Fanfic: Cilada!!!!! | Tema: web novela

Durante o trajeto pra casa, Bah acabou dormindo no banco do carro. Rômulo dirigiu em silencio até o prédio e apenas lhe acordou quando estacionou na garagem. A morena subiu o elevador sonolenta e um tanto bêbada, apoiada no ombro do garoto, que apenas ria daquela situação. Quando chegou em seu quarto, a deitou na cama e retirou apenas seu sneaker e a jaqueta, deixando-a de short e a camiseta regata. Barbara se acomodou na cama, mas não soltou a mão de Rômulo que havia entrelaçado na sua, fazendo com que ele se deitasse ao seu lado até que ela pudesse pegar no sono para fugir para seu próprio quarto. Porem isso não aconteceu. Quando Rômulo se deu conta, havia pegado no sono e Bah dormia agarrada em seu corpo. Ela tinha a cabeça em cima de seu peitoral, uma coxa por cima da sua e o braço rodeava seu abdômen.

Ele sorriu lembrando-se das outras vezes em que ela havia dormido assim e pelo visto ela gostava daquilo. Com delicadeza, o garoto passou as pontas dos dedos pela bochecha de Barbara, acariciando levemente até o pescoço e sem querer acabou despertando –a, que ao abrir totalmente seus olhos, fora logo de encontro com os de Rômulo lhe observando.
— bom dia — ele disse em um sussurro e sorriu fraco para ela.
— bom dia — ela respondeu séria e depois apertou os lábios — dormimos juntos? — perguntou confusa.
— haram — o garoto assentiu tão sério quanto ela estava e a viu abrir mais os olhos, assustada.
–– sério? –– ela franziu a testa –– você me pôs na cama e pegamos no sono ou... –– disse confusa.
–– você não se lembra mesmo? –– ele perguntou fingindo estar chocado.

–– eu me lembro de tudo que aconteceu na boate... –– Bah disse pensativa –– mas depois que nós entramos no carro, eu não tenho certeza — ela o olhou apreensiva — eu apaguei e não me lembro de nada — apertou os lábios enquanto Rômulo segurava o riso.
— tipo, nós entramos e transamos — ele falou tentando ficar sério, mas logo abriu um sorriso, fazendo Bah cerrar os olhos — só que depois que transamos, eu vesti tua roupa para que você não desconfiasse de nada...
— ah Rômulo! — Bah exclamou estalando os lábios e ele explodiu em uma risada — como você é idiota... — ela cerrou-lhe os olhos e se sentou na cama.
— agora sou idiota, ontem você me queria, né? — ele falou irônico e prendendo o riso.
— só porque eu estava bêbada — ela falou empinando o nariz e desviou o olhar do dele.
— não precisa me humilhar assim, ô! — Rômulo falou fazendo beiço e quando Bah lhe olhou, caiu na risada — eu tenho ciência de que você queria ficar comigo ontem não porque tava bêbada, mas por outro motivo — ele disse entortando os lábios e a viu cessar o riso.

— ta falando do que? — ela se fez de desentendida e Rômulo deu um sorriso irônico.
— você só queria fazer ciúme pro Ricardo — o garoto respondeu sorrindo e Bah virou-se para ele com uma careta.
— se eu ficasse com você não seria por isso... — ela exclamou imediatamente.
— eu sei que sou irresistível, mas... — ele disse cheio de si.
— mas você se acha demais! — Bah o interrompeu rindo e o garoto franziu o nariz em uma careta.

Os dois permaneceram deitados por alguns minutos em completo silencio, enquanto fitavam o teto. Rômulo virou o rosto na direção de Bah ao mesmo tempo em que ela também o fez e os dois sem encararam por alguns segundos. Ele virou seu corpo de lado e levou a mão até o rosto dela, acariciando sua bochecha.
— mas então, poderíamos continuar o que você queria ontem, né? — Rômulo disse sério, mas sabendo que mais uma vez ela negaria aquilo.
— ah Rômulo — Bah sorriu sem graça e rolou os olhos — nem me lembra dessa besteira de ontem...
— qual besteira? — ele perguntou franzindo a testa — ter dado um fora no Rick ou ter dado em cima de mim para provoca-lo? — arqueou uma sobrancelha de forma irônica, fazendo-a suspirar forte.

— eu não dei um fora no Rick — ela disse entortando os lábios — eu que dei em cima dele e ele que me deu um fora — disse sem graça e Rômulo lhe olhou surpreso.
— como? — questionou o garoto, estando incrédulo.
— é — ela fez bico e se deitou de frente à ele, o empurrando deitado na cama, para que colocasse a cabeça sobre seu peitoral — não me lembro exatamente das coisas, mas eu falei que o queria e fui pra cima dele, só que ele alegou que eu estava bêbada e que eu iria me arrepender depois... — deu outro suspiro e Rômulo mordeu o lábio inferior, ficando sério.
— no fundo ele tem razão — ele a advertiu.
— eu sei, eu sei... — ela murmurou — mas... — se calou.
— mas o que? — ele questionou intrigado — você não deu em cima dele porque estava bêbada. Né? — afirmou convicto.
— claro que foi — ela revirou os olhos — sóbria que eu não teria coragem, né Rômulo?! — Bah falou com a voz enjoada e ele riu.

