Fanfic: Era apenas meu primo! | Tema: Vondy

O maldito despertador da dul tocou, levantamos em um pulo e nos vestimos.  Saimos do hotel de mãos dadas e apressados.

- porque você veio chris? - ela me olhou meio séria

- pra te ver amor - sorri e tentei fugir daquele olhar

- você podia vim? Quer dizer, o médico liberou a viagem? - ela me olhou e se antes eu queria fugir do olhar, agora eu quero ainda mais. Tentei olhar pro céu, pro chão, pra qualquer lugar que não fosse ela. Eu sabia que ela ia me matar, mas minha saudade era maior, meu coração já tava angustiado, eu precisava vim aqui vê-la.

- ér... mais ou menos - cocei a cabeça

- como mais ou menos christopher? - ela parou e me olhou - sim ou não, responde. - ih caralh*, me chamou pelo nome inteiro, fude*.

- não dul, eu não podia, tá legal? Mas eu tava com tanta saudade da minha pequena que toquei o fod*-se e vim - sorri tentando não parecer apreensivo

- como é? - ela cruzou os braços e continuou me encarando, como se quisesse mais explicação.

- olha pequena, eu realmente recebi alta ha 2 dias, mas eu tenho uma porrada de remédios pra tomar e tinha que estar de repouso durante 2 semanas. Eu não podia estar andando, transando e dirá viajando. Mas meu pai conversou com o médico, ele disse que tudo bem que eu viajasse, porém eu não podia me esforçar muito - olhei pra ela e a expressão de seu rosto se acalmou

- porque você não me falou?

- porque se não você não iria transar comigo - fiz cara de triste e ela me deu um tapa

- deixa de ser tarado Christopher Uckermann 

- deixa de ser puritana Dulce Maria. Qual é amor, sexo nunca matou ninguém, não será a mim que ele irá matar.

- mas você tinha que seguir as recomendações do médico. Qual o horário dos seus remédios? - ela me olhou e eu paralisei. Achei que ela não iria perguntar isso. E agora? Se eu conto que não trouxe nenhum ela vai me matar e não vai querer aproveitar comigo nadinha. Pensei rapidamente em uma resposta.

- ás 20h

- tudo bem, então as 20h eu te ligo para ver se você já tomou - ela sorriu e chegamos á igreja, onde já estavam todos reunidos.

- ai ucker, que saudade - disse annie gritando e vindo na minha direção me abraçar - fiquei tão feliz que você veio pro batizado do Arthur, você não sabe o quanto foi importante para mim isso - ela sorriu e eu pisquei

- eu não perderia annie - sorri e dei um beijo em sua testa

- oi genro - sussurou tia Blanca em meu ouvido - é bom te ver bem assim - ela sorriu - tava com saudade de você - ela me abraçou

- obrigada tia, também estava sentindo sua falta - sorri para ela - obrigada pelo carinho e por aceitar tudo - olhei pra ela e a mesma me encarava

- eu quero a felicidade da minha filha, e se a felicidade dela é com um primo, eu não tenho o que fazer a não ser apoia-la. Quanto ao Fernando, não ligue, aos poucos ele vai se acostumando com a ideia - ela sorriu e se afastou. A vi se aproximando de Fernando e poncho. Poncho não tirou o olho de mim desde quando cheguei, eu não iria falar com ele a não ser se ele viesse falar comigo. Fiquei 2 meses sem a minha pequena por culpa dele, a dul sofreu nesses 2 meses  por culpa dele. Eu não estava de cara, não estava magoado pois sei que ele fez o seu papel de irmão, eu faria a mesma coisa. Eu só tive a infelicidade de rolar a escada.