Fanfic: Cilada!!!!! | Tema: web novela

Roger e Michele estavam em algum canto da boate, sentados no sofá trocando beijos quentes já havia quase uma hora. Por algumas vezes, a ruiva se empolgava no amasso e durante o beijo, acabava se sentando no colo de Roger, o deixando excitado. Quando se dava conta do local em que estavam, o garoto tratava de acalmá-la, encerrando os beijos com selinhos.

–– acho melhor eu ir te deixar em casa –– Roger disse arfando e acariciando o rosto da ruiva.
–– já pra casa? –– ela fez bico e lhe selou os lábios.
–– é, já são quase quatro horas da manhã, ruiva –– ele falou observando em seu relógio.
–– poxa, achei que eu iria poder dormir na tua casa –– ela disse manhosa enquanto passava os braços em torno do pescoço dele.
–– dormir lá? –– ele apertou os lábios –– melhor não, amorzinho... –– disse cauteloso.
–– posso saber por quê? –– Michele arqueou as sobrancelhas.
–– por que eu não vou apenas conseguir dormir contigo... –– ele revirou os olhos como se aquilo fosse obvio.
–– hum... –– ela murmurou sem acreditar nele e desviou o olhar para a pista de dança.

–– sério, Mi –– Roger disse segurando em seu rosto, fazendo-a olhá-lo.
–– ok, to falando algo? –– disse emburrada.
–– ta certo... –– ele sorriu e balançou a cabeça negativamente –– se quiser dormir lá, tudo bem, mas pode me fazer o favor de não provocar? –– ele pediu fazendo cara de dó.
–– eu não te provoco! –– ela disse indignada.
–– claro que provoca, Michele –– Roger disse incrédulo da cara de pau dela e riu.
–– quando eu faço isso? –– ela perguntou empinando o nariz.
–– por exemplo, agora? –– falou irônico –– você ta sentada no meu colo, me beijando, passando a mão na minha barriga, se esfregando em mim... –– Roger falou indignado –– assim eu fico doido, né?
–– e quando você vai acabar com esse negocio de não fazermos sexo? –– Michele perguntou impaciente.
–– quando você confiar em mim plenamente –– ele falou sério.
–– então você quer dizer que isso só depende de mim? –– ela perguntou entortando os lábios e ele assentiu.

–– mas eu quero que você seja sincera –– Roger suspirou e tombou a cabeça para o lado enquanto lhe encarava –– não quero que você finja que confia em mim, só pra poder me levar pra cama... –– falou sério, mas a ruiva acabou rindo.
–– eu só quero te usar, né? –– ela falou se divertindo.
–– apenas usar meu corpo –– ele assentiu ainda sério enquanto ela se levantava do seu colo.
–– e você nem gosta disso, né? –– Michele fez bico e ele negou com a cabeça de forma manhosa –– mas é cínico! –– ela riu.
–– falando sério –– ele suspirou –– não quero você pensando que só quero isso com você e nem que se não transar comigo, eu vá procurar outras –– Roger falou ficando sério.
–– eu não acho isso... –– ela disse receosa e ele sorriu fraco, como se não acreditasse nela –– não agora, mas antes achava –– ela assentiu mais sincera.
–– ruiva, você me conhece muito bem –– Roger falava sério quando ela parou em sua frente, dando as mãos para ele –– sabe que se estou abrindo mão da minha vida pra ficar contigo, é porque eu gosto de ti...

