Fanfic: Lágrimas de uma adolescente ~Portiñon (Adaptada) ~FINALIZADA~ | Tema: Portiñon
- Any, - May sentava abraçando a amiga. – minha linda você não pode ficar assim pra sempre. Desse jeito você vai adoecer. – Maytê se referia ao fato de que a amiga, não queria mais comer, comia às vezes forçadamente por eles.
- A minha vida acabou May. – Any falava em tom baixo e amargurado. – Meu pai se foi, nada mais pra mim tem sentido, valor.. o que quer que seja. –
- Pow minha gatinha, você tem que superar isso.. – Poncho disse segurando em suas mãos e abaixando-se para que pudesse ficar a altura de seus olhos. – Força vai.. Você vai conseguir superar. Vamos sempre estar com você.
Anahí dá uma breve olhada para Maytê e esta por sua vez percebe em seu olhar a profundidade da dor que sentia Anahí. Percebe o quão profundo era o vazia que a amiga estava sentindo.
Anahí se isolou do mundo e até mesmo de seus amigos. Ela estava os evitando da forma que podia, não os recebendo quando iam a sua casa, e fugindo deles na escola. Mais algumas semanas se passaram, e agora aquela menina meiga que era Anahí já não existia, o que podia se ver era um ser frio e de olhar vazio. Ela mudou seu comportamento e também a forma de se vestir. Usava agora roupas escuras, maquiagem pesada e sombria. Por vezes sua mãe tentou se aproximar dela, mas Any sempre a rejeitava. Começou a andar com uma galera estranha e bem da pesada.
- Anahí, podemos conversar? – sua mãe a chamava na sala.
- Que? – Anahí respondeu.
- Olha como fala comigo garota. Eu sou sua mãe! –
- Aah, pouco importa. – Anahí falou dando-lhe as costas sem o menor respeito por sua mãe. – desde o dia que meu pai morreu você também morreu pra mim! – Any a olhou profundamente nos olhos.
Clara ficou muito abalada com as palavras da filha, de tanto Anahí repetir que ela fora a culpada pela morte de Ricardo, Clara começava a sentir-se realmente culpada. Ela já não sabia mais o que fazer pra recuperar a filha.
- Iai, princesa? – um rapaz de estilo parecido com o que Any andava agora a agarrou dando-lhe um beijo. – Bora cair na Night?
- Demoro. – ela respondeu dando outro beijo no rapaz.
- Vambora, rapaziada. – ele fez sinal para todos o que estavam ali presentes indicando a direção que seria tomada.
Eles foram em direção ao litoral, onde se encontraram com outras pessoas do mesmo estilo e ali mesmo começaram a curtir muita bebida, muitas drogas e alguns faziam até sexo, sem nenhum pudor. Anahí encontrava-se já aérea e literalmente pendurada no pescoço do rapaz que estava com ela.
- A gatinha ta gostando?? – ele perguntou em seu ouvindo. – Você sabe que eu adoro quando estou com você, Luka. – ele solta uma risada bem cafajeste e dá um ‘trago’ no que parecia ser um cigarro de maconha para logo em seguida oferecer a Any. Depois de fumarem eles começam a beber, e beber, e beber... E a mistura de bebidas e drogas começa a fazer efeito eles já riem de tudo e todos, alguns caídos pela praia, outros andando em círculos.
Luka e Anahí estavam praticamente se devorando na areia quando ouvem um barulho de sirene ao longe e logo em seguida uma voz dizendo que todos estavam presos.
Era a polícia, e ao verem que dentre eles a maioria eram menor de idade só fizeram o procedimento padrão recolher seus dados e mandá-los de volta as suas casa. Na casa de Anahí
- Senhora Está é sua filha? – o guarda pergunta apontando para Anahí.
- É sim, - Clara olhava para a filha perplexa ao perceber seu estado. – o que aconteceu?
- A encontramos e mais alguns jovens em uma praia aqui perto, bebendo e.. – o guarda olhou para a menina e continuo. – e usando drogas. – ele concluiu com dó de Clara.
- O QUÊ? – ela gritou com o susto. – como assim Anahí? Você estava se drogando? – Clara a perguntava abismada.
Anahí não respondia coisa com coisa, devido ao Álcool e as Drogas. Falava sobre o pai, dizia que odiava a mãe, que queria se matar. Anahí estava completamente fora de si. Sua mãe coitada ficou desesperada ao ver a filha naquele estado, agradeceu aos guardas que a trouxeram em casa. Quando Clara e Anahí entraram em casa, a menina caiu desmaiada e então sua mãe partiu com ela ao hospital.
- O que aconteceu? – Any acorda pondo a mão na cabeça devido à dor que sentiu ao tentar se levantar. – Onde que eu to? – ela olhava em volta.
- Está no hospital Anahí! – ouviu a voz de sua mãe.
- E o que VOCÊ está fazendo aqui?
