Fanfics Brasil - 125 Cilada!!!!!

Fanfic: Cilada!!!!! | Tema: web novela


Capítulo: 125

375 visualizações Denunciar


Era cedo quando Barbara foi acordada por sua mãe. Era feriado e ela estaria em casa o dia, porém logo a filha iria viajar com Rômulo para a serra, deixando-a sozinha novamente. Assim que Bah se levantou, a cabeça latejou e uma carranca fora formada em sua face.
–– ta tudo bem? –– Lidia perguntou confusa.
–– só dor de cabeça, mãe –– ela balbuciou.
–– bebeu ontem? –– perguntou desconfiada enquanto tirava a mala da filha de dentro do armário.
–– não, estou apenas com sono mesmo –– Bah desconversou com um sorriso fraco nos lábios –– vou tomar banho.
–– Barbara –– a mãe chamou antes de ela sair pela porta –– ta tudo bem mesmo? –– cerrou um dos olhos –– você chegou cedo ontem, porque eu ouvi seu barulho na cozinha e quando vim te procurar, você já estava dormindo, no escuro.
–– ta –– ela deu de ombros enquanto seu olhar triste e perdido entregava que nada estava bem.
–– e como está o Ricardo? –– perguntou Lidia, desconfiada.
–– não sei, mãe –– Bah apertou os lábios, engelhando os olhos, demonstrando tristeza –– voltei com a Mi e ele ficou lá no Ronald.
–– vocês brigaram? –– Lidia suspirou e amoleceu os ombros –– pela viagem?
–– ele e o Rômulo não se dão bem –– a morena murmurou.
–– ciúme? –– a mãe perguntou e recebendo a confirmação da filha por um aceno de cabeça, deixando que ela fosse tomar seu banho.

[...]


Quando chegaram a serra, Emerson e Tereza estavam esperando pelos os dois na rodoviária. O trajeto de subida da serra havia sido silencioso, pois Barbara fez questão de colocar seus fones de ouvido durante a viagem para ignorar totalmente Rômulo. Ela não sabia por que estava tão chateada com ele, mas um pouco da briga com Rick e um pouco pelo fato de o garoto se mudar de seu apto, contribuíam para aquele mau humor. Ao ver Tereza sorrindo falsamente para ela na plataforma, lhe deixou pior ainda. Seus olhos ardiam com vontade de chorar, como se ela não tivesse feito aquilo à noite passada quase toda e sua cabeça ainda latejava. Após deixarem Rômulo na casa de seu pai, Emerson seguiu para sua casa com a filha e a esposa, mas Bah se recusou a almoçar com eles, alegando a dor de cabeça e muito sono, já que acordou cedo para a viagem. O fim do dia logo chegou e Rômulo estava ali, com um sorriso se orelha a orelha pela aceitação do pai em seu curso, coisa que não havia sido feita quando ele decidiu se mudar da serra e ir para a cidade. Seu pai sonhava que ele ou Tereza seguissem carreira jurídica. 
–– vamos comer uma pizza? –– ele insistia com a morena, sentado na beirada de sua cama.
–– sem fome –– ela resmungou com a cara enfiada em algum livro.
–– o que aconteceu, Barbara? –– Rômulo perguntou com o ar cansado –– você viajou pra ficar com essa cara emburrada aqui? Vai ficar enfurnada nesse quarto ate o dia de ir embora?
–– vou –– ela murmurou novamente com a cara dentro do livro.


–– mas que merda! –– o garoto resmungou e puxou o romance de suas mãos.
–– me dá isso –– ela pediu irritada e ergueu seu corpo, sentado-se na cama enquanto Rômulo estava de pé.
–– porque você estava chorando? –– ele perguntou rolando os olhos ao ver seus olhos vermelhos.
–– não estava chorando –– ela disse indignada.
–– tua cara ta péssima, Bah –– Rômulo acenou negativo com a cabeça –– sério, nunca te vi com tanta olheira.
–– Rômulo, porque você não aproveita a tua estadia aqui e vai atrás dos teus amigos e das vadias que você costumava pegar antes de ir atrapalhar minha vida? –– ela disse de dentes cerrados e se pôs de pé sobre a cama, puxando o livro da mão dele.
–– UOU! –– ele exclamou chocado, porem sorrindo –– alguém está de TPM ou então brigou com o amado... –– disse sustentando o sorriso irônico enquanto ela rolava os olhos –– ou quem sabe são as duas coisas –– disse pensativo.
–– que saco... –– Barbara murmurou e desceu da cama indo até o seu guarda roupas, deixar o livro sobre a estante.