–– é –– Michele sorriu de lado e assentiu –– você nunca que ficaria uma noite inteira comigo na boate... 
–– entende que eu quero ficar apenas contigo? –– ele perguntou arqueando as sobrancelhas –– e de uma maneira séria, que não te faça sofrer... –– ele falou ainda mais sincero.
–– to entendo isso sim –– ela sorriu mais convicta agora –– e prometo que vou pensar direitinho em relação a confiança e te digo quando me sentir segura –– ela soltou uma de suas mãos e levou até o rosto dele, acariciando a bochecha. Roger sorriu e deu um suspiro aliviado –– vamos agora?
–– acho que devo esperar um pouco... –– Ele franziu o nariz em uma careta e viu a ruiva olhar para suas calças –– culpa sua –– fez bico.
–– minha nada! –– ela exclamou dando de ombros.
–– quem mandar ser gostosa... –– ele falou manhoso e se levantou, agarrando-a pela cintura –– minha gostosa... –– sussurrou com a boca colada na dela.
–– só tua? –– ela mordeu o lábio, escondendo um sorriso.

–– espero que seja só minha mesmo –– ele falou lhe encarando e selou seus lábios.
–– para de provocar também... –– choramingou quando ele lhe imprensou na parede, lhe beijando.
–– estou apenas te beijando –– Roger falou rindo do drama dela, selando os lábios.
–– mas ele ai embaixo fica me provocando –– Michele disse emburrada, fazendo-o rir.
–– vamos tentar sair daqui então... –– ele disse ainda rindo.

Os dois saíram abraçados da boate, a fim de esconder a excitação do garoto e até chegar ao estacionamento não tiveram problemas com isso. Assim que adentraram o carro, o celular de Roger começou a tocar. Ele franziu a testa ao ver o numero e mesmo hesitante, resolveu atender. Falou algumas poucas palavras e quando desligou, discou alguns números, em silêncio.
–– o que foi, Roger? –– Michele perguntou assustada.
–– um amigo nosso ta procurando urgente pelo Tuti e não o encontra –– ele falou ainda mexendo no aparelho.

–– será que ele não ta com alguma garota por ai? –– ela perguntou arqueando as sobrancelhas –– difícil imaginar o Tuti terminando a noite sozinho –– disse irônica –– se namorando a Bah era assim, imagine solteiro...
–– ele não ta com a tua prima? –– Roger perguntou se lembrando desse fato.
–– se estiver, estão na boate –– ela deu de ombros –– Melissa não sairia com ele daí...
–– liga pra ela, por favor –– ele pediu apertando os lábios –– é urgente mesmo.
–– tudo bem... –– ela assentiu –– mas é algo sério? To ficando preocupada –– ela franziu a testa.
–– é coisa do trabalho –– ele desconversou –– da boate...
–– hum... –– a ruiva murmurou e discou o numero da prima, que não atendeu –– ela não atende... –– disse fitando o garoto.
–– se importa se eu der uma passada na casa dele? –– Roger perguntou a ela que deu de ombros –– é rápido.

–– sem problemas –– Michele assentiu –– mas e se ele tiver dormindo?
–– eu tenho a chave do apto dele –– o garoto respondeu e Michele revirou os olhos.
–– até sei por quê... –– disse se referindo às mulheres que ele levava pra lá.
–– isso é passado, ruiva... –– ele a advertiu.
–– tudo bem –– ela suspirou e encostou sua cabeça no assento do banco.

Durante o trajeto os dois foram em silencio. Melissa tentava ligar para o celular da prima, mas depois de várias tentativas, mandou mensagem para Ronald perguntando pela irmã. “Sabe da Mel?”. Em poucos minutos o loiro respondeu. “Dei uma procurada na boate e não a encontrei. Por quê? Cadê ela?” 
–– o Ronald não sabe da Melissa também... –– Michele disse preocupada.
–– o carro dele ta aí –– Roger franziu a testa quando viu seu carro na garagem do prédio –– vou subir lá e qualquer coisa te ligo, ta? –– disse ao estacionar.