- Casa não lembre, eu sou sua mãe e por incrível que pareça em me importo com você. – Clara mantinha um tom triste, não acreditava que sua Any, se tornará alguém tão cruel assim. – Any minha filha, por favor, pare com essa intriga. Eu te amo tanto filha, e agora mais que nunca precisamos estar unidas. – ela tentou se aproximar da filha, mas a mesma fez gesto para que sua mãe se mantivesse longe.
- Tudo bem Anahí, você escolheu isso. Se sente tão ‘adulta’, tão dona de si então a partir de hoje esqueça realmente que sou sua mãe!
- Ótimo.
- Muito bem, está decidido.
Clara a muito custo conseguiu sair do quarto de hospital sem chorar na frente da filha, estava arrasada com aquela situação, mas não podia de forma alguma demonstrava fraqueza diante de Anahí. Então ela decidiu fazer parte do ‘jogo’ de Anahí, já que ela se sentia sozinha com a morte do pai e culpava a mãe por isso, então Clara daria a ela o que queria estar realmente sozinha.
- Meu Deus, me ajuda. Não posso perder minha filha também. – Clara rezava e chorava baixinho na capela do hospital. – Me ajude a reconquistá-la, a fazer-la entender que as coisas não são da forma que ela pensa. Ah Ricardo, por que você se foi assim? Justo no momento em que pensei que seriamos de fato uma família feliz? Mas, se de onde você estiver você puder me ouvir me ajude. Preciso muito de você.
Passaram-se alguns meses após o ‘incidente’ com Anahí drogada. Mas, ela continuou com a mesma turminha com quem agora se relacionava, mas algo iria mudar a vida de Any. Na escola, todos até mesmo seus amigos a tinham isolado devido a seu comportamento recente, suas notas caíram bastante e ela corria grandes riscos de repetir o ano, fato que parecia não lhe importar muito. Ela já não participava das aulas, não fazia atividade alguma. Mas, um certo trabalho ela teria que fazer.
- Bom turma. - a professora chegou à sala. – hoje faremos a divisão das duplas para o nosso trabalho. Ah vocês já escolheram o tema?
Começou um tumulto de pessoas falando ao mesmo tempo, e uma chuva de idéias então eles fizeram uma votação democrática e o tema escolhido foi cidadania. Após a escolha, as duplas foram ‘se juntando’ apenas Anahí e uma outra garota ficaram sozinhas.
- Por mim tanto faz! Se for pra repetir, que seja. – Any falou se recostando no apoio da cadeira.
- Minha querida na fale assim. Olhe à sua volta, todos os seus amigos estão se distanciando de você Anahí, por conta desse seu comportamento. Você se tornou amarga, insensível.
- Ah o que te importa isso? – Anahí a mirou com raiva nos olhos. – você é professora não é? Então por que não vai dar sua ‘aulinha’ patética e me deixa em paz?
- Tudo bem, se você quer realmente o mundo contra você, que assim seja. Mas, fique sabendo que você vai fazer esse trabalho assim como os outros! – Lia foi firme no que dizia, e sentia que seria preciso mais que palavras fortes para convencer Anahí a fazer o trabalho.
- E seu não fizer? – Anahí fazia cara de deboche e desafio simultaneamente.
- Hahahaha. – Lia sorriu. – Fará mocinha! Não duvide disso. – Lia estava voltando à frente da sala quando se voltou novamente para Any. – Ah, já ia esquecendo. Você fará o trabalho com a Dulce.
- O QUÊ? – Anahí falou levantando num sobressalto e arregalando os olhos. – como assim? Eu vou ter que fazer trabalho com aquela estranha?
- Ela não é estranha Anahí, e sente-se agora.
- Mas, nunca na vida que eu faço dupla com aquilo. – apontando para Dulce sentada um pouco adiante de onde estava Anahí.
- Fará sim, você não tem escolha! – Lia disse mais uma vez. – Fará dupla com ela ou vai repetir de ano.
- Eu prefiro repetir. – disse Anahí.
- Sinto muito Anahí não foi uma opção, foi uma constatação. Agora se sente e fique em silêncio.
- Não acredito nisso. – Anahí falou revirando os olhos. – eu vou ter que fazer trabalho com aquela estranha. --’
Autor(a): MahSmith
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Dulce Maria, era o nome da garota com quem Anahí teria que fazer o trabalho escolar para que não repetisse o ano (Dul, com era chamada por seu amigo Christian ele era de outra turma, por isso em sala Dul ficava sozinha). Não que ela fosse realmente estranha como Anahí afirmara, mas era reservada e de poucas palavras. Estava sempre acompanhada de C ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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vverg Postado em 03/04/2014 - 01:27:37
Nossa! Capitulos surpreendentes.. ^_^
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lalipeter Postado em 31/03/2014 - 13:11:32
posta mais =)
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Valesca Postado em 30/03/2014 - 22:22:57
primeira a comentar continua.