Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce:  Oh.
Christopher:  Sim, oh. Então, hoje eu estou gastando algum tempo de qualidade com minha esposa. — Ele estala os lábios, enquanto toma um gole de café.
Dulce:  Tempo de qualidade? — Eu não posso disfarçar a esperança na minha voz.
A Sra. Jones coloca meus ovos mexidos na frente de mim, mais uma vez falhando em esconder o seu
sorriso. Christopher sorri.
Christopher:  Tempo de qualidade. — Ele acena com a cabeça. Estou com muita fome para continuar a flertar com meu marido. — É bom ver você comer. — ele murmura. Levantando-se, se inclina e beija meus cabelos. — Vou tomar banho.
Dulce:  Hum... eu posso ir e esfregar suas costas? — Eu murmuro através de uma boca cheia de pão e ovos mexidos.
Christopher:  Não. Coma.
Saindo da mesa de café da manhã, ele puxa a camiseta sobre a cabeça, me torturando com a visão de seus ombros finamente esculpidos e costas nuas enquanto ele sai da grande sala. Eu paro de mastigar. Ele está fazendo isso de propósito. Por quê?

 Ray está de bom humor. O Sr. Rodriguez o está visitando também. Os dois estão sentados na frente da enorme televisão de tela plana no quarto de Ray. Eu suspeito que Christopher tenha algo a ver com isso. Nós os deixamos assistindo as novidades do esporte para o próximo final de semana.

Christopher está relaxado dirigindo para o norte. Ele tem estado assim desde “a conversa”. É como se um peso fosse retirado; A sombra da Sra. Robinson já não paira sobre nós, talvez porque eu decidi deixá-la ir ou porque ele deixou, eu não sei. Mas eu me sinto mais perto dele agora do que jamais estive antes. Talvez porque ele finalmente confiou em mim. Espero que ele continue a fazê-lo. E ele está aceitando mais o bebê também. Ele não saiu e comprou um berço, mas eu tenho grandes esperanças.
Eu olho para ele, babando-o enquanto ele dirige. Ele parece casual, legal... sexy com seu cabelo desgrenhado, Ray-Ban, casaco de giz, camisa branca de linho e jeans. Ele olha para mim e aperta minha perna acima do joelho, os dedos acariciando suavemente.
Christopher:  Estou feliz que você não se trocou. — Eu coloquei uma jaqueta jeans e troquei os sapatos por chinelos, mas ainda estou vestindo a saia curta. Sua mão permanece acima do meu joelho. Eu coloco minha mão sobre a dele.
Dulce:  Você vai continuar a provocar-me?
Christopher:  Talvez. — Christopher sorri.
Dulce:  Por quê?
Christopher:  Porque eu posso. — Ele sorri, mais menino que nunca.
Dulce:  Dois podem jogar nesse jogo. — Eu sussurro. Seus dedos se movem lentamente até minha coxa.
Christopher:   Mande ver, Sra. Uckermann.— Seu sorriso se amplia. Eu pego sua mão e a coloco de volta em seu joelho.
Dulce:  Bem, você pode manter suas mãos em si mesmo. — Ele sorri.
Christopher:  Como quiser Sra. Uckermann. 
Droga. Este jogo vai se voltar contra mim. 

Christopher fica na calçada da nossa casa nova. Ele para no teclado e digita um número, e os ornamentados portões de metal branco se abrem. Nós subimos ruidosamente pela trilha arborizada sob as folhas que são uma mistura de verde, amarelo e cobre polido. A grama alta no prado está virando ouro, mas ainda há algumas poucas flores amarelas espalhadas entre a grama. É um dia bonito. O sol está brilhando, e o cheiro do próximo outono se aproxima. Este é um lugar tranquilo e bonito. E pensar que nós vamos fazer o nosso lar aqui.
A trilha faz uma curva, e nossa casa fica à vista. Vários caminhões grandes, com laterais estampadas Uckermann Construction, estão estacionados na frente. A casa é decorada em andaimes, e vários operários com capacetes estão ocupados no telhado.
Christopher para ao lado do pórtico e desliga o motor. Eu posso sentir sua excitação.
Christopher:  Vamos encontrar Poncho.
Dulce:  Ele está aqui?
Christopher:  Eu espero que sim. Eu estou pagando o suficiente. — Eu dou risada, e Christopher sorri enquanto nós saímos do carro.
Poncho:  Ei, mano! — Poncho grita de algum lugar. Nós olhamos ao redor. — Aqui em cima! — Ele está em cima do telhado, acenando para baixo para nós e sorrindo de orelha a orelha. — Já estava na hora de os vermos aqui. Fique onde está. Eu descerei.
Olho para Christopher, que encolhe os ombros. Poucos minutos depois,Poncho aparece na porta da frente.
Poncho:  Ei, mano. — Ele aperta a mão de Christopher. — E como vai você, mocinha?— Ele me pega e me balança ao redor.
Dulce:  Melhor, obrigada. — Eu rio sem fôlego, minhas costelas protestando. Christopher olha severo para ele, mas Poncho ignora.
Poncho:  Vamos ir até o escritório. Você vai precisar de um desses. — Ele bate em seu capacete.