O moreno desceu do carro e pegou o elevador até o terceiro andar do pequeno condomínio que Artur morava. Ao rodar a maçaneta do apto, percebeu algumas luzes ligadas. Adentrou, olhando tudo em volta e notou também que a luz do quarto estava acesa. Não queria acreditar que o amigo estaria ali com alguma garota, pois a única vez em que ele havia feito isso, Barbara acabou descobrindo sua traição. Ele deu dois toques na porta do quarto e como ninguém respondeu, abriu bem devagar e lhe chamou, colocando a cabeça pela brecha da porta. Surpreendeu-se quando viu Melissa dormindo na cama com o amigo. Deu uma risada baixa e foi até o lado de Artur, lhe cutucando.
–– ei porra... –– lhe chamou em tom baixo.
–– hum? –– Artur murmurou abrindo os olhos lentamente.
–– o Fabio ta te procurando na boate –– Roger sussurrou –– disse que precisa de ti lá e ta ligando adoidado.
–– ah cara, manda o Fabio ir pra merda –– ele resmungou estalando os lábios e se levantou da cama com cuidado –– o que ele quer?

–– você sabe... –– Roger balançou a cabeça negativamente –– deve ta com compradores.
–– ele que se vire, não vou voltar lá de jeito nenhum –– Tuti disse emburrado e saiu do quarto sendo seguido pelo amigo –– arranje outro fornecedor.
–– seria bom se você parasse de ser fornecedor dele, né? –– o amigo disse com ironias –– dele e de outras pessoas também...
–– você sabe que preciso do dinheiro –– ele estalou os lábios e abriu a geladeira, olhando o que iria comer.
–– e vai continuar precisando enquanto tiver gente comprando... –– Roger encostou-se ao balcão e cruzou os braços –– você trabalha e consegue se sustentar com o que ganha... Sabe que as drogas são apenas para sustentar os supérfluos. 
— e qual o problema de eu querer viver bem, Rogério? — Artur perguntou entediado, pegando uma bandeja com queijo da geladeira — que mal tem eu querer ter uma roupa de marca, um perfume bom, um sapato de qualidade, frequentar os melhores restaurantes e as melhores baladas? — falou com um tom de irritação na voz.
— o problema, Artur — o amigo disse em um tom de voz mais alto — é que eu prefiro meu amigo vivo ou fora da cadeia do que mantendo a vidinha de playboy por conta das drogas.

— fala baixo, merda! — Artur resmungou irritado — ou prefere logo ir lá e contar pra Melissa? — disse quase sussurrando agora.
— esqueci — Roger estalou os lábios e revirou os olhos — eu não vou mais te pedir pra sair dessa vida não. É você quem sabe... — ele falou dando as costas para sair.
— espera aí, porra — o outro pediu chateado — desculpa... Só que — ele suspirou — não sei, Roger. Vou pensar nisso, até porque não posso viver a vida toda assim.
— pois é — o amigo concordou — ou quer terminar a faculdade e se tornar um traficante de nível superior? — perguntou em tom de voz baixo.
— você consegue piorar toda a situação, hein?! — Tuti disse irônico e foi até o balcão pegando um pão.
— só quero o teu bem... — Rogério apertou os lábios — eu preciso ir. A Michele ta no carro...
— tudo bem — ele assentiu enquanto recheava seu pão com queijo — quer comer antes, não?

— não, valeu — Roger agradeceu — então... Ér, o significa aquilo? — apontou para a direção do quarto.
— o que? — ele perguntou enquanto mastigava o pão.
— oras o que — o amigo riu — desde quando você traz garotas pra cá?
— não é qualquer garota — Tuti deu de ombros — é a Melissa.
— bom, eu vi que era a Melissa — Roger soltou um riso e arqueou as sobrancelhas — ta rolando alguma coisa e eu não to sabendo? — perguntou curioso.
— eu acho que gosto dela — disse com desdém e virou o corpo até a geladeira novamente.
— acha ou gosta? — o moreno cruzou os braços e disse aquilo maliciosamente.
— ela é gente boa, é linda, é gostosa e o melhor é que o Rick fica todo irritadinho quando eu to com ela — ele virou-se rindo e Roger revirou os olhos.

