Fanfic: Era apenas meu primo! | Tema: Vondy

Por Christopher

Minha cabeça doía e parecia que meu cérebro tava latejando como se parecesse que queria soltar do crânio mas não estava conseguindo, minha visão começou desfocada, eu não sentia minhas pernas nem meu braços e só depois de tentar meche-los pela milésima vez que comecei a entrar em desespero. O que ta acontecendo? Olhei para frente e pude ver um homem de jaleco e deduzi que fosse o médico. Bendito médico.

- o que eu to fazendo aqui? - perguntei em um tom de desespero

- olá Christopher, eu sou Carlos Petruco, seu médico. Você estava em coma induzido há 2 meses e meio devido ao traumatismo craniano que você sofreu. Se eu não me engano, você caiu de uma escada. Consegue se lembrar?

- nem um pouco - falei enquanto tentava apoiar minha cabeça na minha mão - quando vou poder sair daqui? - perguntei na esperança dele me dizer que eu já podia levantar e ir

- só daqui a alguns dias, até percebermos que você está 100% recuperado

- enquanto isso fico aqui deitado? - ele assentiu com a cabeça - ok, posso receber visitas?

- sim, seus pais já estão na sala de espera

- que? meus pais tão aqui no rio? como assim?

- ér.. estamos em curitba Christopher, no Hospital São Francisco

- COMO É? - minha voz saiu mais alta que o planejado e o homem se assustou um pouco

- você foi internado no Hospital Santa Casa de Maria no Rio de Janeiro mas seus pais pediram transferência há 2 meses para esse hospital. É o que tá escrito aqui na sua ficha - ele me entregou a ficha

- eu não quero saber de ficha nenhuma, quero que você vá lá na sala e peça pra Dulce Maria entrar aqui, nesse exato momento.

- um momento - o homem saiu e eu fiquei na esperança de que ele voltasse com a minha ruiva.

Por Maite

Estavamos esperando o médico do ucker dar sinal de vida, mas parecia que os minutos eram horas, porque se passaram 2 horas e parecia uma eternidade.

- Familiares do Christopher - ele disse entrando na sala e novamente nós levantamos - ele quer falar com a Dulce Maria e está bem agitado - deu um riso forçado

- Dulce Maria não se encontra - disse tia Alexandra - deixa eu entrar pra explica-lo o que houve com ela - ela implorou para o médico

- tudo bem, mas ele não pode se alterar, qualquer mudança em seu humor eu pedirei para que a senhora se retire - ele deu passagem para tia Alexandra enquanto eu e o Tio Victor nos olhamos. Façam suas apostas. Eu acho que Tia Alexandra não dura nem 5 minutos lá dentro. Ri do meu pensamento e me sentei para esperar chegar minha vez de ver o ucker

Por Christopher

Estava esperando pela minha ruiva, contando os segundos para matar a saudade porque parecia que eu estava há anos sem ve-la. Mas que diabos é isso? eu falei Dulce Maria e não Alexandra, será que esse médico além de tapado, é surdo? Que grande merd*. 

- oi filho - disse minha mãe correndo até mim chorando - que saudade eu tava de você

- oi mãe, também senti saudades - que mentira Christopher, sua vida tava bem melhor sem eles - porque eu estou em Curitiba mãe? O que aconteceu? Cadê a Dulce? Poncho? Todo mundo?

- olha filho, é melhor você descansar e depois conversamos sobre isso,  o médico disse que você não podia se alterar

- Alexandra, me responde, cadê eles?

- Dulce nos contou sobre vocês Christopher e resolvemos que vocês ficariam melhores se você voltasse para Curitiba. O que vocês tinham não ia ter futuro meu filho, vocês são primos, primos não namoram.

- peraí mãe, deixa eu ver se entendi direito. Dulce te contou que estamos juntos e você simplesmente resolveu dar uma de super herói e me mandar pra cá achando que com isso ia salvar o mundo? - dei uma risada irônica - tenha dó Alexandra, não vai ser assim que vocês vão me separar dela, seja mais esperta da próxima vez

- olha como você fala com a sua mãe rapaz

- A ULTIMA COISA QUE VOCÊ É, É MÃE. VOCÊ AO MENOS PENSOU EM MIM QUANDO PEDIU TRANSFERÊNCIA, VOCÊ NÃO PENSOU NO QUE EU IA QUERER, O QUE EU IA SENTIR. EU NÃO TENHO MAIS 13 ANOS DE IDADE, EU SEI MUITO BEM O QUE EU QUERO DA MINHA VIDA. E O QUE EU QUERO ALEXANDRA, - respirei fundo e continuei - O QUE EU QUERO É A DULCE. E NÃO VAI SER CAPRICHO NENHUM, DE VC, DO MEU PAI, DOS MEUS TIOS, DE QUEM FOR, QUE IRÁ ME SEPARAR DELA.

Um silêncio tomou conta do quarto e quando ela foi falar algo eu interrompi

- quem ta na sala de espera? - perguntei friamente

- seu pai e maite - ela disse rápido - me escuta filho... - interrompi antes que a Dona Alexandra faça seus ataques dramaticos

- chame a maite - falei seco - eu não quero ver nem você e nem papai tão cedo. Agora dá licença e chama a Maite porque eu quero paz.