Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Christopher:  Você era Escoteira?
Dulce:  Só organizada, as atividades em grupo não são realmente minha praia, Sr. Uckermann.
Christopher:  E qual é a tua praia, Dulce? — Apanho seu olhar, e suas íris se dilatam enquanto olho-a fixamente. Sim!
Dulce:  Livros. — Sussurra.
Christopher:  Que tipo de livros?
Dulce:  Oh, você sabe. O habitual. Os clássicos. Literatura britânica, principalmente. — Literatura britânica? Brontë e Austen, com certeza. Todas essas classes românticas de corações e flores. Por/ra. Isso não é bom.  — Você precisa de alguma outra coisa?
Christopher:  Eu não sei. O que mais me recomendaria? — Quero ver sua reação.
Dulce:  Para um trabalho manual? — Pergunta, surpreendida. Quero rir, dar uma gargalhada. Oh, bebê. Aceno a cabeça, sufocando minha diversão. Seus olhos passam por meu corpo e fico tenso. Está me revisando! Por/ra. — Macacões. — Espeta. É a coisa mais inesperada que ouvi sua doce e inteligente boca desde a pergunta de "é você gay". — Você não quer estragar sua roupa. Faz gestos para meus jeans, envergonhada uma vez mais. Não posso resistir.
Christopher:  Eu sempre posso lavá-las.
Dulce:  Hum. — Ruboriza-se e olha para o piso.
Christopher:  Eu vou levar alguns macacões. Deus me livre de arruinar qualquer roupa. — Murmuro para tirá-la de sua miséria. Sem uma palavra, volta e anda com brio pelo corredor, e uma vez mais a sigo em seu tentador caminhar.
Dulce:  Você precisa de mais alguma outra coisa? — Diz sem fôlego, me passando um par de macacões azuis. Está mortificada, seus olhos ainda baixo, o rosto ruborizado. Cristo, ela me faz coisas.
Christopher:  Como está indo o artigo? — Pergunto com a esperança de que relaxe um pouco. Levanta o olhar e me dá um breve sorriso de alívio. Finalmente.
Dulce:  Eu não estou escrevendo-o, Annie está. A Srta Portilla. Minha companheira de quarto, ela é a escritora. Ela está muito feliz com isto. Ela é a editora da revista, e ficou devastada por não poder fazer a entrevista pessoalmente. — Foi a frase mais larga que me dirigiu desde que nos vimos a primeira vez, e está falando de alguém mais, não de si mesmo. Interessante. Antes que possa comentar, ela acrescenta: — Sua única preocupação é que ela não tem nenhuma fotografia original sua. — A tenaz Senhorita Portilla quer fotografias. Coisas de publicidade, hein? Posso fazer isto. Permitiria-me passar mais tempo com a deliciosa Senhorita Saviñón.
Christopher:  Que tipo de fotografia ela quer? — Ela me olhe por um momento, logo sacode a cabeça. — Bem, estou por perto. Amanhã talvez... — Posso ficar no Portland. Trabalhar de um hotel. Um quarto no Heathman, talvez. Necessitarei que Taylor me traga o computador e um pouco de roupa. Ou Poncho... a menos que esteja viajando, que é seu passatempo usual no fim de semana.
Dulce:  Você estaria disposto a participar de uma sessão de fotos? — Ela não pode conter sua surpresa. Dou-lhe um breve assentimento. Estaria surpreendida do que faria para passar mais tempo contigo, Senhorita Saviñón... de fato, também o estou. — Annie ficará encantada se nós pudermos achar um fotógrafo. — Sorri e seu rosto se ilumina como um amanhecer de verão. Cristo é impressionante.
Christopher:  Avise-me sobre amanhã. — Tiro um cartão de minha carteira. — Meu cartão. Tem meu número do celular nele. Você precisa chamar antes das dez da manhã. — E se não o faz, dirigir-me-ei de volta a Seattle e esquecerei tudo sobre esta estúpida aventura. O pensamento me deprime.
Dulce:  Ok. — Continuo sorrindo.
— Dul! — Ambos damos a volta quando um jovem homem, casual, mas caramente vestido aparece ao final do corredor. Ele é todo sorrisos para a Senhorita Saviñón. Quem demônios é este babaca?
Dulce:  Ah, com licença por um momento, Sr. Uckermann. — Caminha para ele e o maldito a engole em um abraço de gorila. Meu sangue se esfria. É uma resposta primitiva. Tire suas malditas garras dela. Empunho minhas mãos e sou ligeiramente acalmado, quando vejo que ela não faz nenhum movimento para lhe devolver o abraço. Caem em uma conversação sussurrada. Merda, talvez os dados do Welch esteja errados. Talvez este tipo seja seu namorado. Parece da idade adequada, e não pode afastar seus ambiciosos olhos dela. Sustenta-a por um momento à altura do braço, examinando-a, logo separa com seu braço descansando tranquilamente sobre seu ombro. É um gesto aparentemente casual, mas sei que está tomando partido e me dizendo que retroceda. Ela parece envergonhada, movendo-se de um pé a outro.
Merda. Deveria ir. Logo lhe diz algo e se move para fora de seu alcance, tocando seu braço, não sua mão. Está claro que não são próximos. Bem.
Dulce:  Ah... Paul, este é Christopher. Sr. Uckermann, este é Paul Clayton. Seu irmão é o dono da loja. Ela me dá um estranho olhar que não entendo e continua: — Conheço Paul desde que trabalho aqui, embora não nos vemos com tanta frequência. Voltou de Princeton, onde estuda administração de empresas. — O irmão do chefe, não um namorado. A quantidade de alívio que sinto é inesperada, e isso me faz franzir o cenho. Esta mulher de verdade se colocou sob minha pele.
Christopher:  Sr. Clayton. — Meu tom é deliberadamente cortante.
Paul:  Sr. Uckermann. — Aperta minha mão ligeiramente. Condenado idiota. — Espera... não é o Christopher Uckermann? Da Uckermann Enterprises Holdings? — Em um batimento de coração o vejo trocar de territorial a servil. Sim, esse sou eu, babaca. — Uau... há algo que possa lhe oferecer?
Christopher:  Dulce está me ajudado, Sr. Clayton. Ela tem sido muito atenciosa. — Agora, foda-se.
Paul:  Legal. — Diz com fervuras respeitosa, seus olhos amplos. — Vejo-te logo, Dul.