Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Sawyer está esperando na entrada, observando atentamente a área pública. Merda! Nossos olhos se encontram e ele franze a testa para mim, avaliando minha reação. Oh, ele está furioso. Levanto meu dedo indicador em um gesto de com-você-em-minuto. Ele balança a cabeça e responde a uma chamada em seu telefone celular. Merda! Aposto que é Christopher. Dirijo-me abruptamente, quase colidindo com Whelan bem atrás de mim e ele fecha a porta do pequeno escritório.
Whelan:  Sra. Uckermann? — Whelan parece confuso quando ele me segue de volta. Sawyer pode explodir esse plano todo. Eu olho para Whelan.
Dulce:  Há alguém lá fora que eu não quero ver. Alguém me seguindo. — Whelan arregala os olhos.
Whelan:  Você quer que eu chame a polícia?
Dulce:  Não! — Pu/ta merda, não. O que eu vou fazer? Olho para meu relógio. São quase três e quinze. Derrick vai me chamar a qualquer momento. Pense, Dul, pense! Whelan olha para mim em desespero crescente e perplexidade. Ele deve pensar que estou louca. Você está louca, meu subconsciente responde. — Eu preciso fazer uma ligação. Você poderia me dar alguma privacidade, por favor?
Whelan:  Certamente. — Whelan responde, grato, eu acho, por sair da sala.
Quando ele fecha a porta, eu chamo o telefone celular de Maite com dedos trêmulos.
Derrick:  Olha, se não é o meu salário. — Derrick responde com desdém. Eu não tenho tempo para sua besteira.
Dulce:  Eu tenho um problema.
Derrick:  Eu sei. Seu segurança lhe seguiu até o banco. — O quê? Como diabos ele sabe? — Você vai ter que despistá-lo. Eu tenho um carro esperando na parte de trás do banco. Preto SUV, um Dodge. Você tem três minutos para chegar lá. — O Dodge!
Dulce:  Pode demorar mais do que três minutos. — Meu coração salta em minha garganta mais uma vez.
Derrick:  Você é brilhante, para uma prostituta rampeira, Uckermann. Você vai descobrir um jeito. E jogue fora o seu telefone celular quando você chegar ao veículo. Entendeu, sua pu/ta?
Dulce:  Sim.
Derrick:  Diga!— Ele grita.
Dulce:  Eu entendi. — Ele desliga o telefone. Merda! Abro a porta para encontrar Whelan esperando pacientemente fora. — Sr. Whelan, eu vou precisar de alguma ajuda para levar os sacos para o meu carro. Está estacionado do lado de fora, na parte de trás do banco. Você tem uma saída na parte traseira? — Ele franze a testa.
Whelan:  Temos, sim. Para o pessoal.
Dulce:  Podemos deixar desse jeito? Eu posso evitar a atenção indesejada na porta.
Whelan:  Como quiser, Sra. Uckermann. Eu vou ter dois funcionários ajudando com as malas e dois guardas de segurança para supervisionar. A senhora pode me seguir?
Dulce:  Tenho mais um favor a lhe pedir.
Whelan:  Certamente, Sra. Uckermann.-

Dois minutos depois, minha comitiva e eu estamos na rua, indo para o Dodge. Suas janelas são escuras e eu não posso dizer quem está ao volante. Mas quando nos aproximamos, a porta do motorista se abre e uma mulher vestida de preto com um boné puxado para baixo cobrindo o rosto sai graciosamente do carro. Angelique! Ela se move para a traseira do SUV e abre o porta-malas. Os dois jovens bancários carregam os sacos de dinheiro nas costas e a seguem.
Angelique:  Sra. Uckermann. — Ela tem a coragem de sorrir como se estivéssemos em uma excursão amigável.
Dulce:  Angelique. — Minha saudação é fria. — É bom ver você fora do trabalho. — Whelan limpa sua garganta.
Whelan:  Bem, tem sido uma tarde interessante, Sra. Uckermann. — Ele diz. E eu sou obrigada a cumprir as sutilezas sociais de apertar sua mão e agradecer-lhe, enquanto minha mente dá voltas. Angelique? Que diabos? Por que ela está misturada com Derrick? Whelan e sua equipe desaparecem de volta para o banco, deixando-me sozinha com a chefe de pessoal da SIP, que está envolvida com sequestro, extorsão e muito possivelmente outros delitos. Por quê?
Angelique abre a porta do passageiro traseiro e me incentiva a entrar.
Angelique:  O telefone, Sra. Uckermann? — Ela pergunta, me olhando com cautela. Eu entrego a ela, e ela o atira em uma lixeira próxima. — Isso irá despistar os cães. — Diz ela presunçosamente. Quem é essa mulher? Ela bate a minha porta e sobe para o banco do motorista. Olho ansiosamente atrás de mim quando ela pega a estrada, indo para o leste. Sawyer está longe de ser visto.
Dulce:  Angelique, você tem o dinheiro. Ligue para Derrick. Diga a ele para soltar Maite.
Angelique:  Eu acho que ele quer lhe agradecer pessoalmente. — Merda!  Eu a encaro com frieza no espelho retrovisor. Ela empalidece e uma carranca ansiosa aparece em seu rosto, que geralmente é encantador.
Dulce:  Por que vocês estão fazendo isso, Angelique? Eu pensei que você não gostava de Derrick. — Ela olha para mim de novo brevemente, pelo espelho e vejo um olhar fugaz de dor em seus olhos.
Angelique:  Dul, vamos conviver muito bem se você mantiver sua boca fechada.
Dulce:  Mas você não pode fazer isso. Isso é tão errado.
Angelique:  Quieta. — Ela diz, mas sinto seu desconforto.
Dulce:  Será que ele tem alguma coisa contra você? — Eu pergunto. Seus olhos encontram os meus e pisa no freio, me jogando para frente tão rápido que eu acerto meu rosto contra o encosto de cabeça do banco da frente.