Fanfic: Era apenas meu primo! | Tema: Vondy

Por Christopher

Depois de fazer um sexo lento e calmo com minha pequena, pegamos no sono rapidamente. Acho que dormi por umas 2 horas até ouvir o celular da dulce vibrando.

- amor - balancei ela - seu celular ta vibrando 

- deixa vibrar chris - ela disse sonolenta

- pode ser importante pequena - sorri

- nada é mais importante que estar com você - ela deu um beijo em cima do meu peito e voltou a apoiar sua cabeça no meu peito.

- posso olhar então pequena? Pra garantir que não é algo importante? - perguntei com um pouco de receio. Nunca invadimos a privacidade do outro, essa seria a primeira vez. Fora aquela vez que Dulce atendeu meu celular e depois olhou uma mensagem, e nem me falou nada. É, eu estava em vantagem.

- claro amor - falou antes de pegar no sono. Calmamente estiquei meu braço até a mesa ao lado da cama e peguei seu celular. Era uma mensagem.

"estou aqui de novo linda, o dia está bem claro, você pode me olhar melhor"

Encarei a mensagem por um bom tempo, quem será que era?  O número era bloqueado.  Será que a dul... não, não pode ser. Eu sinto que a Dulce me ama, ela jamais me trairia. Ou trairia? Será que ela encontrou alguém melhor que eu enquanto eu estava em coma? Perguntas e ideias absurdas passaram pela minha cabeça no momento. 

- Dulce - balancei ela - é importante. É uma mensagem da sua mãe - menti para ver se ela lia e me explicava melhor 

- minha mãe nem sabe mandar mensagem - ela riu e se espriguiçou - me da aqui - ela sorriu e pegou o celular da minha mão. Assim que leu a mensagem ficou totalmente pálida.

- quem é?

- Eu..não sei - ela ainda encarava a mensagem

- Dulce, não mente pra mim

- amor, eu não estou mentindo, eu juro. Não sei quem é - ela falou suplicando e por um momento cheguei a acreditar. Seu celular vibrou novamente e dul começou a tremer.

- pequena, o que tá acontecendo? Você tá suando, tá pálida e tremendo - segurei seu braço

- tá tudo bem - ela disse ofegante. Abriu a mensagem e mesmo longe eu consegui ler.

"Qual é, não vai abrir a janela?"

Olhei sério para ela e me sentei na cama rapidamente.

- fica aqui - apontei pra cama e me levantei

- amor  - ela segurou meus braços - não vai - começou a chorar descontroladamente e me deixou completamente assustado. Minha Dulce chorando desse jeito? Algo de muito grave ta acontecendo.

- pequena - ajoelhei pra ficar na altura da cama - me diz o que tá acontecendo, você tá agindo estranho. Por favor - segurei seus braços e a olhei ternamente, passei minha mão por seu rosto limpando as lágrimas que desciam por lá.

- nao posso - ela disse sem parar de chorar. A encarei e depois levantei. Eu tinha que saber quem mandava essas mensagens para Dulce, eu não descansaria enquanto não matar. Fui em direção a janela e a abri lentamente deixando apenas um espaço minimo aberto, mas que desse para eu observar a rua. Tinha um carro desconhecido parado bem na frente do portão, mas o vidro estava fechado. Observei o carro e analisei a placa. Peguei meu celular em meu bolso e abri o bloco que notas "MPD 1265", anotei a placa e voltei a observar o vidro descendo.

Fiquei um tempo olhando até a pessoa colocar a cabeça pra fora e olhar para a janela, na esperança de encontrar Dulce. Minhas mãos se fecharam e a raiva começou a tomar conta de mim.

- Filho da pu/ta - grunhi baixinho e bati na mesa ao lado da janela. Olhei pra Dulce e a mesma estava imóvel - não sai desse quarto - gritei e corri escada abaixo pra matar aquele desgraçado que só fude* com a vida da minha namorada. Dei passos firmes até a porta, sentia meu rosto queimar e minhas veias saltarem. Eu estava com ódio. Fui em direção a porta e a mesma se abriu.

- ta tudo bem ucker? - disse Dona Blanca vindo em minha direção

- tudo tia - desviei dela no caminho e continuei em direção da porta

- calma lá moleque - disse tio Fernando se colocando na minha frente - diz o que tá acontecendo e porque você está com essa raiva toda?

- caramba, eu preciso ir - disse descontrolado sem perceber que estava falando com meus próprios tios e o pior, pais da minha namorada. Estava gritando com eles dentro da casa deles. Suspirei e passei a mão no meu rosto - tio, sabe quem tá la fora? - perguntei tentando regular minha respiração

- luan santana? - ele disse debochado - nota-se sua histeria - ele sorriu

- não Fernando. Quem tá la fora é o Pedro - disse lentamente para ele poder escutar palavra por palavra. Sua expressão mudou ao escutar o nome no final da minha frase.