Fanfic:  A escrava | Tema: vondy

Dulce: Não. – Ele me olha interrogativamente.

Uckermann: Mais tarde. – Ele diz, acho que estou interrompendo a fila.

   Eu volto para minha cadeira. Emails? Ele deve ter enviado outro. A cerimônia demora mais uma hora para terminar e finalmente, o Reitor libera os membros do corpo docente para fora do palco e para um aplauso ainda mais empolgante, para Christopher e Annie. Ele não olha para mim, mesmo que eu esteja disposta a fazê-lo. Então permaneço e espero por nossa fila e Annie me chama. 

Anahi: Christopher quer conversar com você. – Ela grita detrás do palco. As duas meninas que estão agora de pé ao meu lado, viram-se para mim. – Ele me mandou aqui.

Dulce: Seu discurso foi ótimo, Annie.

Anahi: Foi, não é? – Disse orgulhosa. – Você vai? Ele pode ser muito insistente. – Ela rolou os olhos e eu sorrio.

Dulce: Você não tem ideia de como. Eu não posso deixar Ray muito tempo. – Olho para Ray e levanto meus dedos para indicar cinco minutos. Ele concorda e sigo Annie pelo corredor atrás do palco. Christopher estava conversando com o Reitor e dois professores e ele olhou para cima quando me viu.

Uckermann: Com licença cavalheiros. – Eu o ouço murmurar. Ele vem na minha direção e sorri brevemente para Annie. – Obrigado. – Ele diz e antes que possa responder, me toma pelo cotovelo e me guia para o que parece ser uma sala de armários masculinos. Ele verifica se está vazio e então fecha a porta. Caramba, o que ele tem em mente? Pisco várias vezes quando ele se volta para mim. – Por que você não mandou um email para mim? Ou mandou uma mensagem de volta? – Ele olha, estou confusa.

Dulce: Eu não olhei para meu computador hoje, ou meu telefone. – Droga, ele tem tentado me ligar? Eu tento minha técnica de distração. – Você fez um grande discurso.

Uckermann: Obrigado.

Dulce: Explique seus assuntos de comida para mim. – Ele passa uma mão pelo cabelo, irritado.

Uckermann: Dulce, não quero falar sobre isso agora. – Ele fecha os olhos, parecendo aflito. – Eu fiquei preocupado com você.

Dulce: Preocupado, por quê?

Uckermann: Porque você foi para casa naquela armadilha que você chama de carro.

Dulce: O que? Não é uma armadilha. É bom. José faz a manutenção regularmente para mim.

Uckermann:  José, o fotógrafo? – Os olhos estão apertados e seu rosto congelado. Merda.

Dulce: Sim, o fusca era da minha mãe.

Uckermann: Sim, provalmente de sua avó também. Não é seguro.

Dulce: Eu o dirijo por mais de três anos. Eu sinto muito que você esteja preocupado. Por que você me chamou? – Puxa, ele está irritado.

Uckermann: Dulce, eu preciso de uma resposta sua. Esta espera está me deixando louco.

Dulce: Christopher, eu... olhe, eu deixei meu padrasto sozinho.

Uckermann: Amanhã. Eu quero uma resposta, amanhã.

Dulce: Certo. Amanhã, eu direi a você então. – Seus ombros relaxam.

Uckermann: Você vai ficar para beber?

Dulce: Eu não sei o que Ray quer fazer.

Uckermann: Seu padrasto? Eu gostaria de conhecê-lo.

Dulce: Eu não tenho certeza se é uma boa ideia. – Christopher destranca a porta e sua boca fez uma linha horrenda.

Uckermann: Você tem vergonha de mim?

Dulce: Não! – Foi minha vez de soar irritada. – Apresentar você para meu pai como o que? “Este é o homem que tirou minha virgindade e quer que nós comecemos uma relação sadomasoquista.” – Christopher levantou os olhos para mim, então seus lábios estremeceram em um sorriso. E apesar de eu estar louca por ele, me rosto corresponde ao sorriso.

Uckermann: Só diga a ele que eu sou seu amigo, Dulce.