Fanfics Brasil - 05 Lágrimas de uma adolescente ~Portiñon (Adaptada) ~FINALIZADA~

Fanfic: Lágrimas de uma adolescente ~Portiñon (Adaptada) ~FINALIZADA~ | Tema: Portiñon


Capítulo: 05

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Fim do intervalo, eles voltam cada um para sua sala e Dul permanece incomodada com a falta de Anahí. Então ela tem uma idéia, pede o endereço dela para Maytê e decide que vai até sua casa após a aula. 
Assim o fez, acabou a aula ela partiu em direção a casa de Anahí. Quando chegou a casa, tocou a campainha e logo foi atendida por uma mulher que aparentava ter os seus 40 e poucos anos. Dona Clara abriu a porta.


- Sim, pois não? – Clara atende a porta.
- É.. – ela baixou a cabeça e começou a ‘brincar’ com as mãos em sinal de nervosismo. – aa.. aa Anahí está em casa? – ela meio que gaguejou.
- Sim, ela está sim. Quem deseja? – Clara perguntou simpaticamente a menina.
- Bom, eu sou Dulce – estendendo a mão a Clara. – sou colega de sala dela e.. como ela faltou hoje eu vim, saber se ela tava bem.. – sem saber o porquê Dulce ficou vermelha de vergonha.
- Bom, minha querida na medida do possível ela esta bem sim. Já quanto a outras coisas eu não posso lhe dizer. – Clara fica triste ao lembrar de como a filha vem agindo.
- Bom, eu quero então aproveitar e conversar com a senhora sobre o comportamento de Anahí. É que eu trabalho com uma ONG aqui perto, e já acompanhei muitos casos de depressão, de jovens que sofreram, mas que conseguiram superar isso e eu estou disposta a ajudar Anahí também. –


Clara então viu em Dulce o sinal talvez que havia pedido a Deus, para que a ajuda-se a não perder a filha. As duas conversaram bastante, sem que Anahí notasse a presença de Dulce em sua casa. Clara sentia de certa forma confiança no que a menina Dulce falava, embora sentisse tristeza em sua voz em dados momentos. Depois de um tempo conversando, Dulce viu que já estava tarde e provavelmente sua mãe estaria preocupada com ela. Então se despediu de Clara e foi embora com um lindo sorriso no rosto, a principio ela não entendeu por que estava sorrindo, mas achou que era por estar fazendo um bem a alguém. Isso a reconfortava às vezes, na ONG onde ajuda aos jovens, Dulce sente a oportunidade que tem de ajudar a reparar o mal que foi feito àquelas pessoas, mesmo que ela própria também tenha sofrido. Mas, foi por esse sofrimento que Dulce encontrou forças pra se recuperar e ajudar ao próximo sem pedir nada em troca, pelo contrario ela fazia isso com muito amor. Amor esse, que muito cedo ela perdeu e que trazia essa dor em seu peito. 

- Obrigada meu Deus! Muito obrigada, por me enviar essa menina para ajudar minha filha. – Clara dizia baixinho.


No quarto de Anahí. 
- Pai por que você se foi? Por que não me levou junto? Preciso tanto de você aqui! – Anahí estava deitada em seu quarto, abraçada com uma foto de seu pai. Começou a lembrar de momentos da sua infância, das brincadeiras que ele fazia com ela, dos momentos recentes e de como eles estavam felizes e não conseguia entender o porquê de sua partida. Anahí adormece abraçada a fotografia, e durante o sono ela vê um mundo totalmente diferente. Pessoas morrendo a sua volta, muita dor e sofrimento, monstros aterrorizantes castigando as pessoas, um ambiente escuro e sombrio era onde ela estava e ninguém parecia notar-la até que uma imagem negra aparece diante dela. No quarto de Anahí. 



- Pai por que você se foi? Por que não me levou junto? Preciso tanto de você aqui! – Anahí estava deitada em seu quarto, abraçada com uma foto de seu pai. Começou a lembrar de momentos da sua infância, das brincadeiras que ele fazia com ela, dos momentos recentes e de como eles estavam felizes e não conseguia entender o porquê de sua partida. Anahí adormece abraçada a fotografia, e durante o sono ela vê um mundo totalmente diferente. Pessoas morrendo a sua volta, muita dor e sofrimento, monstros aterrorizantes castigando as pessoas, um ambiente escuro e sombrio era onde ela estava e ninguém parecia notar-la até que uma imagem negra aparece diante dela. 



- Anahí.. – a figura que tinha traços masculinos sussurrava o seu nome. – Any..
- Co..como você sabe o meu nome? – Any sentiu seu ar faltar após lhe perguntar isso.
- Eu sei de muitas coisas sobre você Anahí! – a ‘sombra’ aproximava-se de Anahí.
- Quem.. – Any não conseguiu completar a pergunta, e caiu sentada.
- Por que Anahí? – ele continuava se aproximando da menina.
- Por favor, fique longe de mim, - Any afastava-se da figura estranha a sua frente. 
- Não tenha medo, minha ... – imagem pareceu suspirar antes de pronunciar a palavra.. – filha!


