Fanfics Brasil - Uma princesa em Nova York AyA [TERMINADA]

Fanfic: Uma princesa em Nova York AyA [TERMINADA]


Capítulo: 31? Capítulo

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Ambos acostumados a dar ordens e a serem obedecidos...



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— Sou a rainha do mundo! — Annie anunciou, de bra­ços abertos, na proa da balsa que os levaria à ilha de Ma­nhattan, horas mais tarde.


 


Assim que disse isso, um relâmpago cruzou o firmamento, que amanhecera acinzentado, com nuvens carregadas.


 


— Acha que foi algum sinal? — perguntou, rindo, enquan­to corriam para a cabine coberta.


 


Ela estava adorável, com os cabelos voando ao vento e as maçãs do rosto coradas.


 


— Alguma coisa errada? — Annie tocou a face, notando que Poncho a fitava.


 


— Nada, está tudo bem.


 


— Estou parecendo uma turista comum?


 


— Sabe que nada em você parece comum — ouviu-se dizer, sentindo a incrível onda de eletricidade entre eles. — Dê-me sua mão, vamos descer.


 


O sol voltou a aparecer no momento em que Annie pisou na ilha. Caminharam pelas ruas repletas de arranha-céus, em meio à profusão de cores e aromas. Ao avistar a Estátua da liberdade, a garganta de Annie se apertou numa emoção que fez seus olhos marejarem.


 


— Você está bem?


 


— Fiquei emocionada ao ver a estátua. Minha mãe era cidadã americana. Creio que tive um laivo de patriotismo por minha herança materna. Na verdade, nasci em Nova York. Mamãe teve problemas na gravidez, então papai a trouxe para cá.


 


— Como uma americana acabou se casando com um rei?


 


— Eles se encontraram em Ascot, na Inglaterra. Minha mãe disse que foi amor à primeira vista. Meu pai quebrou a tradição ao se casar com ela.


 


— Se fez isso, talvez não seja tão rígido quanto você diz.


 


— Papai parece ter se esquecido do passado — afirmou, com amargura. — Ele mudou muito desde que mamãe mor­reu. Todos nós mudamos.


 


Annie se pôs a pensar no que a rainha pensaria ao ver a filha brincando de turista em sua terra natal.


 


Uma nuvem encobriu o sol ao mesmo tempo que um grupo de estudantes caminhava na direção deles. Preocupado, Poncho se aproximou e passou um braço protetor pelos ombros dela, provocando-lhe um arrepio de prazer.


 


A Estátua da Liberdade representava a idéia de paz e segurança para milhares de pessoas, e lá estava ela, uma princesa que encontrara tudo aquilo ao lado daquele homem americano, um fuzileiro naval. Cerrou as pálpebras e sabo­reou o momento.


 


— Você está bem?


 


— Ótima! — respondeu com sinceridade, desejando ficar ali, colada a ele, pelo resto da vida. Com relutância, afas­tou-se e sorriu.


 


— Vamos. — Poncho estendeu a mão, e Annie sentiu a energia e o calor da pele dele. — O escultor Frédéric-Auguste Bartholdi projetou esta estátua para marcar o canal de Suez, mas a interferência histórica e política fizeram com que fi­casse aqui.


 


Annie o ouviu, surpresa, sem conseguir imaginá-la em outro lugar a não ser ali, dando as boas-vindas a quem che­gasse à América.


 


— A estrutura de ferro foi projetada por Gustave Eiffel — Poncho continuou exercendo a função de guia turístico —, o mesmo que construiu a torre de mesmo nome em Paris.


 


Annie sorriu. Estivera na Torre Eiffel diversas vezes, mas não causara o mesmo efeito sobre ela que a Estátua da Liberdade. Talvez porque a estátua representasse o que tan­to procurava: liberdade e independência. Liberdade para ser ela mesma, para ser amada pelo que era, e independência para viver sua própria vida.


 


— Aonde iremos agora? — Poncho quis saber, ao voltarem. — Há mais algum lugar a que gostaria de ir?


 


— Que tal se fôssemos ao Museu de Arte?


 


 


 


Poncho fez que sim.


 


Antes de entrarem, ele se deteve na butique do museu e comprou para Annie uma delicada corrente de prata com uma miniatura da Estátua da Liberdade.


