Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

   Christopher estava de pé em frente a mim segurando um chicote de couro trançado. Ele usa apenas um jeans velho, desbotado e rasgado. Bate o chicote lentamente em sua palma sem deixar de me olhar, está sorrindo triunfante. Eu não posso me mover, estou nua e algemada, de braços abertos em uma grande cama. Avançando, ele arrasta a ponta do chicote por minha testa e pelo comprimento do meu nariz, então pude cheirar o couro, depois sobre os meus lábios entreabertos, estou ofegante. Ele empurra a ponta em minha boca assim eu posso saborear o couro liso.

Uckermann: Ch/upe isso. – Manda, com uma voz suave. Minha boca fecha acima da ponta. – Já chega.

   Estou com dificuldades para respirar, enquanto ele arrasta o chicote de minha boca, trilhando o caminho por meu queixo, pescoço e para minha garganta. Ele gira o chicote lentamente, e seguida continua a arrastar a ponta do chicote para baixo, entre meus seios, até meu umbigo. Eu ofegante, puxando meus pulsos e tornozelos, ele roda a ponta ao redor do meu umbigo e continua a arrastar para baixo. Passa por meus pelos pubianos e para meu clitóris, ele saco o chicote e bate com força em meu clitóris e eu g/ozo, gritando.

Acordo rapidamente, com a respiração ofegante, coberta de suor e sentindo os tremores secundários de meu orgasmo. Mas que inferno, o que acabou de acontecer? Me sento chocada.. uau. Olho para o relógio e são oito horas, não sabia que podia sonhar com sexo. Talvez foi a pesquisa se manifestando, não sabia que podia ter orgasmo em meu sono. Annie está na cozinha, quando entro cambaleando.

Anahi: Dul, você está bem? Parece estranha. Esta jaqueta é do Christopher?

Dulce: Estou bem. – Maldição, devia ter me olhado no espelho. Ainda estou me recuperando do evento matutino. – Sim, a jaqueta é do Christopher. – Ela franze a testa.

Anahi: Você dormiu?

Dulce: Não muito. – Vou até a chaleira, preciso de chá.

Anahi: Como foi o jantar? – Lá vamos nós.

Dulce: Nós comemos ostras, depois bacalhau.

Anahi: Ugh... odeio ostras, eu não quero saber da comida. Como estava Christopher? Sobre o que você conversaram?

Dulce: Ele foi atencioso. – Eu pauso. 

   O que posso dizer? Que ele é HIV negativo, ele estava limpo, que estava encenando pesadamente querendo que eu obedeça a todos os seus comandos, que ele machucou alguém uma vez ao amarrá-la no teto de seu quarto, que ele quis me foder na sala de jantar privada. Isso seria um bom resumo? Tento desesperadamente me lembrar de algo que possa discutir com Annie.

Dulce: Ah Annie, conversamos sobre muitas coisas. Você sabe, o quanto ele é exigente com a comida. Ele gostou de seu vestido. – A água da chaleira ferveu, então faço um chá. – Você quer chá? Quer que eu ouça o seu discurso para hoje?

Anahi: Sim, por favor. Eu trabalhei nele ontem a noite, vou buscá-lo. E sim, eu adoraria um chá. – Annie corre para fora da cozinha. 

   Coro ao lembrar do meu sonho, o que foi aquilo? Estou tão confusa, a ideia de Christopher de uma relação é mais como uma oferta de trabalho. Se eu disser a ele que quero algo a mais, ele pode dizer não... e eu poderia arriscar e aceitar o que ele ofereceu. E isto que me interessa, porque não quero perdê-lo. Mas não estou certa de que tenha estômago para ser sua submissa. No fundo, chicotes me pertubam. Sou uma covarde física, e evito a dor. Penso no meu sonho, será que seria assim? Annie volta com seu notebook e me concentro em seu discurso.