— acho que você ta se interessando por ela — deu de ombros — caso contrario você não a traria pra cá.
— não foi proposital — Tuti explicou — derramaram bebida na minha blusa e eu vim trocar, ela quis vir junto e aí acabou rolando — deu de ombros — não forcei, não armei e nem pretendia isso.
— não adianta tentar me convencer de que isso não passa de uma vingança que eu não acredito — Rogério ergueu a cabeça e sorriu satisfeito enquanto Tuti rolava os olhos.
— to dizendo nada — ele ergueu os braços — e tu já saiu da seca? — perguntou zoando.
— nem me lembre disso — o outro suspirou — ta brabo a coisa, mas eu prometi e vou cumprir — ele riu — vou descer que deve ta preocupada...
— hã, oi — Melissa disse dando dois toques na porta e entrando — oi Roger —ela sorriu sem graça.

— oi Melissa — Roger sorriu — vou indo — olhou para Tuti e lhe fez um cumprimento — ah, teu irmão e tua prima estão te procurando...
— sério? — a loira entortou os lábios e caminhou até Artur — vou ligar pra eles.
— eu aviso à Michele — ele explicou — ela ta no carro me esperando.
— tudo bem — ela assentiu e se escorou ao lado de Tuti que lhe deu um selinho.
— hã, vou lá ligar pro meu irmão — Melissa falou constrangida com o beijo na frente de Roger e deu alguns passos para sair dali — e dizer que... Hã... — ela parou e se virou para Artur — não posso dizer onde eu estou — ela apertou os lábios.
— se quiser carona, eu vou levar a Michele — Roger se prontificou.
— não, eu levo — Artur falou imediatamente, ainda de boca cheia e Roger riu.
— calma, não precisa ter ciúme! — o amigo o zoou rindo.
— desculpa... — Artur falou engolindo o resto do pão e sorriu para ela — não é isso, só que eu te deixo em casa, ué — deu de ombros.

— então eu vou ligar pra ele só quando chegar lá — ela disse contendo o sorriso e depois fitou Roger — não conta pra Michele que eu estava aqui, ta? — ela fez uma careta.
— ta, sem problemas — Roger assentiu e acenou com a mão — boa noite pra vocês.

O moreno desceu até o estacionamento ainda rindo do jeito que o amigo estava. Literalmente apaixonado. Ao entrar no carro, a ruiva lhe fitou curiosa.
— demorou — ela comentou.
— eu tava conversando com o Tuti umas paradas sérias. Desculpa — ele apertou os lábios e deu um beijo no rosto da garota que ainda fitava o painel do carro — ficou braba? — ele franziu a testa.
— só preocupada porque você demorou — ela deu de ombros — a Mel não me atende... To preocupada com isso também — entortou os lábios.
— não se preocupa, ta tudo bem com ela — Roger disse com desdém e ligou o carro.
— sabe se ela e o Tuti ficaram hoje? — a ruiva perguntou fitando o garoto rapidamente — sei lá, ele a levou pra casa?
— ficaram — Roger respondeu cauteloso — e segundo o Tuti, ela já estava em casa, dormindo — ele disse acelerando o carro e ligando o som.

— que bom — ela suspirou aliviada — apesar de não gostar desses dois juntos — ela fez uma careta.
— acho que o Tuti ta gostando dela de verdade, sabe? — ele comentou sem interesse e Michele arqueou as sobrancelhas.
— ta falando sério? — perguntou surpresa, sorrindo.
— hurum — Roger sorriu e a fitou — ele acha que não, mas ta sim... — piscou para ela que não conteve o riso.
— fala sério... Nunca imaginei esses dois juntos — ela rolou os olhos se divertindo — e do jeito que a Mel é besta, Tuti vai enganá-la mais do que fazia com a Bah.
— ah Michele... — o moreno resmungou.
— to mentindo? — ela o questionou indignada e ele estalou os lábios — você 

— to mentindo? — ela o questionou indignada e ele estalou os lábios — você quer defender teu amigo e eu minha prima, ué.
— ok, não vamos brigar por isso — Roger suspirou forte.
— não vou me meter nisso mesmo... Melissa não escuta ninguém quando ta apaixonada — Michele disse entediada e mudou a musica que tocava na radio.

