Fanfic: Lágrimas de uma adolescente ~Portiñon (Adaptada) ~FINALIZADA~ | Tema: Portiñon
As duas sentaram-se lado a lado e passaram a maior parte da aula conversando do que prestando atenção. Dulce observou cada traço daquela menina, tão doce e tentou entender o porquê de tantas mudanças. E assim se passou o dia, as duas parecia amigas de infância o assunto nunca acabava, e se acabasse sempre tinha outro a ser discutido.
Na semana seguinte como haviam marcado, elas foram enfim visitar a ONG que Dulce havia comentado. Anahí ficou surpresa com as histórias daqueles jovens, cada uma mais triste que a outra e mesmo assim eles superaram seus medos, desafios e venceram. De repente uma garota de mais ou menos uns 15 ou 16 anos, começou a contar sua história. Ela contou que foi abusada pelo pai, e que a mãe não sabia, mas quando ela ia contar sua mãe não acreditava e batia nela. Enquanto a menina lhes contava sua triste história, Anahí notou que Dulce estava inquieta e que tinha o olhar vazio como se estivesse lembrando de algo que não parecia ser nada agradável. Anahí deu uma desculpa qualquer para encerrar o assunto e ir ao encontro de Dulce.
- Dul, - ela falou pondo a mão em seu ombro. – num súbito momento de nostalgia Dulce levanta-se e grita com Anahí.
- Tire suas mãos de mim, não me toque. – Anahí em um primeiro momento se assusta, mas logo percebe que Dulce não está falando com ela, é como se estivesse em ‘transe’ .
- Dul, calma. Sou eu Anahí. – ela falava com uma mão no ombro de Dulce e a outra apontando para si mesma.
- Por favor, não faça nada comigo. – Dulce continuava falando.
- Dulce olha pra mim! Sou eu! – Anahí
- Por favor, não.. – Dulce caiu no chão e começou a chorar.
- Dul, - ela agora punha a mão em seu rosto. – olha pra mim, sou eu Any. Lembra?
Nesse momento a única coisa que Dulce conseguiu ver foi um imenso mar azul diante de seus olhos, era o azul dos olhos de Anahí. Dulce então se aconchegou nos braços de Anahí e chorou ainda mais, Any fez apenas um gesto de que estava tudo bem para aqueles que viram a cena, mas nem ela mesma sabia o que estava acontecendo. Quando Dulce se acalmou um pouco mais Anahí lhe fez a pergunta a qual naquele momento ela não queria ouvir.
- Dul, o que foi que aconteceu? – ela tinha um olhar preocupado.
- Na..nada. Eu só.. – Dulce gaguejou sem saber o que responder.
- Confie em mim. – Anahí
- Tudo bem, - ela deu um longo suspiro. – mas, primeiro vamos sair daqui.
- Tudo bem.
Não muito longe dali em uma praça, elas sentaram-se e então.
- Eu não sei por que, mas me sinto segura quando estou com você. E – Dulce ficou um pouco ruborizada pelo que acabara de dizer. – o que vou te contar, ninguém sabe.
- Nem o Chris? – Anahí fez uma cara de pergunta.
- Anahí, nem mesmo minha mãe sabe disso. – Dulce agora tinha lágrimas em seus olhos, mas ela não chorou deu um suspiro e continuo. – quando eu era pequena, o meu pai bebia muito e sempre levava os amigos dele pra beber lá em casa, - mais uma pausa. – e como a casa não era tão grande e minha mãe nem sempre tava em casa eu ficava brincando lá perto e .. – Dulce deixa cair algumas lágrimas. – meu pai fazia tudo o que aqueles nojentos queriam e uma vez eles pediram pra.. –Dulce não conseguiu mais falar começou a chorar novamente, mas ao mesmo tempo se sentindo aliviada era como se estivesse se libertando de um mal. Nesse momento Anahí abraça Dulce. – Any, - ela a olhou nos olhos. – eles abusaram de mim, e meu pai simplesmente não disse nada! Ele NÃO DISSE NADA. Eu era apenas uma criança, e ele como meu pai tinha que me proteger e não fazer o que fez.
- Mas, - Anahí falava pausadamente procurando as palavras certas. – foi só uma vez ou mais? – perguntou com certo receio.
- Eles fizeram isso, por três vezes. Eu tive a sorte de minha mãe não agüentar mais a bebedeira dele, e colocá-lo pra fora de casa.
- E você não falou nada pra sua mãe?
- Não.
- Mas, por que Dul? – ela fazia carinho no rosto de Dulce.
- Acho que tive medo. Mas conforme eu fui crescendo eu fui buscando forças para enfrentar esse passado, por isso procurei aquela ONG e lá eles me ajudaram muito. E eu acabei gostando do trabalho deles e decidi fazer parte.
- Então você trabalha lá também?
- Sim, quando tenho tempo dou uma passada lá. – Dul parecia já bem mais calma que antes.
