Fanfic: A escrava | Tema: vondy
Pressiono “Enviar”, me abraçando e rindo da minha brincadeira. Será que ele vai achar isso engraçado? Merda. Certamente não, Christopher Uckermann não é famoso por seu senso de humor. Embora eu saiba que ele tem, talvez ele deixe para lá. Espero sua resposta, espero e espero.. Olho para o relógio e já se passaram dez minutos.
Para esquecer a angústia, começo a empacotar meu quarto. Por volta das nove sigo sem notícias, talvez tenha saído. Pego meus fones e sento em minha mesa para reler o contrato e anotar minhas observações e comentários. Não sei por que levanto o olhar, possivelmente capto de relance um ligeiro movimento, não sei, mas quando levanto meu olhar, Christopher está na porta de meu quarto me olhando fixamente. Está de calças cinzas de flanela e uma camisa branca de linho, e agita brandamente a chave do carro. Arregalo os olhos e fico gelada. P/orra!
Uckermann: Boa noite Dulce. – Sua voz é fria e sua expressão ilegível. A capacidade de falar me abandona. Maldita Annie, deixo-o entrar sem me avisar. Estou vagamente ciente de que estou de roupa de ginástica e sem tomar banho, e ele está muito bonito. E mais, ele está em meu quarto. – Eu senti que o seu e-mail merecia uma resposta pessoalmente. – Explica em tom seco. Abro a boca e volto a fechá-la, duas vezes. Não esperava nunca que ele largasse tudo e viesse até aqui. – Posso me sentar? – Pergunta com olhos divertidos. Eu concordo, ainda sem falar. – Perguntava-me como seria ser quarto. – Olho ao meu redor, tentando achar como fugir e não acho. Meu quarto é acolhedor, poucos móveis brancos e uma cama de casal branca de ferro, com uma colcha que minha mãe fez, azul e creme. – É muito sereno e tranquilo. – Finalmente eu respiro e ele sorri para mim.
Dulce: Quer beber algo? – Tenho que dizer como forma de educação.
Uckermann: Não, obrigado Dulce. – Esboça um deslumbrante meio sorriso com a cabeça ligeiramente inclinada. Bem, eu certamente vou precisar de uma. Olho para meus dedos, como vou sair dessa? Se eu disser que era brincadeira, ele não vai gostar.
Dulce: Pensei que me responderia por e-mail. – Digo baixo.
Uckermann: Você está mordendo o lábio de propósito? – Pergunta muito sério.
Meu coração está disparado. Sinto a tensão, essa deliciosa eletricidade estática que invade o quarto. Ele está sentado muito perto de mim, com seus olhos castanhos impenetráveis, os cotovelos apoiados nos joelhos e as pernas separadas. Se inclina, desfaz uma das minhas tranças muito devagar e me separa o cabelo com os dedos. Prendo a respiração e não posso me mover, observo hipnotizada sua mão desfazendo a outra trança com seus compridos e hábeis dedos.
Uckermann: Vejo que você decidiu fazer um pouco de exercício. – Fala em voz baixa e melodiosa, colocando meu cabelo atrás da orelha. – Por que Dulce? – Rodeia minha orelha com os dedos suavemente e ritmicamente, acariciando o lóbulo.
Dulce: Precisava de um tempo para pensar. – Sussurro. Ele sabe o que está fazendo.
Uckermann: Pensar no que Dulce?
Dulce: Em você.
Uckermann: E você decidiu que foi agradável me conhecer? Se refere a me conhecer em sentido bíblico? – Merda, coro.
Dulce: Não sabia que era perito em Bíblia.
Uckermann: Eu ia a catequese aos domingos, Dulce. Aprendi bastante.
Não lembro de ter lido nada sobre pinças para mamilos na Bíblia. Talvez lhe deram a catequese com uma tradução moderna. Seus lábios se arqueiam desenhando um rápido sorriso e olho para sua boca.
Uckermann: Bom, pensei que devia vir aqui e te lembrar quão agradável foi me conhecer. – Fico olhando para ele de boca aberta, e seus dedos se movem da minha orelha para o meu queixo. – O que te parece, senhorita Saviñón?
Seus olhos castanhos brilham para mim, há um desafio em seu olhar. Seus lábios estão entreabertos, esperando e alerta para atacar. O desejo arde no mais profundo de meu ventre. Me adianto e me lanço para ele, de repente se move e não tenho ideia de como, e em um piscar estou na cama imbolizada debaixo dele, com as mãos estendidas em cima da cabeça, com sua mão livre agarra meu rosto e sua boca procura a minha. Ele coloca a língua em minha boca, me possuindo e posso sentir sua força por todo meu corpo. Me deseja, e isso provoca estranhas e deliciosas sensações dentro de mim. Não quer a Annie de bíquine, nem as quinze, nem à malvada senhora Robinson. Ele me quer. Este lindo homem me deseja. Para de me beijar, abro os olhos e o vejo me olhando fixamente.
Uckermann: Confia em mim?

Autor(a): marianaauckermann
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 464
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isabellek Postado em 27/06/2017 - 10:33:11
n consigo achar o primeiro capitulo
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samanthavidal2.9 Postado em 25/04/2016 - 14:30:15
Leitora fantasma... Já li essa fanfic 3 vezes ;)!!!! Queria que você continuasse mas com a visão e pensamentos do Ucher... Amo Vondy
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nanda_silva Postado em 17/04/2016 - 09:55:50
Continua , leitora nova
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janaynafarias Postado em 13/01/2016 - 23:48:05
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carolinevondyzinha Postado em 05/09/2015 - 13:13:29
Ameiiiiii gatah posta maiss
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juhcunha Postado em 01/09/2015 - 20:28:04
Que foda amei posta mais
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vondyfforever Postado em 01/09/2015 - 13:47:03
Uoooou! Tem mais? Postaaaa
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maryuckermann Postado em 31/08/2015 - 19:39:15
Mas já? Li esses capitulos em segundos kkkkkkkk vai ter mais? Necessito de mais! Kkkk
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luannauckermarn Postado em 06/08/2015 - 16:31:29
perfeita simplimeste perfeita<3 deixa o link da sua nova fanfic please
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letsvondy Postado em 02/08/2015 - 09:59:39
caramba desculpa msm por te sumido n ter comentado mais, vida mt corrida e tbm eu esquecia de comentar rsrs ... awn q final lindo amei amei <3