Durante o restante do trajeto a garota estava pensativa e sem trocar nenhuma palavra com o moreno. Assim que parou com seu carro na calçada da garagem de sua casa, Michele virou-se de frente para Roger e deu um sorriso malicioso.
–– o que foi? –– ele perguntou entortando a cabeça de lado e a analisando.
–– eu estava pensando em uma coisa... –– ela falou apertando os lábios.
–– percebi mesmo que você estava distraída –– Roger falou concordando com ela enquanto franziu a testa –– e no que pensava?
–– você não quer transar comigo enquanto eu não tiver plena confiança em você, certo? –– ela perguntou mordiscando o lábio inferior e viu o garoto assenti –– então, nessa promessa está incluso a gente se divertir um pouco de outras maneiras? –– perguntou maliciosa enquanto Rogério arqueava as sobrancelhas.
–– você ta querendo dizer... –– ele falou enquanto um sorriso iria brotando em seus lábios.

A ruiva não respondeu mais nada, pois enquanto Roger deduzia o seu pensamento, ela se ajoelhou em seu banco e o calou com um beijo caloroso que não durou muito tempo. Logo ela fora descendo com seus lábios pelo pescoço dele ao mesmo tempo em que erguia a camisa, mas sem tirá-la. Deu algumas lambidas pelo abdômen até o cós da calça e ergueu o corpo para desabotoar a calça dele.
–– Michele... –– ele disse arfando –– olha onde nós estávamos.
–– psiu... –– ela murmurou enquanto ria da expressão dele assustada –– fica quietinho.
–– podemos ir lá pra casa, que tal? –– ele sugeriu preocupado, pois estavam na garagem da casa dela –– aqui é um pouco arriscado de...

Roger se calou quando sentiu Michele colocar seu membro completamente todo dentro da boca. Seus olhos se fecharam e ele jogou a cabeça para trás imediatamente, emitindo um gemido de prazer. Ao longo dos minutos em que a ruiva sugava seu sexo, intercalando com lambidas e movimentos com a mão, ele urrava mais alto e totalmente descompassado. Por vezes abria os olhos, direcionando o olhar para ela enquanto segurava seus cabelos ruivos em um rabo de cavalo com a própria mão. No ultimo instante, a garota segurou firmemente o membro com uma de suas mãos e passou a língua por toda sua extensão, da base até alcançar a cabeça, onde sugou fortemente. Imediatamente Roger sentiu seu corpo se contorcer e o liquido sair com urgência. Michele continuou ali ainda se divertindo com a forma em que ele havia ficado tão extasiado.
–– droga! –– exclamou ele ainda abrindo os olhos –– como isso é bom... –– murmurou com um sorriso nos lábios.
–– eu que o diga –– ela falou sorrindo sorrateira e ergueu seu corpo lhe encarando.
–– você me pegou de surpresa –– Roger falou sorrindo para ela enquanto se aproximava para selar seus lábios.
–– assim fica mais gostoso –– ela piscou e se sentou no banco.
–– nossa... –– ele falou em um suspiro e fechou os olhos por uns segundos.
–– agora posso entrar –– ela disse pegando sua bolsa no banco de trás, mas fora interrompida por Roger lhe puxando pela nuca.
–– negativo... –– ele sussurrou com os lábios próximos aos seus.

