Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

  Dulce: Por favor, não quero te atrapalhar.

  Uckermann: Eu quero saber sobre você Dulce, acho que é justo. - Seus olhos estão acesos de curiosidade. Duas vezes m/erda. Onde ele quer chegar? Coloca os cotovelos nos braços da cadeira e os dedos na frente da boca. Aquela boca que me deixa tão... distraída, engulo em seco.

  Dulce: Não tem muito que saber. - digo corando.

  Uckermann: Quais seus planos para depois que se formar? - Encolho os ombros, seu interesse me desconcerta. Eu não pensei nada além dos meus testes finais.

  Dulce: Não fiz nenhum plano, Sr. Uckermann. Eu só preciso passar nos meus exames finais. - Para qual deveria estar estudando, penso. 

  Uckermann: Nós temos um excelente programa de estágio aqui. - Ele diz calmamente. Levanto minhas sobrancelhas em surpresa, ele está me oferecendo um emprego?

  Dulce: Vou pensar nisso. - murmuro, completamente confusa. - Não tenho certeza se me encaixaria aqui. - Oh não, estou pensando em voz alto outra vez.

  Uckermann:  Por que diz isso? - deita a cabeça para o lado intrigado, uma sugestão de sorriso toca seus lábios.

  Dulce: É óbvio, não? - digo e penso que eu não tenho coordenação, sou desleixada e principalmente que não sou loira.

  Uckermann:  Para mim não. - Ele murmura, seu olhar é intenso e todo o humor tinha desaparecido. Os músculos da minha barriga apertam de repente. Desvio meu olhar e olho para meus dedos. O que está acontecendo? Tenho que sair daqui, me inclino para pegar o gravador. - Você gostaria que eu mostrasse ao redor? - ele pergunta.

  Dulce: Tenho certeza que o Senhor está extremamente ocupado e eu tenho uma longa viagem.

  Uckermann: Você vai dirigindo de volta? - Ele fala surpreso, ansioso até. Ele olha para fora da janela que mostra a chuva que começava a cair. - Bem, é melhor você dirigir com cuidado. - Seu tom é severo, autoritário e por que ele deveria mesmo se importar? - Conseguiu tudo que precisa? - Adicionou.

  Dulce: Sim senhor. - respondo enquanto guardo o gravador, seus olhos se estreitam como se estivesse pensando. - Obrigada pela entrevista, Sr. Uckermann.

  Uckermann: O prazer é todo meu. - Ele diz, educado como sempre. Quando levanto, ele também levanta e estende sua mão. - Até a próxima, Senhorita Saviñón. - Isso soa como um desafio ou ameaça, não estou certa de qual. Minha testa se enruga, será que vamos nos encontrar de novo? Aperto sua mão e me assusto com a nova corrente entre nós. Deve ser meus nervos.

  Dulce: Sr.Uckermann. - Me despeço dele com um movimento de cabeça. Ele se dirige a porta com graça e agilidade e a abre totalmente.

  Uckermann: Só estou assegurando que você passe pela porta, Senhorita Saviñón. - Ele me dá um pequeno sorriso. Claro que está se referindo minha elegante entrada mais cedo. Coro imediatamente.

  Dulce: Muito amável de sua parte, Sr. Uckermann. - lhe digo bruscamente, seu sorriso se alarga. Estou feliz que me ache divertida penso furiosamente, caminhando até o hall de entrada. Fico surpresa quando ele me segue, as loiras me olham igualmente surpresas.

  Uckermann: Você tem casaco? - me pergunta

  Dulce: Sim. - Olivia mais uma vez salta e pega minha jaqueta, que Uckermann tira dela antes que ela possa me entregar. Ele a segura e me sinto ridiculamente tímida e coloco nos ombros. Ele coloca suas mãos em meus ombros e ofego com o contato. Se ele notou minha reação, não demonstra. Seu longo dedo pressiona o botão do elevador e nós permanecemos esperando, eu sem jeito e ele sereno e frio. Quando as portas se abrem, me apresso desesperada para escapar, preciso realmente sair daqui. Quando me viro para olhar, ele está debruçado contra a entrada ao lado do elevador com uma mão na parede, estava realmente muito bonito. Seus olhos flamejantes me olhavam, me desconcertando.

   Uckermann: Dulce Maria. - ele diz como despedida.

   Dulce: Christopher. - eu respondo, e pela misericórdia as portas se fecham.