— eu quis dizer que a desculpa por você ter querido ficar com o Rick não foi a bebida e sim porque o queria de verdade — Rômulo concluiu o pensamento enquanto Bah estava pensativa.
— eu ainda gosto dele — ela disse após um tempo em silencio.
— isso é obvio — ele franziu o nariz em uma careta — mas então porque não voltam? — disparou a pergunta sem pensar.
— ah Rômulo, eu não sei, não dá certo, sabe? — Bah deu de ombros — melhor deixar isso pra lá. Seguir em frente...
— seguir em frente, é? — ele perguntou sorrindo e virou seu corpo de lado, ficando de frente a ela e lhe fitando.
— só to querendo dizer quer... — Bah falava de olhos cerrados para o garoto quando ele encostou os lábios em seu pescoço, distribuindo selinhos lentamente — Rômulo... — ela murmurou completamente arrepiada.

— como um bom amigo, estou querendo te ajudar a seguir em frente — ele falou irônico e ela deu uma risada.
— você é cara de pau! — exclamou incrédula.
— ué, você não queria ficar comigo ontem pra fazer ciúme pro Ricardo? — Rômulo perguntou afastando seu rosto e a encarando — fica comigo que eu conto pra ele depois... — sorriu sarcasticamente.
— não era só pra fazer ciúme — ela rolou os olhos, entediada.
— e era porque então? — ele voltou a questioná-la enquanto levou sua mão até a cintura dela, acariciando por debaixo da blusa.
— só pra te provocar — ela deu de ombros, falando com desdém e arrancou uma gargalhada de Rômulo.
— você não sabe nem mentir... — ele falou em meio ao riso.
— claro que sei! — Bah afirmou cheia de si — sei mentir muito bem e resistir mais ainda — ela piscou pra ele que sorriu malicioso.
— vamos ver até onde você resiste — o garoto falou sorrindo enquanto sua mão voltou a acariciar a cintura delam apertando ali com desejo de algo a mais.

Bah deu um sorriso sem graça, sem pronunciar nenhuma palavra. Ela realmente duvidava que Rômulo seria capaz, mas não negava que estava um tanto quanto curiosa quanto ao que ele iria fazer. Aos poucos o garoto fora se aproximando de seu rosto e passou a lhe dar selinhos, cujo fora retribuindo para a surpresa dele. Logo Bah fechou os olhos e entreabriu mais os lábios, deixando que os lábios de Rômulo se fundisse com os seus. Sua respiração era falha e ela estava extremamente nervosa com aquilo. Ele não conseguia entender como ela estava deixando que aquilo acontecesse, mas resolveu aproveitar o momento com o que tanto desejou. Em pouco tempo sua língua invadiu a boca da morena e o beijo foi acontecendo de verdade. Ele juntou mais seu corpo com o dela, os colando, enquanto sua mão passeava animada sobre a lateral do corpo dela.

Quando lhes faltou ar, ele desceu os beijos pelo pescoço dela, indo em direção ao ombro direito, e sua mão agora subia até a altura do seu diafragma, quase próximo aos seios e descia até perto da pelve, chegando a encostar-se a barra da calcinha. Ele mordeu a ponta do ombro da garota e quando subiu sua mão, elevou a blusinha do pijama junto. O choque do toque da mão gelada de Rômulo na pele quente de Bah, fez com que ela emitisse um grunhido, deixando o garoto mais excitado ainda.
— Rômulo... — Bah murmurou passando a língua pelo próprio lábio — o que você ta fazendo? — perguntou quase inconsciente.
— gostosa — Rômulo sussurrou no ouvido dela, invadindo totalmente sua blusa e acariciando sua barriga.

— não faz isso, por favor — ela pediu afastando um tanto o seu corpo para trás, mas em vão, já que ele se deitou sobre ela.
— para de negar que você quer, poxa — ele estalou os lábios, falando de forma manhosa enquanto acariciava sua cintura dos dois lados.
— mas... — ela engoliu a seco, mas fora interrompida por um beijo urgente.

Mais uma vez ela cedeu a vontade dele e colocou as mãos na nuca dele, se entregando àquele beijo de forma eufórica. Mais uma vez ele fora descendo seus lábios pelo queixo, bochecha e pescoço, fazendo-a arrepiar.
— eu não sei se quero — Bah choramingou e sentiu o garoto dar um chupão mais forte em seu pescoço.

Ela se contorceu e viu seu corpo tremer por completo. Ele aproveitou e escorregou seu corpo para o lado dela, colocando sua mão na coxa dela, apertando a parte desnuda e depois subindo com a mão em direção ao bumbum da morena, que nesse momento já estava completamente excitada. 

