Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Eu não penso assim. — Murmura, seus olhos já estão abertos. — As pesquisas que fez sobre a minha família não haviam começado até uma semana ou mais depois que você começou seu trabalho na SIP. Barney sabe as datas exatas. E, Dul, ele fodeu todas as suas assistentes e gravou-as. — Christopher fecha seus olhos e aperta seu abraço mais uma vez.
Suprimindo o tremor que me toma, eu tento lembrar as minhas várias conversas com Derrick quando eu comecei na SIP. Eu sabia que no fundo ele era uma má notícia, mas eu ignorei todos os meus instintos. Christopher está certo, eu não tenho respeito por minha própria segurança.
Lembro-me da luta que houve sobre eu ir para Nova York com Derrick. Puxa, eu poderia ter acabado em alguma fita de sexo sórdido. O pensamento é nauseante. E nesse momento eu me lembro das fotos mantidas por Christopher de suas submissas.
Oh merda.
Christopher:  Somos feitos do mesmo material.
Dulce: Não, Christopher, você não é, você não é nada como ele. — Ele ainda está enrolado em volta de mim como um menino pequeno. — Christopher, eu acho que você deveria conversar com sua mãe e pai. — Eu estou relutante em movê-lo, então eu mudo e deslizo de volta para a cama até que estamos olhos nos olhos. Um olhar perplexo castanho encontra o meu, lembrando-me da criança na fotografia. — Deixe-me ligar para eles. — Eu sussurro. Ele balança a cabeça. — Por favor. — Eu imploro. Olho a dor e a insegurança  que estão refletidas em seus olhos enquanto ele considera o meu pedido. Oh, Christopher, por favor!
Christopher:  Vou ligar. — Ele sussurra.
Dulce: Ótimo. Podemos ir e vê-los juntos, ou você pode ir. O que você preferir.
Christopher:  Não. Eles podem vir aqui.
Dulce: Por quê?
Christopher:  Eu não quero que você vá a lugar nenhum.
Dulce: Christopher, eu aguento uma viagem de carro.
Christopher:  Não. — Sua voz é firme, mas ele me dá um sorriso irônico. — De qualquer forma, é sábado à noite, eles estão provavelmente em alguma festa.
Dulce:  Ligue para eles. Esta notícia, obviamente, te aborreceu. Eles podem ser capazes de te dar alguma luz. — Olho para o alarme do rádio. É quase sete da noite. Ele me olha impassível por um momento.
Christopher:  Tudo bem. — Ele diz como se eu lhe emitisse um desafio.
Sentando-se, ele pega o telefone na cabeceira. Eu envolvo o meu braço em torno dele e descanso minha cabeça em seu peito enquanto ele faz a chamada.
Christopher:  Pai? — Eu registro a surpresa que teve, quando Victor atendeu ao telefone. — Dul está bem. Estamos em casa. Welch acabou de sair. Ele descobriu uma conexão... O lar adotivo em Detroit... Eu não lembro nada disso. — A voz de Christopher é quase inaudível, enquanto ele murmura a última frase. Meu coração contrai mais uma vez. Eu o abraço, e ele aperta meu ombro. — Sim... Você vai? ... Ótimo. — Ele desliga. — Eles estão a caminho. — Ele parece surpreso, e eu percebo que ele provavelmente nunca lhes pediu ajuda.
Dulce:  Ótimo. Eu deveria me vestir. — O braço de Christopher aperta em torno de mim.
Christopher:  Não vá.
Dulce:  Ok. — Eu me aconchego ao seu lado mais uma vez, surpreendida pelo fato de que ele me disse muita coisa sobre ele mesmo, de forma voluntária.

Enquanto estamos na soleira da sala grande, Alexandra envolve-me gentilmente em seus braços.
Alexandra:  Dul, Dul, querida Dul. — Ela sussurra. — Salvando dois dos meus filhos. Como eu posso agradecer a você? — Eu coro, tocada e constrangida em igual medida por suas palavras.
Victor também me abraça, beijando minha testa. Então Maite me agarra, esmagando minhas costelas. Eu suspiro e estremeço, mas ela não percebe.
Maite:  Obrigada por me salvar daqueles idiotas. — Christopher fez uma carranca para ela.
Christopher:  Maite! Cuidado! Ela está com dor.
Maite:  Oh! Sinto muito.
Dulce:  Eu estou bem. — Eu murmurro, aliviada quando ela me libera.
Ela parece bem. Impecavelmente vestida em jeans apertado preto e uma blusa rosa claro com babados. Fico feliz que eu estou vestindo meu vestido de amarrar confortável e sapatilhas. Pelo menos eu aparento estar razoavelmente apresentável. Correndo para Christopher, Maite enrola o braço em volta de sua cintura.
Sem dizer nada, ele entrega a foto à Alexandra. Ela suspira, a mão voando para a boca para conter sua emoção quando ela reconhece instantaneamente Christopher. Victor coloca o braço em volta dos ombros dela e, como ela, examina-a.
Alexandra:  Oh, querido. — Ela acaricia o rosto de Christopher. Taylor aparece.
Taylor:  Sr. Uckermann? A senhora Portilla, seu irmão e o irmão dela estão chegando, senhor. — Christopher olha severamente.
Christopher:  Obrigado, Taylor. — Ele murmura, confuso.
Maite: Eu liguei para Poncho e disse-lhe que estávamos chegando. — Maite sorri. — É uma festa de boas-vindas. — Eu lanço um olhar simpático ao meu pobre marido tanto como Alexandra e Victor, olham para Maite, irritados.
Dulce:  É melhor preparar algo para comermos juntos. — Declaro. — Maite, você pode me ajudar?
Maite:  Oh, eu adoraria. — Eu a levo para a área da cozinha enquanto Christopher leva seus pais para seu escritório.