- O que você disse? – Anahí falou levantando-se lentamente. – Do que você me chamou? – ela parecia incrédula no que via e ouvia.
- Sou eu o seu pai, Any! – ele falou retirando de seu rosto o capuz preto. – Mas, - ele chegou mais perto dela e então levantou o rosto desfigurado. – é assim que me sinto com tudo o que você está fazendo minha filha. – ele agora acariciava o seu rosto.
- Mas.. papai por que? Eu..eu. eu não entendo. – Anahí gaguejou em meio a lágrimas. 
- Minha filha, - ele a abraçou. – Por quê? Por que está fazendo isso? Você esta destruindo a sua vida e a de sua mãe.
- Como sabe disso? – Anahí.
- Minha filha, eu estou sempre com você, nunca te abandonei. Eu apenas, já cumpri meu caminho na terra, e agora você terá que seguir o seu.
- Mas, pai! – Anahí abraçou o homem. – 
- Filha, está na hora. – ele disse se afastando dela. – Eu só peço que saiba fazer as escolhas certas daqui pra frente. E mais uma coisa, peça desculpas a sua mãe ela não tem culpa de nada e te ama muito.
- Pai! – Anahí segurou sua mãe. – me perdoa?
- Não é a mim que você deve pedir perdão filha! Rs, - Ricardo sorriu. – Você terá uma linda surpresa em sua vida. Mas para isso, tome as decisões certas.


Como em um passe de mágica, Ricardo desaparece e Anahí acorda assustada e suada, e gritando por seu pai. Sua mãe se assusta e corre até seu quarto entrando eufórica com os gritos da filha. 

- Anahí? O que aconteceu filha? – Clara estava ao pé da porta parada, como se esperando permissão para se aproximar. – 
-Mãe!! – Anahí corre até ela e a abraça. – Me perdoa mãe? Por favor, me perdoa? Eu tenho sido uma péssima filha, eu te fiz sofrer mamãe, me perdoa.. Eu te amo mãe! Muito mesmo!
- Ah, minha filha. – Clara abraçava forte Any. – Eu também te amo muito minha princesa, nunca nessa vida que eu faria algo que te magoasse.
- Eu sei mãe. Agora eu sei!

Anahí contou para Clara do sonho que tivera há pouco. Clara sorriu e Anahí não entendeu, mas não comentou o fato, pois não queria estragar aquele momento único delas. Momento esse tão esperado por Clara que não via a hora de poder ter de volta em seus braços sua filha. Depois de feitas às pazes Anahí adormeceu nos braços de sua mãe. Na manhã seguinte tudo transcorreu normalmente. Sem stress, sem brigas elas estavam em paz e agora Anahí colocaria sua vida nos eixos. Ela foi à escola, mas com uma áurea já leve, sem aquele ar pesado que vinha carregando nos últimos dias. Assim que ela chegou não encontrou quem procurava e então ficou ali no pátio esperando. Algum tempo depois Anahí vê quem ela esperava.


- Dulce, Dulce. – ela disse rapidamente segurando-a pelo braço. – Espera preciso falar com você. – disse com um leve sorriso no rosto.
- Oi Anahí, bom dia! – ela fazia cara de quem não estava entendendo nada. – Aconteceu alguma coisa?
- Sim, aconteceu. Mas, foi boa, aliás, é boa! – Anahí
- Então conta. – Dulce.
- Bem eu tive pensando em umas idéias pro nosso trabalho claro se você se quiser e tals.

Elas ficaram ali um tempo discutindo o trabalho e só se deram conta do tempo quando o sinal da escola tocou e elas foram pra sala.


- Dul? – Anahí chamou.
- Oi. – Dulce respondeu virando-se pra ela.
- Desculpa ter sido ignorante com você dá outra vez.
- Sem problemas. – Dulce
- Ah, Dul? – Anahí chamou mais uma vez antes que a menina entrasse na sala.
- Oi. – Dulce
- Senta do meu lado? – Anahí pediu sentindo seu rosto queimar de vergonha.
- Tá certo. – ela riu por Anahí ter ficado vermelhinha.



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Autor(a): MahSmith

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As duas sentaram-se lado a lado e passaram a maior parte da aula conversando do que prestando atenção. Dulce observou cada traço daquela menina, tão doce e tentou entender o porquê de tantas mudanças. E assim se passou o dia, as duas parecia amigas de infância o assunto nunca acabava, e se acabasse sempre tinha outro a ser discu ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 3



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  • vverg Postado em 03/04/2014 - 01:27:37

    Nossa! Capitulos surpreendentes.. ^_^

  • lalipeter Postado em 31/03/2014 - 13:11:32

    posta mais =)

  • Valesca Postado em 30/03/2014 - 22:22:57

    primeira a comentar continua.


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