Ela abriu um sorriso animado e deixou que ele iniciasse um beijo. Sua mão livre desceu até os seios dela, apertando um de cada vez. Fez o trajeto pela barriga da garota até chegar nas pernas, fazendo-a abri-las. Ele pegou uma de suas coxas e ergueu, a colocando sobre a marcha e a outra sobre o painel do carro. Em seguida passou dois dedos por cima da calcinha dela, lhe arrancando um grunhido alto, e depois, afastando a calcinha de lado, penetrou-lhe os dedos. Michele deu um gemido alto e longo, jogando a cabeça para trás e interrompendo o beijo que ele lhe dava. Roger aproveitou e desceu os lábios para o seu pescoço, sugando sua pele e retirou a mão do seu sexo para abaixar as alças do vestido azul que ela usava. Quando deixou seus seios amostra, ele, imediatamente, colocou sua boca lá, mordiscando os bicos. Sua mão livre voltou para seu sexo, agora brincando com o clitóris de forma lenta. Michele já não tinha sua respiração normal e não conseguia calar-se por nenhum segundo, ainda mais quando ele passou a colocar todo seu seio na boca e passar a língua cuidadosamente. Os dedos do garoto entravam e saiam, passeando por todo o sexo dela, deixando seu corpo completamente arrepiado de tanto tesão. Nesse minuto o celular da ruiva começou a tocar insistentemente.

–– quer atender? –– ele perguntou à ela que abriu os olhos.
–– não... –– disse arfando –– não vou consegui falar... Continua, vai... –– pediu encarecidamente.
–– acho que é tua mãe –– Roger apertou os lábios quando olhou no visor do aparelho.
–– sério? –– a ruiva disse sentando-se rapidamente no banco e pegando o aparelho.

Ela suspirou forte, tentando controlar a respiração e olhou para Roger, que apertava os lábios, estando preocupado.
–– alo –– ela falou receosa.
–– minha filha, ta tudo bem? –– ela perguntou preocupada.
–– ta sim, mãe. O que houve? –– Michele mordiscou o lábio.
–– é você que está aqui em frente de casa? –– a sra perguntou mais uma vez preocupada.
–– hã, sou eu sim –– a ruiva falou fitando Roger –– porque?
–– ah sim... É que vi o carro aqui na garagem e não conhecia –– ela falou aliviada.
–– já eu to entrando, ta? –– Michele disse sorrindo –– eu to só conversando uma coisa séria.
–– é teu namorado? –– a mãe franziu a testa.
–– namorado? –– Michele riu e viu Roger rir também, balançando a cabeça negativamente –– não mãe. Por enquanto não.
–– ta certo... –– ela riu também –– diga a ele que logo quero conhecê-lo.
–– digo sim. Já eu entro –– Michele disse antes de desligar.

Ela colocou o celular sobre o painel do carro novamente e virou, olhando Roger.
— então? — ele perguntou receoso.
— ela queria saber se eu estava no carro, porque viu aqui na frente e ficou preocupada — Michele respondeu sorrindo e revirando os olhos.
— brigou? — ele fez uma careta.
— não, só estava preocupada mesmo — ela deu de ombros — agora eu vou entrar — apertou os lábios e pegou sua bolsa, colocando o celular dentro.
— ah não... — ele resmungou e fez bico — me deixar terminar.
— depois, Roger — a ruiva choramingou — aposto como mamãe ta lá na janela, me esperando entrar.
— poxa — ele entortou os lábios — queria poder terminar isso de um jeito bem gostoso pra você — falou manhoso, roçando os lábios no pescoço dela.
— logo a gente termina isso bem mais gostoso — Michele respondeu de olhos fechados e por fim mordeu o lábio, desejando-o dentro de si — agora melhor eu ir antes que você me deixe tentada a ficar.
— eu deveria te tentar mais — ele falou rindo e a viu abrir a porta do carro.
— beijos — ela deu-lhe um selinho e desceu.

Enquanto o garoto a observava com um sorriso nos lábios, Michele entrou em casa, fechando a porta atrás de si. Ouviu sua mãe chamar por seu nome e seguiu ate a cozinha, rindo do que já imaginava. A sra começou a puxar assunto com a filha, mas no final das contas apenas queria saber com quem a garota estava no carro. Era difícil para qualquer mãe entender que aquilo era um “lance” e não um namoro, por isso a garota ainda não havia lhe apresentado, mas mesmo assim fez Michele prometer que o levaria em casa logo.

[...]