–– filha –– Emerson deu duas batidas e abriu apenas uma fresta.
–– to me trocando –– ela falou com a voz alta e viu Rômulo correr para trás da porta do armário, a imprensando contra a parede –– sai... –– murmurou pra ele.
–– vamos sair pra jantar, ok? –– falou esperando a confirmação dela que veio em um murmúrio –– o Rômulo ta vindo pra cá e Eu e a Tereza queremos falar com você.
–– certo pai –– ela respondeu com a voz entediada e quando o ouviu fechar a porta, resmungou –– que bosta!
–– ou ou –– Rômulo sibilou apertando os lábios enquanto lhe olhava nos olhos.
–– o que foi? –– ela perguntou confusa.
–– conversar conosco? –– ele fez uma careta e sentiu as mãos dela sobre seu peitoral, lhe empurrar –– parece sério.
–– nem pensei nisso... –– ela bufou –– e eu preciso me vestir. Então, por favor... –– indicou a porta com a mão e ele rolou os olhos e saiu.
–– porque sou expulso na melhor parte? –– disse zoando.

[...]


Depois de vestida, os quatro saíram para jantar em um lugar bonito e aconchegante. Bah estava receosa pelo tal assunto da conversa e mal tocou na comida. A discussão com Rick latejava em sua cabeça e ela não conseguia se concentrar, que quando deu por si, Rômulo a olhava apertando os lábios e seu pai e Tereza pareciam querer uma aprovação.
–– oi? –– ela perguntou assustada.
–– você não ouviu nada? –– Tereza perguntou entortando os lábios em um semblante de desaprovação.
–– não –– Bah engoliu a seco –– o que houve?
–– eu falei que eu e Tereza vamos nos preparar para termos nosso filho –– Emerson respondeu com a voz firme –– ela já parou o anticoncepcional e estamos fazendo exames.
–– que merda... –– Bah soltou todo o ar de seu pulmão e colocou a mão sobre a testa, cujo cotovelo apoiava sobre a mesa.
–– Barbara! –– Emerson exclamou irritado e Rômulo prendeu o riso.
–– tudo bem papai. O Sr faça o que julgar melhor para a sua vida –– ela sorriu falsamente –– agora eu realmente preciso ir. Rômulo me leva? –– fitou o garoto e prontamente se levantou.
–– posso? –– perguntou ao pai dela, que assentiu mesmo a contra gosto.
–– se eu não voltar pra sua casa hoje, ligue pra minha mãe, porque provavelmente eu voltei pra minha casa –– ela disse mal humorada e saiu dali diante desaprovação de Tereza.


Dentro do carro ela não havia trocado nenhuma palavra com Rômulo. Ele também estava confuso com aquela decisão da irmã, mas sabia que uma hora aquilo iria acontecer, já que ela não tinha nem trinta anos ainda, que aquele era seu primeiro casamento e ela amava o Emerson, mesmo ele tendo dez anos a mais que ela.
–– você sabia que isso seria inevitável –– Rômulo falou olhando de lado para Bah.
–– tanto faz –– ela balbuciou –– só espero que ele me deixe em paz e pare de querer que eu venha aqui.
–– meu deus, Barbara, que porra de TPM é essa e quando isso vai passar? –– o garoto perguntou incrédulo diante a atitude dela.
–– eu não estou de TPM! –– ela rosnou –– só to chateada por ter sido obrigada a vim nessa viagem. 
–– brigou com o Ricardo? –– ele suspirou e ela assentiu.
–– ficou puto porque eu viria com você... –– ela disse fechando os olhos e lançando a cabeça para trás –– mas tem outras coisas por trás disso. Ele tem ciúme. Eu sei. É obvio já que você dá em cima de mim mesmo –– ela cerrou os olhos para ele, que não lhe olhou, mas sorriu assentindo.


–– eu não tenho culpa de te querer Bazinha –– ele disse sorrindo brincalhão –– mas já falei que respeito se você estiver com ele. Não é minha intenção acabar com o amor de vocês –– disse ironicamente e ela lhe deu um tapa no braço.
–– então, eu entendo o ciúme dele. Eu também tenho ciúme da Melissa com ele, mas porque ele não poderia confiar em mim? –– ela perguntou indignada –– você não iria me obrigar a ficar contigo se eu estivesse com ele... Eu temi essa briga e acabou que aconteceu. Daí volta à tona aquele lance do Tuti e o lance das drogas... –– ela suspirou.
–– uma merda mesmo isso... –– ele entortou os lábios e a viu limpar uma lágrima que caia discretamente.
–– agora meu pai vem e solta essa bomba... –– Bah negou com a cabeça e fechou os olhos apertados –– me leva pra casa? –– pediu sem olhá-lo –– eu só preciso dormir hoje... Bastante.

