Fanfics Brasil - 02 Lágrimas de uma adolescente ~Portiñon (Adaptada) ~FINALIZADA~

Fanfic: Lágrimas de uma adolescente ~Portiñon (Adaptada) ~FINALIZADA~ | Tema: Portiñon


Capítulo: 02

20 visualizações Denunciar


Assim que Anahí se aprontou, os três saíram para comemorar a volta de Ricardo pra casa. Foi uma noite maravilhosamente agradável para eles, como há muito tempo eles não tinham. Eles riram, brindaram se divertiram pra valer, mas sem que nenhuma das duas percebesse Ricardo pareceu sentir novamente uma dor no peito e mais uma vez não deu importância ao fato. Como se nada tivesse acontecido ele continuou o jantar sem levantar suspeita.

No dia seguinte sem contar a ninguém Ricardo procurou o hospital, chegando lá ele se deparou com várias pessoas a esperar atendimento e procurou uma enfermeira.

- É.. Moça – ele fez sinal para que ela viesse até ele. – como é o funcionamento aqui do hospital?
- Bom, o senhor terá que preencher está ficha e aguardar sua vez. – foi o que disse simpaticamente a moça.
- Está bem. – Ricardo sorri em agradecimento, mas penso seriamente se iria mesmo fazer aquilo.


Pensou por alguns instantes e resolveu que voltaria outro dia. Foi para o trabalho e mais um dia estressante e puxado de serviços. Ricardo embora tenha passado por esses ‘momentos’ difíceis em sua vida é um excelente policial, elogiados por todas da companhia em que trabalha e se orgulhava muito disso, mas claro também era criticado por seus colegas por suas atitudes recentes. Mas, enfim agora tudo se resolverá. Ele agora é um ‘novo’ homem, que cumprira todas suas obrigações como pai, como esposo, e como ‘chefe’ de família. 

- E aí, Rick? – seu parceiro do turno o cumprimentava. – como ta com a patroa?
- Agora, graças a Deus está tudo ótimo Fernando. – Ricardo respondeu contente.
- ‘Vamo’ tomar uma ali no bar do Toín? – Fernando lhe perguntou fazendo gestos para que o acompanhasse.
Ricardo recusou o convite, Fernando ficou surpreso com a sua recusa então Ricardo lhe explicou todo o ocorrido. Desde sua saída de casa, até os conselhos de sua mãe e suas dores no peito. Fernando aprovou sua atitude de parar de beber e voltara para casa, mas disse-lhe que não deveria ter deixado para outro dia a visita ao médico, pois com saúde não se brinca. 

- Rick você deve ter cuidado com essas dores e procurar um tratamento. – Fernando o mirava seriamente.
- Eu sei, eu sei. Mas, acontece que estou sempre ocupado e cheio de serviços pra fazer, e você sabe que o atendimento não é lá essas coisas.
- Isso não justifica Ricardo! – Fernando usou um tom firme para chamar sua atenção. – Você tem que ir ao médico antes que isso piore. Ouça o que estou te dizendo.


- Rick você deve ter cuidado com essas dores e procurar um tratamento. – Fernando o mirava seriamente.
- Eu sei, eu sei. Mas, acontece que estou sempre ocupado e cheio de serviços pra fazer, e você sabe que o atendimento não é lá essas coisas.
- Isso não justifica Ricardo! – Fernando usou um tom firme para chamar sua atenção. – Você tem que ir ao médico antes que isso piore. Ouça o que estou te dizendo.


Ricardo ficou pensativo quando ao alerta do amigo, mas mais uma vez não deu importância. No dia seguinte, fim de mais um turno e Ricardo dirigia-se a sua casa sentiu mais uma pontada. Chegando à casa, Ricardo conversa com Clara que assustada chamo-o para irem ao médico. Ricardo desconversa e diz estar tudo bem. Clara insiste, mas, ele se nega a ir ao hospital, Clara tenta mais uma vez e Ricardo agora é duro em sua decisão.
Clara já havia notado essas dores de Ricardo, mas não havia dito a ninguém e vez ou outra alfinetava o marido para que ele procurasse um médico e trata-se de saber do que se tratavam essas dores. Mas, como Ricardo era teimoso, nunca a escutava. E assim o tempo foi passando e as suas dores aumentando, Clara sempre mandando que ele procura-se um médico e ele sempre a ignorando. Certo dia, Anahí estava estudando, Clara estava preparando o jantar e Ricardo no banho. Após sair do banho, Ricardo foi até sua esposa, deu-lhe um beijo e dirigiu-se a sala da casa, ao chegar lá Ricardo pôs a mão no peito e soltou um grito de socorro. Clara e Anahí correram até onde estava Ricardo, depararam-se com ele caído ao chão e se debatendo. Rapidamente Anahí chamou uma ambulância que em poucos minutos chegou e realizou todos os procedimentos. Levaram Ricardo para o hospital as pressas ele precisava ser internado. Lá chegando Ricardo recebeu os devidos cuidados, enquanto Anahí e Clara aguardavam noticias na recepção.


