Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Annie está furiosa e devidamente indignada comigo e com Christopher, mas acima de tudo com Derrick e Angelique.
Anahi:  O que você estava pensando, Dul? — Ela grita quando me confronta na cozinha, fazendo com que todos os olhos na sala girem e olhem fixamente para mim.
Dulce:  Annie, por favor. Eu recebi o mesmo sermão de todo mundo! — Eu respondo de volta. Ela olha pra mim e por um minuto eu acho que eu vou ser submetida a uma aula de como-não-sucumbir-a-sequestradores de Anahi Portilla, mas em vez disso ela me abraça apertado.
Anahi:  Puxa, às vezes você não tem o cérebro com que nasceu, Saviñón. — Ela sussurra. Quando beija minha bochecha, há lágrimas em seus olhos. Annie! — Eu estava tão preocupada com você.
Dulce:  Não chore. Você vai me deixar emocionada.
Ela está de volta e enxuga os olhos, envergonhada, então toma uma respiração profunda e se recompõe.
Anahi:  Sendo mais positiva, nós definimos uma data para nosso casamento. Pensamos próximo mês de Maio? E é claro que eu quero que você seja minha dama de honra.
Dulce:  Oh... Annie... Uau. Parabéns! — Merda — O Pequeno Blip... Junior!
Anahi:  O que foi? — Ela pergunta, interpretando mal o meu alarme.
Dulce:   Hum... Estou tão feliz por você. Algumas boas notícias para variar. — Eu envolvo meus braços em torno dela e a puxo para um abraço. Merda, merda, merda. Quando é a data do Bebê? Mentalmente eu calculo minha data. Dra. Greene disse que eu tinha quatro ou cinco semanas. Então, em algum momento de maio? Merda.
Poncho me dá um copo de champanhe. Oh. Merda.
Christopher sai de seu escritório, pálido e segue seus pais na grande sala. Seus olhos se arregalam quando ele vê o copo na mão.
Christopher:  Anahi. — Ele cumprimenta-a friamente.
Anahi:  Christopher. — Ela é tão legal. Eu suspiro.
Christopher:  Seus remédios, Sra. Uckermann. — Ele olha o copo na minha mão.
Eu estreito meus olhos. Droga. Eu quero uma bebida. Alexandra sorri quando ela se junta a mim na cozinha, pegando um copo da mão de Poncho no caminho.
Alexandra:  Um gole vai bem. — ela sussurra com uma piscadela cúmplice para mim e levanta o copo para brindar com o meu. Christopher faz uma carranca para nós, até que Poncho o distrai com a notícia da última partida entre os Mariners e os Rangers.
Victor se junta a nós, colocando os braços em torno de nós duas, e beija a bochecha de Alexandra, antes de ela ingressar com Maite no sofá.
Dulce: Como ele está? — Eu sussurro para Victor quando eu e ele ficamos na cozinha assistindo a família no sofá. Vejo com surpresa que Maite e Christian estão de mãos dadas.
Victor:  Abalado. — Murmura para mim, franzindo a testa, o rosto sério. — Ele se lembra muito de sua vida com sua mãe biológica; muitas coisas que eu gostaria que ele não o fizesse. Mas isso.. — Ele para. — Espero que tenhamos ajudado. Fico feliz que ele nos chamou. Ele disse que você disse para ele fazer isso. — O olhar de Victor amolece. Eu dou de ombros e tomo um gole de champanhe apressada. — Você é muito boa para ele. Ele não ouve ninguém.
Eu franzo a testa. Eu não acho que isso é verdade. O fantasma indesejado da Troll Vadia paira na minha mente. Eu sei que Christopher conversa com Alexandra, também. Eu o ouvi. Mais uma vez eu me sinto frustrada por tentar lembrar as conversas no hospital.
Victor:  Venha sentar-se, Dul. Você parece cansada. Tenho certeza que você não estava esperando todos nós aqui esta noite.
Dulce: É ótimo ver todo mundo. — Eu sorrio. Porque é verdade, é ótimo. Eu sou apenas uma criança que se casou em uma família grande e unida e eu adoro isso. Eu me aconchego ao lado de Christopher.
Christopher:  Um gole. — Ele sussurra para mim e me tira o copo da minha mão.
Dulce: Sim, senhor. — Eu bato meus cílios, desarmando-o completamente. Ele coloca o braço em volta dos meus ombros e volta a sua conversa de beisebol com Poncho e Christian. 

Christopher:  Meus pais pensam que você é uma santa. — Murmura enquanto ele tira sua camiseta. Estou enrolada na cama assistindo o show.
Dulce: Que bom que você pensa de forma diferente. — Eu bufo.
Christopher:  Oh, eu não sei. — Ele desliza para fora da calça jeans.
Dulce: Será que eles preencheram as lacunas para você?
Christopher:  Algumas. Eu vivi com os Colliers por dois meses, enquanto mamãe e o papai esperavam a papelada. Eles já tinham sido aprovados para adoção por causa de Poncho, mas a espera era exigida por lei para ver se eu tinha algum parente vivo que quisesse me reivindicar.
Dulce: Como você se sente sobre isso? — Eu sussurro. Ele franze a testa.
Christopher:   Sobre não ter parentes vivos? Que se fodam. Se eles eram qualquer coisa como a prostituta drogada... — Ele balança a cabeça em desgosto.
Oh, Christopher! Você era uma criança e você amava sua mãe.
Ele coloca o pijama, sobe na cama e me puxa delicadamente em seus braços.
Christopher:   As coisas estão voltando. Eu me lembro da comida. Sra. Collier sabia cozinhar. E pelo menos agora sabemos por que o filho da pu/ta é tão ligado na minha família. — Ele passa a mão livre pelos cabelos. — Por/ra! — Diz ele de repente voltando-se para olhar para mim.