Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Apenas existe dor. Minha cabeça, meu peito... muita dor. Minhas costas... Meus braços... Dói... Dores e palavras sussurradas na escuridão.
Onde eu estou?  Embora eu tente, eu não posso abrir os meus olhos. As palavras sussurradas tornam-se mais claras... uma luz na escuridão.
— Suas costelas estão machucadas, Sr. Uckermann, e ela teve uma fratura no crânio, mas seus sinais vitais estão estáveis e fortes.
Christopher:  Por que ela ainda está inconsciente?
— A Sra. Uckermann teve uma contusão séria na cabeça. Mas sua atividade cerebral está normal, e ela não tem inchaço cerebral. Ela vai acordar quando estiver pronta. Basta lhe dar algum tempo.
Christopher:  E o bebê? — As palavras estão angustiadas, sem fôlego.
— Está ótimo, Sr. Uckermann.
Christopher:  Oh, graças a Deus. — As palavras são uma ladainha... uma oração. — Oh, graças a Deus.
Oh meu Deus. Ele está preocupado com o bebê... o bebê? ... o pequeno Blip. Claro. Meu pequeno Blip. Tento em vão mover minha mão para minha barriga. Nada se move, nada responde.
— E o bebê? ... Ah, graças a Deus.
O pequeno Blip está a salvo.
— E o bebê? ... Ah, graças a Deus.
Ele se preocupa com o bebê.
— E o bebê? ... Ah, graças a Deus.
Ele quer o bebê.
Oh, graças a Deus. Eu relaxo, e inconsciência me chama mais uma vez, me afastando da dor.

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Tudo é pesado e dolorido: membros, cabeça, pálpebras, nada se move. Meus olhos e boca estão fechados com determinação, indispostos a abrir, deixando-me cega, muda e dolorida. Quando emerjo da neblina, meu consciente está instável, uma sirene sedutora toca ao longe. Sons tornam-se vozes.
— Eu não vou deixá-la.
Christopher! Ele está aqui... Quero despertar. Sua voz é um sussurro tenso e angustiado.
— Christopher, você deveria dormir.
Christopher:  Não, papai. Eu quero estar aqui quando ela acordar.
Victor:  Eu vou ficar aqui com ela. É o mínimo que posso fazer depois que ela salvou a minha filha.
Maite!
Christopher:  Como está Maite?
Victor:  Ela está grogue ... assustada e com raiva. Ficará assim ate acabar o efeito do Rohypnol.
Christopher:  Cristo!
Victor:  Eu sei. Estou me sentindo sete classes diferentes de idiotas por relaxar em sua segurança. Você
me avisou, mas Maite é tão teimosa. Se não fosse isso a Dul não estaria aqui...
Christopher:  Todos nós pensamos que James estava fora do jogo. E a minha loucura, e estúpida esposa... Por que ela não me contou? — A voz de Christopher está cheia de angústia.
Victor:  Christopher, acalme-se. Dulce é uma mulher cheia de vida. Ela foi incrivelmente valente.
Christopher:  Valente, obstinada, teimosa e estúpida. — Sua voz se desequilibra.
Victor:  Hey. Não seja tão duro com ela, ou contigo, filho... É melhor você voltar com sua mãe. E depois... já são três da manhã, Christopher...  Você realmente deve tentar dormir. 

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A névoa me toma novamente.
A neblina se vai, mas não tenho noção do tempo.
— Se você não sair com seus joelhos, eu o farei. Que diabos ela está pensando?
Christopher:  Confie em mim, Ray, poderia fazer isso.
Papai! Ele está aqui. Eu luto contra a neblina... lutar... Mas eu sou levada por ela, novamente. E novamente apago. Não.... 

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Christopher:  Sr. Detetive, como você pode ver, minha esposa não está em condições de responder qualquer pergunta sua. — Christopher está com raiva.
— Ela é uma jovem obstinada, Sr. Uckermann.
Christopher:  Eu preferiria que ela tivesse matado aquele filho da pu/ta.
— Isso teria significado mais papelada para mim, Sr. Uckermann... — A Srta. Boyer está cantando como o canário sabido. James é um verdadeiro filho da pu/ta. Ele tem um rancor grave contra seu pai e você...
A névoa me envolve mais uma vez, e ela está me puxando. Não!