Ele apenas assentiu e guiou o carro para a casa de Emerson. Chegando ao portão, um beijo no rosto dele foi dado, mas antes de descer totalmente to carro, ele segurou em seu braço.
–– você ta com raiva de mim por ter te trazido? –– ele perguntou.
–– não exatamente –– ela suspirou –– a culpa não é tua –– disse e bateu a porta atrás de si.

[...]


Na casa de Ricardo, a coisa não estava totalmente diferente. Ele havia chegado apenas de manhã em casa e sua mãe já estava até acordada, tomando café. Ela o olhou desconfiada e o seguiu até o quarto.
–– você não estava em nenhuma festa –– ela disse entrando no quarto.
–– eu falei pra sra que iria para o aniversário de um amigo –– ele falou entediado.
–– mas não disse que iria dormir fora de casa –– Alda cruzou os braços e o encarou.
–– eu sempre chego essa hora mãe –– Rick sentou-se na cama e tirou seu tênis.
–– mas não chega com essa cara de ressaca –– ela o repreendeu –– onde você dormiu?
–– eu bebi demais ontem e dormir na casa do Ronald –– ele respondeu enquanto tirava a blusa e a jogava no cesto de roupa suja –– a sra preferia que eu tivesse dirigido bêbado? –– arqueou a sobrancelha.
–– quem é Ronald? –– ela perguntou e nesse momento Lara entrou no quarto.
–– meu futuro namorado –– a garota respondeu sorrindo fraco, pois acabava de acordar.
–– eu conheço? –– a mãe cerrou os olhos para Lara, que a abraçou pela cintura.
–– é aquele loiro que vem aqui. Irmão da Melissa –– ela respondeu.
–– foi aniversário dele ontem, mãe –– Rick disse com desdém e tirou a calça, ficando apenas de cueca e uma toalha em mãos –– posso ir tomar banho?


–– você dormiu na casa do Ronald que é irmão da Melissa? –– Alda perguntou aquilo pensativa –– você já não namorou essa garota?
–– fiquei com ela um tempo. Pouco –– ele lançou a cabeça para trás e bufou –– mãe, ressaca, banho, dormir, por favor? –– ele implorou.
–– vocês voltaram? –– ela perguntou surpresa, porém animada com aquela possibilidade.
–– não e eu não dormi com ela, mãe –– ele cerrou os olhos e passou por ela –– eu dormi lá, mas não com ela, certo? –– disse impaciente e entrou no banheiro fechando a porta atrás de si.

[...] 


No dia seguinte Emerson foi ao quarto da filha para conversar. Ele não havia gostado da atitude de Barbara, mas sabia que desde o principio ela não aceitava totalmente aquela relação dele com Tereza mesmo ele já estando separado de Lidia há um bom tempo quando se conheceram. Tudo era uma questão de ciúme de filha e ele resolveu deixar isso para que o tempo resolvesse. Sabia que o mau humor dela iria passar e caso eles realmente engravidassem, ela iria aceitar a criança como irmã ou irmão. Na parte da noite, Rômulo ligou para ela e a garota resolveu sair com ele para uma balada local juntamente com outros amigos. Ela conheceu alguns garotos e também garotas do ciclo de amizade de Rômulo e por fim passou a noite apenas bebendo e conversando até altas horas. Pelo menos aquilo a distraiu, mas talvez não o suficiente. Ela conversava com uma loirinha de cabelos curtos sobre os tipos de baladas que existiam na capital, quando seus olhos passaram pela pista de dança do pequeno bar. Rômulo dançava sertanejo agarrado em uma garota com o corpo exuberante. As mãos dele deslizavam por toda fina cintura dela e os dois riam e conversavam ao pé do ouvido. Ela fixou seu olhar ali, mas a sensação sentida não era ciúme, era mais uma questão de desejar que ele lhe fizesse o que fazia com ela. Não demorou muito para que os dois começassem a se beijar e a loira ao seu lado notar aquilo.
–– você e o Rômulo... –– ela perguntou sorrindo maliciosamente –– rola algo?


