Fanfic: Era apenas meu primo! | Tema: Vondy

2 semanas haviam se passado. Chris me ligava todos os dias e conversavamos durante 30 ou 40 minutos. Minha mãe esta desde o dia que o chris acordou tentando conversar com meu pai sobre meu namoro com ele, mas nada feito, meu pai é e sempre vai ser contra a gente. E o que eu acho disso? Uma babaquice. Não irei me separar do chris por causa de um babaca como o meu pai, não vale a pena. Chris comentou que desde quando acordou, nunca mais viu sua mãe, ele não conseguia acreditar que sua própria mãe o levou para tão longe por mero capricho. Já tio Victor, disse que nos apoia, que "quem sabe" esse namoro possa até juntar nossa família pois a mesma estava bastante separada. Mai havia chegado ha 2 dias no RJ porque iria ajudar a annie a arrumar a comemoração do batizado do Arthur, que será aqui em casa. Bom, o christopher não recebeu alta, portanto não poderá comparecer ao batizado do afilhado. Fiquei triste, obvio, o queria bem perto de mim, mas sei que foi por uma justa causa, ele não está preparado para sair do hospital e ficar longe de tratamento médico. Já marcavam 15h da tarde e a annie e a mai não paravam de discutir sobre o que por em cima de cada mesa, essas meninas me dão medo. Faltava apenas 1 dia para o batizado e elas inventam de discutir? fala sério. 

- você prefere o azul não é dul? - disse a annie

- não, é obvio que ela prefere o verde

- não mai, azu, é mais bonito

- claro que n... - interrompi antes que isso gerasse outra discussão

- porque vocês não botam umas azuis e outras verdes? Assim ninguém sai magoado daqui - sorri e me levantei

- boa ideia genio - disse a mai

- mas eu quero azul - annie choramingou

- deixa de ser do contra loira, tanto verde como azul é cor de homem - mai riu e as duas continuaram a arrumar o nosso quintal. Havia exatos 100 nomes na lista, não me pergunte porque convidaram 100 pessoas para uma simples comemoração. Mas o filho não é meu né, não tenho o que fazer. Subi para o meu quarto para colocar uma jaqueta e logo depois desci para sair de casa. Avisei que ia na sorveteria mas eu estava mesmo era indo para a praça, dar uma volta, ter uma conversa com o Senhor.

Cheguei na praça e me sentei no primeiro banco que avistei, tinha um vento gelado e o sol não estava aquecendo direito. Fechei meus olhos e conversei com Deus.

- estou atrapalhando?

- o que você quer aqui? - me levantei o mais rápido possível e dei um passo pra longe dele

- pedir desculpas

- me poupe Pedro, você sempre será um canalha. Nunca mais chega perto de mim se não eu chamo a polícia, ta entendendo?

- mas Dulc... - nao esperei ele terminar a frase e sai correndo em direção a minha casa. Meu coração batia tão forte que doía cada batida. Entrei em casa e mais do que rápido fui para o meu quarto. Coloquei meu pijama e de tanto pensar no idiota do Pedro, acabei adormecendo. Eu tinha certeza: Pedro não iria me deixar em paz, eu o conhecia bem.