- Eu disse pra ele, Meu Deus. Eu avisei! – Clara repetia a mesma frase repetidas vezes enquanto andava de um lado para o outro.
- Mamãe? – Anahí a segurou para que parasse e lhe desse atenção. – o que está acontecendo? O que houve com Papai? – Sua voz era tremula e demonstrava claramente que sentia medo.
- Filha o seu pai... – Clara foi interrompida por uma presença desconhecida.
- Sra. Clara? – um homem de roupas brancas chamou sua atenção.
- Sim,sou eu. – respondeu um pouco apreensiva.
- Bom, eu sou Roger. O médico que atendeu seu marido. – ele fez uma pausa no que dizia. E Clara o indagou para que continuasse.
- Então Dr. Roger, o que houve com Ricardo? – ela estava visivelmente nervosa
- Sra. Eu sinto lhe informar, mas.. seu marido faleceu. Sinto muito fizemos tudo o que podíamos, mas o caso dele já era muito grave a doença estava bastante avançada e não pudemos fazer muita coisa para salva-lo.


Clara gritava de desespero e chorava compulsivamente, Anahí presenciava tudo atônita para ela aquilo não podia ser verdade, não o seu o pai. Ela continuo estática onde estava, mas logo em seguido balbuciou algumas palavras.

- Eu quero ver o meu pai. – ela falava, mas ainda sem esboçar nenhuma reação. – 
- Não creio que seja uma boa idéia.. – o médico tentou argumentar algo, mas foi interrompido pela menina.
- Não importa! EU QUERO VER O MEU PAI. – Anahí falava com um certo tom de raiva em sua voz.
- O rapaz ficou um tanto assustado com o tom da menina, mas ainda sim a conduziu até o quarto onde estava seu pai.

Anahí não conteve as lágrimas ao se deparar com a cena de seu pai ali parado completamente imóvel e de ter a certeza de que nunca mais ele levantaria. Ela correu até ele e o abraçando começou a chorar mais ainda. O médico que tinha ficado parado a porta logo saiu ao ver Clara chegar sorrateiramente e com apenas um acenar de cabeça compreendeu seu pedido pra deixar-lhes a sós.


- Filha, - Clara falou baixinho quase em um sussurro tocando o ombro de Any. – 
Anahí a fitou com um olhar misto de raiva e desprezo. 
- Por que.. – Anahí secou uma lágrima que caia de seus olhos. – Por que você não o ajudou? 
- Filha.. – Clara tentou falar mas, foi impedida pela menina. – Por que simplesmente deixou ele morrer? Por que? E toda aquela história de que você o amava? Era tudo mentira!! Tudo não passou de mentiras! Você matou o meu pai.. – Clara tentou aproximar-se da filha, mas a mesma se afastou mantendo entre elas a distância. 
- Você matou meu pai Clara. – Anahí falava por entre lágrimas. 
- Não fale assim comigo Anahí! Eu sou sua mãe. – Clara falou fortemente para a filha.
- Não você não é a minha mãe, você é a responsável pela morte do meu pai. – Anahí chorava abraçada ao corpo de seu pai.

Clara, apenas observava a cena imóvel, mas logo foi desperta de seus pensamentos quando uma enfermeira a chamou pedindo que assinasse toda a papelada do hospital para a liberação do corpo. Enfim, assim o fez, e logo elas tiveram que sair do quarto para que o corpo de Ricardo fosse levado para autopsia e então fosse liberado para ser velado.


Uma semana se passou após a morte de Ricardo, e o ambiente em casa não era dos mais agradáveis. Anahí não se alimentava direito, mal saia de seu quarto somente para o necessário como comer, tomar banho e ir a escola sempre a contragosto. Any nos últimos dias não falava com sua mãe, pois dizia ser ela a culpada pela morte de seu pai. Anahí tinha uma ligação muito forte por ele, por isso tanto abatimento, tanto sofrimento. A menina praticamente estava vegetando, já não sorria, vivia triste e chorando pelos cantos. Na escola Poncho e May até que tentaram animar-la um pouco. 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): MahSmith

Este autor(a) escreve mais 9 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

- Any, - May sentava abraçando a amiga. – minha linda você não pode ficar assim pra sempre. Desse jeito você vai adoecer. – Maytê se referia ao fato de que a amiga, não queria mais comer, comia às vezes forçadamente por eles. - A minha vida acabou May. – Any falava em tom baixo e amargurado. – Meu p ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • vverg Postado em 03/04/2014 - 01:27:37

    Nossa! Capitulos surpreendentes.. ^_^

  • lalipeter Postado em 31/03/2014 - 13:11:32

    posta mais =)

  • Valesca Postado em 30/03/2014 - 22:22:57

    primeira a comentar continua.


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais