Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Agarro sua mão, levanto e paro ao seu lado. Solta minha mão, põe no braço, cruzamos o bar e subimos uma grande escada. E um rapaz com uniforme do Heathman se aproxima de nós.

– Senhor Uckermann, por aqui, por favor.

  Nós o seguimos por uma luxuosa sala de sofás, até um refeitório privado, com uma mesa. Sob um candelabro cintilante, há taças de cristal, talheres de prata e  um rosa branca. O garçom puxa a cadeira e me sento, coloco o guardanapo no colo. Christopher se senta em frente a mim, e fico olhando para ele.

Uckermann: Não morda o lábio. – Ele sussurra. Eu franzo o cenho, nem tinha me dado conta que estava fazendo isso. – Já pedi a comida, espero que não se importe. – Na verdade é um alívio, não sei se posso tomar mais decisões.

Dulce: Não, está tudo bem.

Uckermann: Gosto de saber que pode ser dócil. Agora, onde estávamos?

Dulce: No x da questão. – Tomo outro gole de vinho. Ele entende de vinhos, e me lembro do último gole que me ofereceu em minha cama. O pensamento me faz corar.

Uckermann: Sim, suas objeções. – Põe a mão no bolso interno da jaqueta e tira uma folha de papel. Meu email. – Cláusula 2, de acordo. É em benefício dos dois, voltarei a redigi-lo. – Droga, vai passar por todos os pontos, não me sinto tão valente estando frente a frente com ele. Ele parece tão sério, e tomo outro gole de vinho. – Minha vida sexual. Bem, todas as minhas companheiras anteriores fizeram análise de sangue, e eu faço exames a cada seis meses, de todos estes riscos que existam. Meu últimos exames estavam perfeitos. Nunca usei droga. Na realidade, sou totalmente contra as drogas e minha empresa leva uma política antidrogas muito a sério. Insisto em que se façam exames aleatórios e de surpresa nos meus empregados para detectar qualquer possível consumo de drogas. – Uau, a obsessão controladora leva à loucura. Eu o encaro perplexa. – Nunca fiz uma transfusão. Isso responde sua pergunta? – Concordo impassível. – Seu seguinte ponto eu já comentei antes. Você pode sair a qualquer momento, Dulce. Não vou te impedir, mas se for... acaba tudo. Quero que saiba.

Dulce: Ok. – Respondo em voz baixa. Se eu for, acabou. A ideia me dói. O garçom chega com o primeiro prato, caramba como vou comer?

Uckermann: Espero que você goste das ostras. – Diz em tom amável.

Dulce: Nunca as provei.

Uckermann: Sério? Bem, pegue uma. A única coisa que tem que fazer é colocar isso na boca e engolir. Acredito que conseguirá. – Ele me olha e sei do que está se referindo. Fico vermelha como um tomate. Sorrindo me diz que devo espremer suco de limão em uma ostra e colocá-la na boca. – Hum, deliciosa. Tem sabor de mar. – Ele diz sorrindo. – Vamos. – Me encoraja.

Dulce: Não tenho que mastigar?

Uckermann: Não, Dulce. – Seus olhos brilham divertidos. Eu aperto os lábios, e sua expressão muda. Ele me olha muito sério, estico o braço e pego a primeira ostra. Ok, isto não vai sair bem. Jogo o limão e coloco na boca, ela desliza por minha garganta e lambo os lábios, ele me olha fixamente. – É bom?

Dulce: Comerei outra e te responderei.

Uckermann: Boa garota. – Diz orgulhoso.

Dulce: Você pediu ostras de propósito? Não dizem que são afrodisíacas?

Uckermann: Não, é só o primeiro prato do menu. Não preciso de afrodisíacos contigo. Acredito que sabe disso, e acredito que é assim contigo também. – Diz tranquilamente. – Onde estávamos? – Ele olha meu email e pego outra ostra. Acontece o mesmo com ele. Eu o afeto, uau. – Me obedecer em tudo. Sim, quero que faça. Preciso que faça isso. Considera um papel difícil Dulce?

Dulce:  Mas me preocupa que me faça mal.

Uckermann: Que te faça mal como?

Dulce: Fisicamente. – E emocionalmente.

Uckermann: De verdade acredita que te faria mal? Que passaria os limites, ao ponto de não poder aguentar?