Fanfic: Era apenas meu primo! | Tema: Vondy

francielle_oliveira: matar? a Dulce vai ser boazinha se matar, ela tem é que torturar até a morte kkkkkk 

laayla: não posso contar né, se não perde a graça :x  mas quem é que não gosta de um baby???

- não pode ser  - poncho se apoiou na pia e colocou as mãos na cabeça - a gente só transou uma vez sem camisinha, não é possível que tenhamos uma má sorte dessa - vi a expressão do poncho mudar para desespero - como que eu vou sustentar um filho? eu não tenho trabalho, mal estudo direito, não tenho como dar um futuro pra esse ser que estar por vir. Eu vou ser um péssimo pai - vi uma lágrima escorrendo no rosto dele

- calma poncho, não adianta bancar o coitado porque esse drama não vai fazer seu filho desaparecer. Primeiro precisamos saber se a annie tá realmente grávida, para então nos preocuparmos com o futuro do meu afilhado - disse pro poncho sorrindo. Não ia adiantar eu bancar a durona numa hora como essas, quando a poeira abaixasse ele iria me escutar. Mas por enquanto eu tinha que dar apoio a ele.

- eu vou ali na farmácia comprar o teste de gravidez - disse mai se afastando de nós

- eu vou com você mai - disse indo em direção a ela - poncho, vai conversar com a annie a respeito disso e chris, faça um chá para acalmar a annie - sorri e mandei um beijo no ar pros dois e logo depois sai de casa.

- que barra a anahi deve ta passando - maite quebrou o silêncio - não deve ta sendo fácil pra ela arcar com tudo sozinha. Ela disse pro poncho que nunca mais ia querer ve-lo, como ela vai criar o filho sem o pai? - ela me olhou sem entender

- ela disse isso no momento de estresse. Na verdade, disse isso porque lá no fundo ela deve ter medo do poncho rejeita-la por causa disso. O que eu não entendo é porque ela não me contou, caramba, ia ser tão mais fácil se eu tivesse ajudado ela desde o inicio, eu poderia estar dando forças pra ela na hora do resultado, eu poderia estar do lado dela - falei desapontada

- ela deve ter medo da sua rejeição também Dulce, vocês são melhores amigas e ela engravidou do seu irmão, imagina o que ela deve ter sentido quando pegou o resultado. Quando todo esse estresse passar ela vai te explicar direitinho o que aconteceu pra ela não ter te falado, tenho certeza que ela não fez por mal, pelo pouco que a conheço - sorri pra mai e continuamos a caminho da farmacia. Maite tava se mostrando ser uma pessoa bem legal, me contou sobre a possível gravidez da annie, me ajudou quando fiquei em choque e agora tá me consolando. Eu ia ter que dizer pro Christopher que ele mais uma vez estava certo e que eu mais uma vez tive uma crise de ciúmes desnecessária, que grande merd/a. Compramos o teste e voltamos pra casa. A mesa do café da tarde já tinha sido arrumada por Christopher e ele estava vendo tv nos esperando.

- até que enfim, achei que tivessem ido fabricar o teste e não comprar - disse ele se levantando do sofá

- encontramos uns gatinhos no caminho, né dulce? - maite me olhou - aquele loirinho que te agarrou era a coisa mais fofa do universo - ela disse sorrindo 

- vai toma no cu Maite - christopher tacou uma almofada e por pouco não pegou nela e eu só ria da cena - pra que que ela vai querer um loiro se ela tem a mim? - ele disse se aproximando

- aquele loiro era uma delicia mesmo mai - eu olhei pra ela e rimos juntas enquanto o chris nos encarava put/o da vida - to brincando meu amor - dei um selinho nele - cadê o poncho?

- tá la em cima, por enquanto não escutei nenhum grito - chris sorriu e escutamos a porta do quarto se abrir, poncho desceu as escadas com o olho vermelho e ainda havia algumas lágrimas em seu rosto, olhei preocupada pra ele e fui abraça-lo

- eu to com você nessa irmão - apertei o abraço e fui correspondida com o aperto

- ela quer falar com você e com a mai - ele disse se separando do abraço - eu vou ficar aqui conversando com o chris

- tudo bem - dei um beijo nele - vem mai, a annie quer falar com a gente - a chamei e ela se aproximou 

- não precisa levar isso - poncho tirou a sacola com o teste da minha mão - ela já fez um de sangue - ele me olhou e saiu pra cozinha com o teste, olhei pra mai e ela me abraçou. Agora estava confirmado: a minha melhor amiga estava grávida do meu irmão. Subimos as escadas e entrei no meu quarto, a vi deitada na cama chorando com a cara no travisseiro. Cheguei mais perto da cama e sentei, pude ver ela enxugando as lágrimas para virar, me cortou o coração vendo ela naquele estado.

- amiga, não fica assim - sussurei pra ela - eu tô com você, eu tô do seu lado, não tem porque você ter medo. Sou sua melhor amiga e jamais vou ficar contra você - sorri pra ela e a abracei

- me desculpa amiga - ela me olhou - eu queria te contar, mas eu tinha que contar primeiro ao poncho, ele era o pai, ele devia saber antes de qualquer pessoa e eu falhei, não consegui contar - ela chorou mais ainda

- mas agora já ta tudo bem amiga, já está tudo esclarecido, as coisas vão melhorar daqui pra frente, você vai ver.

- ele não quer me ver dul, ele não vai assumir o bebe - ela falava pausadamente por causa dos soluços provocados pelo choro - eu não gosto de criança dul, você sabe bem, não suporto o choro, não suporto as birras e não sei trocar uma fralda, eu vou ser uma péssima mãe. Meu filho vai me odiar eternamente por isso - ela chorou mais ainda.

- é por isso que servem as amigas annie - disse a mai sentando ao meu lado na cama 

- exatamente, nós vamos te ajudar em tudo. E com o tempo você vai se acostumando amiga, olha que benção que Deus te deu, um filho é complicado mas é um presente. Você vai ver que aos poucos você vai aceitando a ideia e vai adora-la mais pra frente. Você vai amar ouvir os choros e as pirraças porque será o seu filho, a pessoa que você mais vai amar no mundo - eu olhei pra ela com lágrimas no rosto já - e quando você estiver cansada da rotina de mãe, nós estraremos em ação pra brincar, passear e até trocar fralda se preciso. Eu não vou te abandonar nessa.