Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Faço uma pausa fora da porta do quarto de Ted e ouço, enquanto Christopher lê para Ted.  Quando dou uma espiada, Teddy está dormindo, enquanto Christopher continua a ler. Olha para cima, quando abro a porta e fecha o livro. Ele põe o dedo nos lábios e liga o monitor de bebê ao lado do berço de Ted. Ele ajusta a roupa de cama de Ted, acaricia sua bochecha, depois se endireita, e sai na ponta dos pés para mim, sem fazer um som. É difícil não rir com ele.
Fora no corredor, Christopher me puxa para seu abraço.
Christopher:  Deus, eu o amo, mas é ótimo quando está dormindo. — Ele murmura contra meus lábios.
Dulce:  Eu não poderia concordar mais com você. — Ele olha para mim, os olhos suaves.
Christopher:  Mal posso acreditar que ele está conosco há dois anos.
Dulce:  Eu sei. — Eu o beijo, e por um momento, sou transportada de volta ao nascimento de Teddy: a cesariana de emergência, a ansiedade paralisante de Christopher, a calma absurda da Dra. Greene, quando meu Pequeno Pontinho estava em perigo. Tremo por dentro com a memória.

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Dra. Greene:  Sra. Uckermann, você está em trabalho de parto por quinze horas agora. Suas contrações abrandaram, apesar da oxitocina. Precisamos fazer uma Cesariana,  o bebê está em perigo. — A Dra. Greene é inflexível.
Christopher:  Sobre a por/ra do tempo! — Christopher rosna para ela. A Dra. Greene ignora-o.
Dulce:  Christopher, quieto. — Aperto sua mão. Minha voz é baixa e fraca, e tudo está distorcido, as paredes, as máquinas, as pessoas vestidas de verde... Eu só quero dormir. Mas tenho algo importante para fazer primeiro... Ah, sim. — Quero empurrá-lo para fora eu mesma.
Dra. Greene:  Sra. Uckermann, por favor. A cesárea.
Christopher:  Por favor, Dul. — Christopher apela.
Dulce:  Posso dormir em seguida?
Christopher:  Sim, bebê, sim. — Ele quase soluça, e Christopher beija minha testa.
Dulce:  Eu quero ver meu Pequeno Blip.
Christopher: Você vai.
Dulce:  Tudo bem. — Eu sussurro.
Dra. Greene:  Finalmente. —  Dra. Greene resmunga. — Enfermeira, a anestesista. Prepare o Dr. Miller para uma cesariana. Vamos remover a Sra. Uckermann para o centro cirúrgico.
Christopher: Remover? — Christopher e eu falamos ao mesmo tempo.
Dra. Greene:  Sim. Agora.
E de repente estamos nos movendo de forma rápida, as luzes do teto borradas em uma tira longa e brilhante, enquanto estou sendo levada por todo o corredor.
Dra. Greene:  Sr. Uckermann, você precisa mudar de roupas.
Christopher: O quê?
Dra. Greene:  Agora, Sr. Uckermann. —  Ele aperta minha mão e me solta.
Dulce:  Christopher. — Eu chamo, o pânico configurado. Entramos através de outro conjunto de portas, e em nenhum momento a enfermeira monta uma tela em meu peito. A porta se abre e fecha, e há muitas pessoas na sala. Isto é tão barulhento... quero ir para casa. — Christopher? — Busco os rostos na sala por meu marido.
Dra. Greene:  Ele vai estar com você em um momento, Sra. Uckermann. — Um momento depois, ele está ao meu lado, com um uniforme azul, e eu procuro sua mão.
Dulce:  Estou assustada. — Sussurro.
Christopher: Não, querida, não. Estou aqui. Não se assuste. Não a minha forte Dul. — Ele beija minha testa, e posso dizer pelo tom da sua voz que algo está errado.
Dulce:  O que é?
Christopher: O quê?
Dulce:  O que há de errado?
Christopher: Não há nada de errado. Tudo está bem. Bebê, você está apenas exausta. — Seus olhos ardem com medo.
Dra. Greene:   Sra. Uckermann, o anestesista está aqui. Ele vai aplicar a sua peridural, e então podemos prosseguir.
— Ela está tendo outra contração. —  Tudo aperta como uma banda de aço em volta da minha barriga.
Merda! Eu esmago a mão de Christopher enquanto seguro-a. Isso que é cansativo, suportar esta dor. Estou tão cansada. Posso sentir a extensão do líquido entorpecente... espalhar-se para baixo. Concentro-me no rosto de Christopher. No sulco entre as suas sobrancelhas. Ele está tenso. Está preocupado. Por que ele está preocupado?
Dra. Greene:   Você pode sentir isto, Sra. Uckermann? — A voz amortecedora da Dra. Greene está vindo de trás da cortina.
Dulce:  Sentir o quê?
Dra. Greene:  Você não pode sentir isto.
Dulce:  Não.
Dra. Greene:   Ótimo. Dr. Miller, continue.
Christopher: Você está indo bem, Dul. — Christopher está pálido. Há suor em sua testa. Ele está com medo. Não tenha medo, Christopher. Não tenha medo.
Dulce:  Eu te amo. — Sussurro.