Fanfic: Lágrimas de uma adolescente ~Portiñon (Adaptada) ~FINALIZADA~ | Tema: Portiñon

Horas depois o médico aparece para dar noticias. 
- Sra. Portilla? – ele fala em voz alta a fim de identificar a pessoa.
- Sim, sou eu. – ela disse já se levantando. – como esta minha filha Doutor?
- Bom, a cirurgia foi um sucesso conseguimos estancar o sangramento da menina ela esta estável, mas, entrou em estado de coma.
- COMO? – Dulce levantou ao ouvir a informação.
- Não sabemos dizer o tempo estimado que ela permanecera nesta situação, agora só podemos esperar. 
- Mas, ela vai ficar bem não vai? – Dulce.
- Tudo vai depender agora da força de vontade dela em querer viver. Mais tarde realizaremos mais exames.
- E os outros jovens como estão? – Clara.
- Estão todos bem, e recebendo os cuidados necessários. Se me der licença, preciso ir agora.

O médico se retira e as duas ficam na sala de espera aguardando mais noticias. Tempos depois, o médico volta e diz que o quadro de Anahí continua estável e ela continua em coma. Então Dulce e Clara pedem pra ver Anahí, o médico assente que está tudo bem, Clara pede que Dulce vá primeiro, ele iria depois, pois pretendi obvio ficar com a filha. Dulce entra no quarto e se emociona com o que vê ali diante de seus olhos sua pequena Any toda machuca e cheia de tubos. Aquela criaturinha que ela aprendeu a gostar e que só de imaginar em um dia perder doía até sua alma. Dulce então se aproximou de Anahí com lagrimas em seus olhos e outras que escorriam por seu rosto. 

- Any, - ela falou tocando o rosto da menina. – dizem que quando estamos em coma podemos escutar tudo o que falam com a gente, então se você puder me ouvir quero te pedir que lute, lute com todas as suas forças pra sobreviver. Eu sei que você é forte e que vai sair dessa estamos todos torcendo por você. – Dulce segurou a mãe de Any e fez carinho. – Você agora mais do que nunca tem que ser forte minha pequena. – nesse instante Dul escuta um leve sussurro de Anahí que pronunciava o seu nome. – Any? Voc.. Você falou? 
- Dul.. – ela falou baixinho. – 
- Any, xii – Dul pôs a mão em sua boca delicadamente. – não se esforce eu vou chamar o médico.

Dulce sai do quarto sorrindo e chamando por Clara, e dizendo ‘ – Ela acordou, ela acordou’ e rapidamente uma equipe médica dirigiu-se ao local para ver a situação da garota. Anahí por milagre havia saído do coma os médicos não souberam explicar como, mas Anahí estava acordada e ao que tudo indica sem seqüelas o que era ainda mais extraordinário. Any estava respondendo bem aos exames seguintes e sua recuperação era rápida, ficou alguns dias no hospital sob os cuidados vigilantes de Clara e a companhia inseparável de Dulce.

- Oi, posso entrar? – Dulce estava parada na porta com só sua cabeça dentro do quarto.

- Duuul, claro que pode sua besta. Vem aqui me dá um abraço. – Any que estava meio sentada na ‘cama’ fez sinal pra que Dul se aproxima-se aonde ela estava com os braços abertos. –

- Boa tarde minha pequena, vim direto do colégio só pra te ver. – Dulce apertou o nariz de Anahí. – Encontrei tia Clara lá fora, ela pediu pra eu tomar conta de você enquanto ela ia 
em casa tomar um banho e trocar de roupa.

- Ai meu deus! Você tomando conta de mim, socoorroo alguéém mee ajuda.!! – Anahí levou as duas mãos ao rosto e se recostou na ‘cama’.

- Deixa ser besta. – dando um tapa na testa de Any.

- Aí, doeu. – Any põem a mão onde ela bateu e faz bico.

- Oun meu amor desculpa. – dando beijinhos onde ela havia ‘batido’.

- Não, não diculpo! – Anahí falou fazendo voz de bebe e cruzando os braços.

- Ah não? Certeza? – Dulce.

- Certeza. – Anahí fazendo careta. – então Dulce sobe na cama e começa a fazer cócegas nela.

- Aaaah isso é golpee baiixo!! – Anahí

- Então diz que desculpa. – Dulce

- Nããão.. eu nãão desculpo – Anahí falou rindo

- Então eu não vou parar – Dulce. – Dulce cumpriu sua palavra continuou fazendo cócegas até Any não agüentar mais. 

- Ai ta bom chega pelo amor de Deus. Eu desculpo. – ela falou tentando segurar as mãos de Dulce. Anahí conseguiu segurar a mão de Dulce, o que a fez perder o apoio e cair sobre Anahí, no momento em que ela caiu acidentalmente elas deram um ‘selinho’ e logo após ficaram em silencio. Apenas se ouvia suas respirações, que estavam pesadas ... 


- É.. melhor eu levantar né? Você deve ainda estar doida do acidente. – Dulce falou 
saindo de cima de Anahí.

- Não muito, mas dói um pouquinho sim. – Any respondeu meio envergonhada com toda a situação e ao mesmo tempo sentindo um sentimento de frustração, mas ela não entendia por que.

Elas ficaram lá uma ao lado da outra em silencio nenhuma das duas se atrevia a falar alguma coisa. Dulce sentiu um calafrio percorrer toda sua coluna, enquanto esteve deita sobre Anahí. Mas, ao se dar conta da situação rapidamente se recompõe. Dul, sentiu algo estranho por Anahí naquele momento, algo além de amizade como se estivesse.. Pensamento de Dul. Aí meu Deus Será? Não, eu não posso! Isso é no mínimo estranho. Eu estou me apaixonando por uma garota. Mas como eu vou ter certeza se eu nunca me apaixonei antes? Socorro.

Anahí ficou quieta e só ‘brincava’ com as mãos. O silêncio entre elas chegava a ser constrangedor não tanto quanto os seus pensamentos. Pensamento de Anahí. Por que será que eu senti frio na barriga, e quis que ela me beijasse? Isso é loucura, ela é minha amiga e eu gosto muito dela, mas ela é uma garota! Não isso não pode estar certo, será que? OMG’ – eu estou me apaixonando por ela. Any fez uma cara estranha o que fez com que Dulce rapidamente levanta-se e fosse a seu encontro. 

- Any sentiu alguma coisa? Está doendo em algum lugar eu te machuquei? – ela falava 
tudo junto e com o semblante preocupado o que fez Anahí rir.

- Não eu só lembrei de uma coisa. – ela disse rindo e achando fofa a preocupação de Dulce com ela.

- Dul, deita aqui do lado comigo? – Anahí deu espaço pra que ela se acomodasse ao seu lado.

- Acho melhor não. 

- Por quê? Que besteira! Vem logo vem.

- Rsrs. Tá bom eu vou. –

Dul então deitou do lado de Anahí e assim ficaram por um bom tempo. Conversaram durante vários minutos e o assunto parecia nunca acabar, elas riram das histórias que uma ou outra contava de momentos constrangedores de suas vidas, algumas horas depois, Clara retorna ao hospital e Dulce se despede de ambas e vai embora alegre e sorridente chegou em casa cantarolando e rindo sozinha. No hospital Anahí permanecia com um sorriso no rosto, Clara a observava a filha ao longe até que a própria puxou assunto com a mãe. 

- Mãe, como a senhora descobriu que estava apaixonada pelo papai?