- Hei, - Any pegou em seu queixo e levantou seu rosto para que Dul a olha-se. – está tudo bem agora, da mesma forma que você me ajudou a ver que a vida é bem mais, eu também vou te mostrar. Combinado?
- Combinado. – dul respondeu um pouco envergonhada. – Anahí deu apenas uma piscada de olho.
Surge então uma amizade. Como prometido Anahí não comentou com ninguém o que aconteceu com Dulce na ONG, chegou o dia das apresentações dos trabalhos. O trabalho de Dulce e Anahí recebeu nota máxima e os aplausos de todos da turma. Anahí se reconciliou com seus amigos, estava de volta a sua vida como uma boa aluna, boa filha e agora boa amiga dela, Dulce. Eles então se uniram em um único grupo, todos juntos se intitulando cinco criaturas e a coisa, no qual a coisa era Anahí, claro que isso era apenas uma brincadeira entre eles. Dulce agora já não mais tão calada quanto antes, participava mais ativamente de todas as atividades tanto na escola como fora dela. À medida que o tempo passava Anahí e Dulce, estavam cada vez mais próximas, saiam jutas, compartilhavam segredos, estavam se dando super bem. Era uma amizade de dar gosto, ambas estavam progredindo em algo, uma ajudando a outra a superar seus traumas passados. Certo dia na escola Christian, chega contando de uma festa que vai ter na casa de um conhecido dele e chama todos eles pra ir, principio Dulce foi contra a idéia, mas, acabou sendo vencida por todos. Na festa tinha de tudo, gente bonita, som e bebida a vontade. Todos estavam se divertindo até mesmo Dulce, que dançava animadamente juntamente com Maytê e Alfonso, já Anahí estava meio que de ‘vela’ pois havia pintado um clima entre Ucker e Chris. Estavam todos animadíssimos, tanto por estarem felizes naquele momento como pela bebida. Na hora de embora ele vão de carona, com um conhecido de Ucker que estava na festa o Emerson. Emerson, também estava bêbado e se duvidar mais que todos ali.
- Ucker, tem certeza que vamos com ele? Quer dizer, olha o estado que ele está. – Dulce disse preocupada.
- Relaxa flor, ta de boa. Meu camarada aqui é fera! – Ucker estava mais que ‘animadinho’.
- Você está dizendo né.
- Ah, vamo Dul – chamou Anahí que a essa altura também já tinha tomado todas. – vem que você tem que me ajudar. – ela disse rindo de si mesma.
- Tudo bem, eu vou. - ela disse a contragosto.
Então ficou assim, May na frente Ucker atrás com Chris em se colo, Dul no meio com Any no colo e Poncho do lado. E assim eles foram com o som no máximo volume e uma velocidade considerável vamos dizer assim, nem era tão rápido, mas também não tão devagar. Dulce estava apreensiva a todo o momento, como se algo ruim fosse acontecer.
- Any, senta mais perto de mim que aí dá pra colocar o sinto em nos duas. – Dul.
Ah, Dul pare de besteira ta tudo bem! – Any deu um sorriso e tocou a ponto do nariz de Dul com o dedo. –
- Relaxa aê, Dulcinha. – Poncho piscou o olho pra ela.
Impossível de relaxar naquela situação, Dulce pouco tinha bebido era a mais sóbria dos amigos. Anahí não quis por o sinto, Dulce colocou em si mesma e como se ela tivesse previsto Emerson perdeu o controle do carro e colidiu com outro que vinha em direção contraria. Anahí foi jogada para fora do carro pelo pára-brisa Emerson e Maytê levaram alguns cortes no rosto, Ucker, Chris e Poncho estavam bastante machucados devido a pancada, mas Anahí que fora jogada pra fora do carro foi para o hospital em estado grave, correndo sérios riscos. Clara foi avisa por telefone, sobre o estado da filha. Dulce foi a única que não sofreu nem um ferimento grave, só uma leve escoriação devido a pressão do sinto.
- Dulce querida? Como está você e onde está Anahí? – Clara estava aflita.
- Ela, foi pra cirurgia de emergência, ela bateu forte com a cabeça e estava tendo um forte sangramento. Me desculpe, eu deveria tê-la impedido de beber daquela forma. – Dulce chorava de cabeça baixa.
- Own, minha querida você não teve culpa. Eu conheço bem a Anahí, mesmo que tentasse impedi-la ela ia beber. – Clara consolava Dulce.
- Vai ficar tudo bem, não vai?- Dulce a olhou com lágrimas no rosto.
- Eu não sei minha querida, mas rezo a Deus que esteja. – Clara tinha expresso em seu semblante a aflição e medo de perder a filha.
Autor(a): MahSmith
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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vverg Postado em 03/04/2014 - 01:27:37
Nossa! Capitulos surpreendentes.. ^_^
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lalipeter Postado em 31/03/2014 - 13:11:32
posta mais =)
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Valesca Postado em 30/03/2014 - 22:22:57
primeira a comentar continua.