Novamente Rômulo levou a mão por cima da blusa dela, até o seio de Bah e apertou um deles suavemente, tirando outro gemido da morena.
— fica comigo, Bahzinha, fica — ele pediu sussurrando em seu ouvido.
— eu não posso, Rômulo, não posso — Bah disse ofegante, quase perdendo seus sentidos.
— você pode, é só querer — o garoto falou mais uma vez e passou a beijar o ombro dela novamente, descendo a alça do pijama — e eu sei que você quer — disse presunçoso e fez seu dedo contornar o bico do seio dela.
— garoto, garoto... — ela exclamou abrindo o sorriso diante atrevimento dele.

Rômulo desceu um lado da blusa dela, deixando seu seio amostra e o acariciou, fazendo Bah sentir um tremelique em seu corpo.
— ta vendo? — ele disse mais cheio de si e sorriu.

Ela não conseguiu se quer se mexer enquanto Rômulo apertava o seio desnudo dela com desejo. O sexo de ambos latejava e Bah mordia o lábio inferior para tentar controlar o tesão que agora era quase insuportável.
— para, Rômulo — ela pediu arfando, mas ele parecia não obedecer.

Quando o garoto foi para o seio seguinte, Bah ergueu o tronco, ameaçando levantar-se, mas rapidamente, ele passou com seu corpo por cima do dela. Surpresa com aquela atitude, Bah manteve os olhos arregalados enquanto Rômulo se aproximou o máximo que pôde seu corpo do dela. Pegou sua perna e a colocou sobre o quadril, deixando a coxa totalmente exposta, além do seio que continuava desnudo. Ele desceu o olhar para as duas partes e mordeu o lábio inferior ao poder vê-la daquele jeito. Sem resistir, ele ergueu o rosto e beijou seu queixo enquanto sua mão fora até a perna da garota, acariciando.
— linda, linda, linda... — Rômulo repetia a cada selinho que dava na garota.
— para... — ela disse com a voz estrangulada.

Rômulo encostou seus corpos, fazendo com que Bah sentisse em seu sexo a ereção dele bem evidente. Quando ele parou de beijar seu pescoço, dando entender que iria em direção ao seu seio, ela ficou mais assustada ainda com onde aquilo iria parar. Sem hesitar, Bah levantou-se com urgência do chão e correu quarto a fora. O garoto deixou seu corpo cair deitado por completo na cama e bufou, levando as mãos nos olhos. Pelo barulho da porta, podia imaginar que Bah teria ido para o banheiro, trancando-se imediatamente. Ela tirou sua roupa com urgência e ligou o chuveiro, deixando que a água gelada percorresse seu corpo por inteiro, a acalmando. Quando resolveu sair do banheiro, pôde ouvir a voz de sua mãe ao telefone da cozinha. Saiu andando apressadamente pelo corredor e trombou em Rômulo que saia do quarto.
— Bah... — ele falou como se quisesse explicar.
— não, sai — ela falou desviando-se dele e batendo a porta do quarto.

Rômulo suspirou forte e saiu em direção à cozinha, dando de encontro com Lídia ali.
— bom dia Rômulo! — ela exclamou surpresa.
— bom dia dona Lidia — ele falou sem humor e passou direto para o seu que quarto, fazendo a mulher franzir a testa, confusa.

[...]

No quarto Bah já havia trocado de roupa e penteava os cabelos, se olhando no espelho do armário. Estava nervosa com o acontecimento há pouco e aquilo se remoia em sua cabeça. Não era por Rick, era por ela mesma. Não queria meter os pés pelas mãos e se envolver com alguém antes de esquecer totalmente o outro. Não pretendia cometer o mesmo erro cometido ao se envolver com Tuti enquanto era apaixonada por Rick ou até mesmo se envolver com Rick estando com Tuti. Não queria mais aquilo para sua vida, ainda mais com Rômulo, que sabia que não rolava sentimento, apenas atração.

Depois de vestida, a menina viu sua mãe bater na porta do quarto e colocar a cabeça em uma brecha.
— oi amorzinho, quer tomar café? — Lidia perguntou.
— não, mãe. Obrigada — Bah sorriu fraco olhando a mãe.
— ta tudo bem? — ela franziu a testa e adentrou o quarto.
— tudo sim, só to com sono — a garota franziu o nariz em uma careta e guardou a escova de cabelo dentro do armário — por quê? — a questionou enquanto ia em direção a cama.
— hã, nada demais... — ela deu de ombros — só que encontrei o Rômulo ainda pouco e ele ta de péssimo humor... 
— hum, não sei o motivo — Barbara deu um suspiro e respondeu com desdém.
— não aconteceu algo entre vocês? — Lidia cruzou os braços e arqueou as sobrancelhas.
— não, mãe — Bah disse entediada — agora vou dormir porque cheguei super tarde da boate e to cansada — disse erguendo o edredom da cama e se sentando.
— tudo bem... — ela suspirou — te chamo pro almoço — disse antes de sair.

Bah deitou-se na cama e se cobriu com o edredom. Deu um longo suspiro e demorou a pegar no sono, já que o acontecido entre ela e Rick na noite anterior e entre ela e Rômulo nesta manhã, não saia de sua cabeça.

[...]