 


— Oh, não precisava... Você já me proporcionou muitas recordações hoje!


 


— Esta é diferente. Por favor, aceite.


 


— É muito gentil de sua parte. — E fez menção de colo­cá-la no pescoço.


 


— Quer que a coloque para você?


 


— Sim, por favor.


 


Ao sentir o toque dos dedos sobre a pele, achou que fosse desmaiar. Ali, no meio da loja lotada, seria capaz de abra­çá-lo e beijá-lo sem se importar com mais nada.


 


— Pronto. Deixe-me ver como ficou. — Colocando as mãos nos ombros delicados, virou-a de frente para si. — Está uma beleza!


 


Annie sorriu, e marcou aquele momento como o mais perfeito de sua existência.


 


Em seguida, foram ver a coleção de pintura impressionista. Annie estivera lá uma vez, quando ela e a mãe saíram para conhecer os museus mais importantes antes de irem para a apresentação da Companhia de Balé de Volzemburg, anos atrás.


 


— Algo errado? — Poncho estranhou seu silêncio. — Não diz uma palavra há horas!


 


— Estava recordando a última ocasião em que estive aqui, quando tinha quinze anos e estava com mamãe. Foi a pri­meira vez que vi um Monet original. Não tínhamos muito tempo, nossa agenda estava apertada. Mas minha mãe pro­meteu que voltaria, e nunca pôde cumprir a promessa. — A voz de Annie tornou-se quase inaudível. — Ela morreu em um acidente de carro um ano depois.


 


— Lamento muito. — Ele segurou sua mão, num impulso.


 


— Sinto saudade dela, mesmo depois de tantos anos.


 


— Tem mais parentes na América?


 


— Não. Mamãe era filha única, e meus avós maternos morreram em um acidente de avião pouco depois dela.


 


— Deve ter sido difícil para sua família.


 


— A realeza não mostra abatimento, não nos é permitido. Qualquer tipo de emoção deve ser evitado, a qualquer custo.


 


— Temos o mesmo princípio na Marinha.


 


— Sim, mas você escolheu se alistar. Eu não tive outra alternativa senão...


 


Poncho refletiu se tivera mesmo chance de escolher. Fizera apenas o que era esperado que fizesse, e seguira a tradição familiar.


 


"Espere um pouco, o que está acontecendo, rapaz?!", disse para si mesmo, assustado. Jamais questionara suas escolhas antes!


 


Annie era a culpada. Ela o obrigara a rever suas pró­prias opções, e provocara aquela revolução em sua vida.



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Autor(a): georgina

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Prévia do próximo capítulo

Annie nunca se sentira tão nervosa antes. Nem mesmo quando encontrara o Papa pela primeira vez experimentara aquele tipo de emoção. E tudo porque Mark a convidara para jantar...   O vestido preto que comprara na liquidação, simples e discreto, parecia feito sob medida. Escovou os cabelos, es­tranhando a cor acobreada da tinta que ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 183



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  • jl Postado em 01/10/2010 - 11:47:15

    Quero um especial
    rsrsrsr

    Yaaaaaaa

  • jl Postado em 01/10/2010 - 11:47:02

    Quero um especial
    rsrsrsr

    Yaaaaaaa

  • rss Postado em 01/10/2010 - 11:32:35

    Adoraria saber a lua de mel deles (2)

  • rss Postado em 01/10/2010 - 11:31:58

    quero especial sim
    ahhh eu quero
    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
    amei o fim lindo esse casamento
    posta mais
    bjsssssssssssssssss

  • myrninaa Postado em 11/09/2010 - 14:03:16

    Adorei a web, parabens ficou muito boa.

  • myrninaa Postado em 11/09/2010 - 14:03:16

    Adorei a web, parabens ficou muito boa.

  • jl Postado em 16/08/2010 - 15:43:09

    Acabei de ler essa web, muito bem escrita parabens.
    Adoraria saber a lua de mel deles
    rsssssrsrsrsrs


    Parabéns a web é muito boa :)

  • jl Postado em 16/08/2010 - 15:43:03

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  • jl Postado em 16/08/2010 - 15:42:58

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  • jl Postado em 16/08/2010 - 15:42:54

    Acabei de ler essa web, muito bem escrita parabens.
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    Parabéns a web é muito boa :)


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