija.

Christopher:  Bem, Sra. Tons, vamos ver como seu pai está se saindo.

Dulce:  Ok.

Dulce:  Podemos dar um passeio? — Christopher e eu estamos de volta no R8, e estou me sentindo vertiginosamente flutuante. O cérebro de Ray está de volta ao normal, todo o inchaço desapareceu. A Dra. Sluder decidiu acordá-lo de seu coma amanhã. Ela disse que está satisfeita com seu progresso.

Christopher:  Claro. — Ele sorri para mim. — É seu aniversário, podemos fazer o que você quiser. — Oh! Seu tom me faz virar e olhá-lo. Seus olhos estão escuros.

Dulce:  Qualquer coisa?

Christopher:  Qualquer coisa. — Quanta promessa ele pode carregar em uma palavra?

Dulce:  Bem, quero dirigir.