–– hã? Eu e o Rômulo? –– Bah franziu logo a testa e depois riu –– não. 
–– ele pareceu ter interesse em ti –– a loira deu um gole na bebida e lhe olhou cheia de si.
–– haram –– ela ironizou –– parece mesmo, né? –– disse indicando-o na pista com outra –– bem interessado –– zombou.
–– ah, mas é o jeito dele –– a garota estalou os lábios –– não se apega a ninguém. Nunca o vi com nenhuma fixa –– ela deu de ombros e outro gole.
–– já ficou com ele? –– Bah perguntou a ela com curiosidade, ansiando a resposta.
–– claro –– ela riu alto e Barbara arqueou as sobrancelhas confusa –– ele já deve ter ficado com a metade da cidade, Barbara –– disse se divertindo –– apesar de a cidade não ser tão grande, mas esse garotos que andam conosco, são todos dessa linhagem, sabe? –– ela piscou.
–– linhagem é? –– Bah deu um riso sem graça recordando-se de algo –– eu entendo bem esse lance de pegar geral... Tenho amigos assim.
–– então você sabe como eles são –– ela deu de ombros.
–– e como, hã, o Rômulo é... Tipo, ah você sabe... –– murmurou desconcertada e rolou os olhos.


–– se ele é bom? –– a loirinha perguntou de forma descarada, fazendo Bah quase corar –– muito –– ela riu –– bom, ele tem pegada.
–– isso eu sei, digo em outros aspectos, sabe? –– Bah cerrou um olho e fez uma careta.
–– sabe, é? –– ela deu outro riso alto –– no sexo ele é maravilhoso, se é o que você quer saber...
–– só curiosidade –– a morena deu de ombros.
–– curiosidade, é? –– ela piscou –– você tem namorado? –– questionou curiosa.
–– eu tenho um rolo antigo, sabe? De anos, mas ultimamente não tem dado muito certo... Sei lá –– disse desdenhosa para não entrar em detalhes.
–– rolo em cima do muro, né? –– ela assentiu e Bah concordou –– pois é, achei que você tinha algo indefinido com o Rômulo, porque desde a hora em que ele te apresentou pra gente, eu noto que ele te olha diferente –– deu de ombros –– parece se preocupar com você, não demonstra que você é só mais uma que ele queria pegar.
–– somos amigos, sabe? –– Bah deu um sorrio franco –– segundo ele se preocupa comigo, mas isso não descarta a possibilidade de querer me agarrar em todas as oportunidades –– ela franziu o nariz.
–– as meninas querem dançar? –– um garoto moreno chegou ali estirando uma mão para cada uma, mas a loira segurou em sua mão e esticou para Barbara.
–– ela precisa se divertir –– ela piscou pra ele e o garoto puxou Barbara para a pista.

Mesmo contra a vontade, Bah foi com o garoto para a pista, sob os olhares atentos de Rômulo que já não beijava mais a garota. Dançaram por um tempo sem nenhum tipo de malicia da parte dele e tal hora da madrugada eles foram embora. 

[...]



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): camilatrupi.

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

Na quinta pela manhã Peter e Roger decidiram ir acampar em uma praia a trinta minutos dali. Como Sara conseguiu cobertura de seu pai para viajar com Peter, os garotos conseguiram convencer Rick a ir para se distrair. O garoto estava extremamente irritado há dois dias, desde a briga com Barbara. Ronald decidiu não ir junto, pois aquilo parecia mais um aca ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • mahri Postado em 30/03/2014 - 13:00:57

    so pra me ter uma noçao,a fic tem quantos cap?

  • camilatrupi. Postado em 30/03/2014 - 09:07:52

    é meio complicado trabalho de domingo a domingo dai conforme tenho tempo eu vou copiando la e postando aqui. mais vou ver se consigo ir mais rápido.

  • mahri Postado em 30/03/2014 - 02:18:04

    Xii eu ja to bem adiante. Quando eu lia pelo orkut eu parei na parte que o Rick tava namorando e eles voltaram a ficar escondidos e depois eles realmente tavam juntos e Rick contou a mae so que ela nao gostou,ja tava no final da web, so que era epoca de final de ano e a Piu teve que parar de postar por causa das festas de fim de ano,ai eu parei de ler,entao eu to bem adiantada desses capitulos.posta logo os finais

  • mahri Postado em 28/03/2014 - 22:56:51

    Ei eu tbm lia so que a menina parou de postar :/ ai fui ler pelo orkut e depois abandonei

  • marianaauckermann Postado em 28/03/2014 - 21:39:14

    Adorei, poderia dar uma passadinha na minha fic? http://fanfics.com.br/fanfic/31858/a-escrava-vondy Obrigada <33


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais