Fanfic: Uma princesa em Nova York AyA [TERMINADA]

-
Passei a noite toda imaginando como seria tocar sua pele... - murmurou,
beijando-lhe o pescoço.

- Agora
já sabe. - Annie aninhava-se cada vez mais junto dele.

Poncho
beijou-a sem reservas, devorando-a com uma febre selvagem. Quando o beijo
tornou-se mais exigente, o táxi freou e o motorista pigarreou,
interrompendo-os.

- Já
chegamos - anunciou, com forte sotaque indiano.

Poncho
afastou-se depressa. Annie podia sentir as bati­das do coração na garganta.

- Sim,
aqui estamos.

O
jeito com que Poncho disse aquilo fez com que parecesse que ali era o melhor
lugar do mundo. Haviam chegado a um ponto sem retorno.

Assim
que pagou a corrida, ele a tomou pela mão para entrarem no prédio.

- Não
posso caminhar - ela disse, entre beijos. - Minha sandália...

- Eu
sei. - Poncho deteve-se e a tomou no colo, outra vez subindo com agilidade os
lances de escada.

Colocou-a
no chão, com gentileza, ao chegarem ao terceiro andar. Sem conseguir ficar um
segundo longe do calor do corpo sensual, trouxe-a para si.

A cada
toque, uma nova descoberta o fazia estremecer. Parecia ser a primeira vez que
tocava uma mulher, concluiu, espantado. Na realidade, era a primeira vez que
uma mulher o encantava daquela forma, indo muito além da atração física.

Annie
gemeu de prazer quando ele entreabriu sua boca com a ponta da língua e
percorreu os lábios com movimentos atrevidos. Nem na mais ousada fantasia
poderia imaginar que a realidade seria tão maravilhosa.

Ela sorriu,
procurando os olhos esverdeados na luz fraca do cor­redor, e colou-se no corpo
viril, num convite feminino e sutil.

Movido
por uma urgência que já não podia mais controlar, Poncho pressionou-a contra a
parede. Com um movimento rá­pido, suspendeu-a e fez com que envolvesse as
pernas em sua cintura, favorecendo o máximo contato de suas anatomias.

- Não
imagina como desejo fazer isto, desde o primeiro momento em que a vi... - Poncho estava rouco de volúpia.

Annie
achou que fosse incendiar bem ali, naquele cor­redor escuro. Foi preenchida por
uma urgência que estava fora de seu controle ao sentir a masculinidade
pulsante, que revelava o quanto Poncho a desejava. Adorava aquele homem, e não
queria mais esconder a verdade. Precisava lhe mostrar o quanto o queria.

- Veja
o que você faz comigo... - Poncho pressionou corpo contra o dela, beijando-a com
lascívia.

-
Quero sentir mais... - Annie gemeu, movendo-se de encontro a ele. - Vamos
entrar.

- Tem
certeza do que está pedindo? - Poncho hesitou por um segundo.

- Sim.
Já perdemos muito tempo - sussurrou ao ouvido dele, deslizando a mão para o
bolso da calça. - Onde está a chave?

- Chave? - repetiu, como se estivesse em outro planeta.

- Sim,
a chave do apartamento.

Rápido, Poncho encontrou a chave, abriu a porta e entrou no imóvel às escuras.

Porém,
seus instintos de guerreiro entraram em alerta assim que acendeu as luzes. De
imediato, puxou Annie para trás de si ao deparar com dois intrusos. Podia
senti-la tremer a suas costas, enquanto ajeitava a roupa ao redor de si.