Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Esse material é de registro público, Srta. Saviñón. — Minha voz é fria como aço. Ela deveria saber esta merda. Agora parece arrependida. Bem.
Dulce:   Você teve que sacrificar uma vida familiar por seu trabalho.
Christopher:  Isso não é uma pergunta — Cuspo. Ruboriza-se de novo e morde esse maldito lábio. Mas tem a graça de desculpar-se.
Dulce:  Você teve que sacrificar uma vida em família por seu trabalho? —  O que eu quero com uma família de merda?
Christopher:  Eu tenho uma família. Eu tenho um irmão e uma irmã e pais amorosos. Eu não estou interessado em estender minha família, além disto.
Dulce:  Você é gay, Sr. Uckermann?
Que merda! Não posso acreditar que ela disse isso em voz alta! A pergunta não pronunciada que minha própria família não se atreve a perguntar, para mim muito menos. Como ela se atreve! Tenho que lutar com o impulso de arrastá-la de seu assento, incliná-la sobre meu joelho e açoitá- la até tirar toda a merda dela; logo fodê-la sobre meu escritório com suas mãos atadas fortemente atrás de suas costas. Isso responderia sua pergunta. O quão frustrante é esta mulher? Tomo uma respiração profunda e tranquilizadora. Para meu prazer vingativo, ela parece extremamente envergonhada por sua própria pergunta.
Christopher:  Não, Dulce, não o sou. — Levanto minhas sobrancelhas, mas mantenho minha expressão impassível. Dulce. É um nome encantador. Eu gosto da forma em que minha língua o envolve.
Dulce:  Eu peço desculpas. Isto está hum… escrito aqui. — Nervosa, coloca seu cabelo atrás de sua orelha. Não conhece suas próprias perguntas. Talvez não sejam dela. Pergunto-lhe e fica pálida. Merda, ela é realmente atraente, em uma forma discreta. Inclusive chegaria a dizer que é formosa. — Éee… não. Annie, a Srta. Portilla, ela compilou as perguntas.
Christopher:  São colegas do jornal estudantil?
Dulce:  Não, é minha companheira de quarto. — Não é assombroso que esteja em todas as partes. Arranho meu queixo, debatendo se lhe dou um mau momento.
Christopher:  Você se voluntariou para fazer esta entrevista? — Pergunto e sou recompensado com seu olhar submisso: olhos grandes, nervosos por minha reação. Eu gosto do efeito que tenho nela.
Dulce:  Eu fui sorteada. Ela não está bem. — Diz brandamente.
Christopher:  Isso explica muitas coisas. — Há uma batida na porta e aparece Andrea.
Andrea: Sr. Uckermann, perdoe-me por interromper, mas sua próxima reunião será em dois minutos.
Christopher:  Nós não terminamos aqui, Andrea. Por favor, cancele minha próxima reunião. —  Andrea assente, me olhando boquiaberta. Olho-a. Fora! Agora! Estou ocupado com a pequena Senhorita Saviñón aqui. Andrea se ruboriza, mas se recupera logo.
Andrea:  Muito bem, Sr. Uckermann. — Diz, e girando sobre seus pés, deixa-nos. Volto minha atenção de novo para a intrigante e frustrante criatura em meu sofá.
Christopher:  Onde estávamos Senhorita Saviñón?
Dulce:  Por favor, não gostaria de atrapalhar suas obrigações. — OH não, bebê. É meu turno agora. Quero saber se há algum segredo que eu possa descobrir por trás desses olhos formosos.
Christopher:  Quero saber sobre você. Eu acho que isto é justo. — Enquanto me inclino para trás e pressiono meus dedos contra meus lábios, seus olhos se movem rápido para minha boca e traga. OH, sim... o efeito comum. E é tão gratificante saber que não é completamente inconsciente a meus encantos.
Dulce:  Não há muito que saber. — Diz, retornando seu rubor. Estou intimidando-a. Ótimo.
Christopher:  Quais são seus planos depois que você se formar? — Ela se encolhe.
Dulce:  Não fiz nenhum plano, Sr. Uckermann. Só preciso passar em meus exames finais.
Christopher:  Nós temos um excelente programa de estágio aqui. — Por/ra. Por que disse isso? Estou rompendo minha regra de ouro: jamais fazer sexo com minhas funcionárias. Mas Uckermann, não está fodendo essa garota. Ela parece surpreendida e seus dentes se afundam de novo em seu lábio. Por que isso é tão excitante?
Dulce:  Oh. Eu vou pensar nisto. — Eesmunga. Depois, em um último momento diz: — Ainda que eu não tenha certeza se me encaixaria aqui.
Por que diabos não? O que está mal com minha companhia?
Christopher:  Por que diz isso? — Pergunto.
Dulce:  É óbvio, não é?
Christopher:  Não para mim. — Sua resposta me confunde. Ela está nervosa de novo quando se estira pelo mini gravador. Merda. Está indo. Mentalmente, percorro meus horários para essa tarde... não há nada que me entretenha. — Você gostaria que eu mostrasse ao redor?
Dulce:  Eu estou certa que você está extremamente ocupado, Sr. Uckermann, e eu tenho uma longa viagem.
Christopher:  Você vai dirigindo de volta para a WSU em Vancouver? — Olho através da janela. Esse tipo de viagem é um inferno e está chovendo, mas não posso proibi-la. O pensamento me irrita. — Bem, é melhor você dirigir com cuidado. — Minha voz é mais severa do que me proponho. Ela guarda o mini gravador. Ela quer sair de meu escritório e, por alguma razão que não posso explicar, não quero que vá. — Você conseguiu tudo o que precisa? — Adiciono em um claro intento de prolongar sua estadia.
Dulce:  Sim, senhor. — Diz lentamente. Sua resposta me deixa aniquilado, a forma em que soam essas palavras, saindo dessa boca inteligente, e brevemente imagino a essa boca a minha disposição e me chamando. — Obrigada pela entrevista, Sr. Uckermann.