Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Eu estou bem. — Eu puxo a cabeça dele para a minha e beijo seus lábios. Ele hesita para retribuir, mas como a minha língua encontra a sua, seu corpo se agita contra mim.
Christopher:   Não. — Ele sussurra contra os meus lábios e ele se afasta. — Vamos te deixar limpa.
Seu rosto está sério. Por/ra... Ele está falando sério. Eu faço careta e a atmosfera entre nós se ilumina em um instante. Ele sorri e beija-me brevemente.
Christopher:   Limpa. — Enfatiza. — Não sujo.
Dulce:  Eu gosto de sujo.
Christopher:  Eu também, Sra. Uckermann. Mas não agora, não aqui. — Ele pega o xampu e antes que eu possa persuadi-lo de outra forma, ele está lavando o meu cabelo. 

Eu amo o limpo, também. Eu me sinto renovada e revigorada e eu não sei se é do chuveiro, do choro, ou a minha decisão de parar de brigar com Christopher sobre tudo. Ele me envolve em uma toalha grande e enrola uma em torno de seus quadris enquanto eu cuidadosamente seco meu cabelo. Minha cabeça dói, é uma dor persistente mas suportável. Eu tenho alguns analgésicos da Dra. Singh, mas ela me pediu para não usá-los a menos que eu precise.
Enquanto eu seco meu cabelo, penso em Angelique.
Dulce:  Eu ainda não entendo porque Angelique estava envolvida com Derrick.
Christopher:  Eu entendo. — Christopher murmura sombriamente. Isso é uma novidade. Eu faço uma careta para ele, mas eu estou distraída. Ele está secando o cabelo com uma toalha e peito e ombros ainda estão molhados. As gotas de água brilham sob a luz das lâmpadas. Ele faz uma pausa e sorri. — Apreciando a vista?
Dulce:  Como você sabe? — Eu pergunto, tentando ignorar que fui pega olhando para meu próprio marido.
Christopher:  Que você está apreciando a vista? — Ele brinca.
Dulce:  Não. — Eu ralho. — Sobre Angelique.
Christopher:  O Detetive Clark fez insinuações sobre ela. — Faço minha expressão conte-me-mais e outra memória irritante de quando eu estava inconsciente ressurge. Clark estava no meu quarto. Eu gostaria de lembrar o que ele disse. — James tinha vídeos. Vídeos de todas elas. Em vários pen-drives. — O quê? Eu olho séria, apertando minha testa. — Vídeos dele fodendo ela e fodendo todas as suas assistentes pessoais. — Oh! — Exatamente. Material de chantagem. Ele gosta de pegar pesado. — Christopher fez uma careta e vejo confusão seguida de desgosto em seu rosto. Ele empalidece quando seu desgosto se transforma em auto-aversão. Claro, Christopher gosta de pegar pesado também.
Dulce:  Não faça isso. — A frase sai de minha boca antes que eu possa pará-la. Ele aprofunda a careta.
Christopher:  Não faça o quê? — Ele se tranquiliza e olha com apreensão.
Dulce:  Você não é igual a ele. — Os olhos de Christopher endureceram, mas ele não disse nada, confirmando que é exatamente o que ele está pensando. — Você não é. — Minha voz é inflexível.
Christopher:  Somos feitos do mesmo material.
Dulce:  Não, você não é. — Eu o corto, mas eu entendo porque ele acha o contrário.
Christopher:  Seu pai morreu em uma briga em um bar. Sua mãe bebeu até o esquecimento. Ele estava dentro e fora dos lares adotivos quando criança, dentro e fora de problemas, também, principalmente roubos de carros. Passou um tempo em um reformatório. — Me lembro da informação que Christopher me revelou sobre Jack, no avião, quando fomos para Aspen.
Dulce:  Vocês dois têm um passado com problemas e vocês nasceram em Detroit. É isso, Christopher. —Eu coloco minhas mãos nos quadris.
Christopher:  Dul, sua fé em mim é tocante, especialmente depois dos fatos que antecederam nossos últimos dias. Saberemos mais quando Welch chegar aqui. — Ele está investigando o assunto.
Dulce:  Christopher. — Ele me cala com um beijo.
Christopher:  Basta. — Ele respira e me lembro da promessa que fiz a mim mesma para não pressioná-lo para obter informações. — E não faça beicinho. — Acrescenta. — Venha. Deixe-me secar seu cabelo.
E eu sei que o assunto está encerrado.

 Depois de me vestir com moletom e uma camiseta, sento-me entre as pernas de Christopher enquanto ele seca o meu cabelo.
Dulce:  Então Clark lhe disse alguma outra coisa enquanto eu estava inconsciente?
Christopher:  Não que eu me lembre.
Dulce:  Eu ouvi algumas de suas conversas. — A escova de cabelo para no meu cabelo.
Christopher:  Você ouviu? — Ele pergunta, seu tom indiferente.
Dulce:  Sim. Meu pai, seu pai, o detetive Clark... Sua mãe.
Christopher:  E Anahi?
Dulce:  Annie estava lá?
Christopher:  Em resumo, sim. Ela está brava com você, também. — Ajeito-me em seu colo.
Dulce:  Pare com a porcaria de todo mundo está bravo com Dul, ok?
Christopher:  Só estou te dizendo à verdade. — Christopher diz, confuso pela minha explosão.
Dulce:  Sim, eu fui imprudente, mas você sabe, sua irmã estava em perigo. — Seu rosto se contrai.