Fanfic: Até que a morte nos separe ... (AyA)
... e os sequestradores deixaram Carlos Portillo em um enorme matagal. O mesmo achou um telefone público por perto e ligou para polícia que foi até o local rapidamente, o encontrando com ferimentos leves no joelho direito e nas costas. Carlos foi hospitalizado mas já se encontra em casa e passa bem.
- Eles não disseram o que queriam, apenas alertou que iria ter volta. Mas nunca fiz absolutamente nada para alguém fazer isso comigo. - dizia Carlos, saindo do hospital - A única coisa que poderiam querer de mim era dinheiro, mas ofereci e disseram que não era isso que queriam.
- E agora o que o senhor pretende fazer? - perguntou o repórter.
- Agora eu só pretendo reforçar a segurança para que nada de mal ocorra. - entrando em um carro preto.
- E sua filha? Não tem medo que façam algo contra ela?
Carlos fechou a porta sem responder a última pergunta, e mandou seu motorista sair de lá.
Anahí: Graças a Deus. – eu abracei Dulce e desliguei a TV.
Dulce: Eu disse Annie, essa história ia acabar bem. - respondeu acarinhando meus cabelos.
Anahí: Eu quero ir agora mesmo pra casa do meu pai. – peguei as chaves do meu carro em cima da mesa - Vem comigo?
Dulce: Não Annie, acho melhor você ir sozinha. Ele vai precisar de você.
Anahí: Duvido muito que esteja precisando de mim, mas de qualquer forma eu vou. – afinal de contas ele é meu pai, se é que posso chamá-lo assim, eu pensei comigo mesma.
Moro sozinha em um apartamento que ganhei do meu pai quando completei 18 anos. Desde criança sonhava em sair daquele inferno que chamam de casa. Assim que minha mãe morreu, quando eu tinha 11 anos, não consegui mais viver naquele local. Meu pai se tornou ausente, só ligando para o trabalho.
Anahí: Não quer mesmo uma carona Dulcinha? – perguntei dentro do elevador.
Dulce: Não amiga, já disse que vou de táxi sem problemas.
Chegamos no hall do prédio e me despedi dela com um abraço. Fui até o estacionamento do condomínio e entrei no carro. [a foto do carro: http://uploaddeimagens.com.br//imagem/index/NB.jpg] Segui diretamente para casa de meu pai, que mora em uma mansão no bairro mais chique da cidade. É uma belíssima casa, mas ainda assim prefiro o conforto do meu apartamento. Meu pai é Carlos Portillo, dono da mais famosa agência de publicidade do país. Se existe o paraíso para os publicitários, pode apostar que é a bem sucedida P&P. É claro, essa sigla significa alguma coisa que não me lembro agora.
Anahí: Papai. – entrei em casa sem ao menos tocar a campainha, afinal, não queria dar trabalho para as empregadas - Papai, cadê você?
Sandra: Annie, querida. Que bom te ver. – ela me recebeu com um abraço - Seu pai já sabia que viria, está no escritório lhe esperando.
Anahí: Me esperando? – como assim me esperando? - No escritório? – fui em direção ao escritório. Deveria saber que se ele estava me esperando e ainda mais no escritório, coisa boa não era.
Sandra: Sim, no escritório. – ela respondeu, como se fosse preciso, pois eu já estava quase abrindo a porta.
Sandra é esposa do meu pai. Estão casados à quase cinco anos e se eu tenho uma puxa saco, essa pessoa é ela. Tudo o que eu quero, ela faz a cabeça do meu pai pra me dar. Claro, a maioria das vezes uso isso ao meu favor. Ela diz que eu sou a filha que sempre quis ter, e adora me comprar com presentinhos. Aos poucos aprendi a gostar dela, ou dos presentes talvez, mas isso não vem ao caso.
Entrei no escritório e lá estava ele, sentado na sua cadeira mexendo na pilha de papéis que sempre está em cima da mesa.
Carlos: Não aprendeu a bater na porta antes de entrar não? – esqueci de avisar que meu pai é um pouco... vamos dizer... insensível... comigo!
Anahí: Desculpa papai, mas é que estava preocupada com o senhor. – eu estava realmente preocupada, mas acho que a imprensa exagerou nos dramas, outra vez - Você está melhor?
Carlos: Como acha que eu poderia estar bem depois de passar duas horas em um carro com um homem encapuzado apontando uma arma pra mim?
Anahí: Eu sei. Mas não se machucou não é?
Carlos: Graças a Deus, não.
Para variar meu pai não deu a mínima para o que eu sentia. Mas já estava acostumada. Sentei na cadeira na frente dele e perguntei logo o que queria comigo. E eu juro que quase cai para trás quando fiquei sabendo do que se tratava.
Anahí: O QUÊ? - gritei - O senhor não pode fazer isso comigo!
Carlos: Claro que eu posso, você é minha filha e eu tenho que cuidar de você. - ele disse com a voz alterada.
Anahí: Ah claro. – dei meu melhor sorriso irônico - O senhor quer dizer, colocar alguém pra cuidar de mim, como sempre fez!
Carlos: Se você estivesse morando ainda nessa casa, talvez não precisasse disso. Mas eu nunca sei por onde anda, com quem anda...
Anahí: Chega papai, não venha com essas historinhas de novo. Eu já tenho 20 anos e sei bem cuidar do meu nariz. – levantei furiosa da cadeira.
Carlos: E eu já tenho 46 e fui sequestrado hoje! O que acha? - ele disse levantando e batendo as mãos em cima da mesa, como sempre faz quando está nervoso - O que os jornais vão dizer se acontecer isso com você? Vão sair por aí falando que eu poderia ter evitado e aí já viu... o assunto do ano será esse.
Anahí: "O que os jornais vão dizer..." – imitei ele falando - Você se preocupa mais com o que vão dizer por aí, do que com o senhor mesmo.
Carlos: Chega Anahí! - gritando - Esse assunto acabou!
Que merda! Me joguei no pequeno sofá que tinha ali perto, cruzei os braços e comecei a chacoalhar as pernas, como sempre faço quando estou no meu momento “estressadinha”. Sandra entrou no escritório e quando me viu ali, veio me paparicar um pouco. Me abraçou e começou com suas teorias.
Sandra: Não fique assim, querida. É para seu próprio bem. Pelo menos por enquanto, ok? – ela diz isso porque não é ela que vai ter um encosto 24 horas por dia.
Carlos: Vá lá fora e peça para empregada chamá-lo, Sandra.
Ela saiu do escritório e continuei no meu momento “estressadinha”, só que além de ficar chacoalhando as pernas, fazia questão de bufar de cinco em cinco segundos.
Bateram na porta e meu pai mandou entrar.
Carlos: Muito bem rapaz, essa é minha filha, Anahí. - apontando para o sofá.
Ah, está aí o capacho do meu pai. Ele ficou me olhando com uma cara de sério. Aposto que é daqueles que não abri a boca nem pra guspir e só diz: “sim senhor e não senhor”.
Carlos: Vamos Anahí, cumprimente seu segurança.
Anahí: Oi. – consegui ser mais séria do que ele.
Alfonso: Prazer senhorita.
Anahí: Senhorita uma ova, meu nome é Anahí. – me levantei furiosa - Anahí, entendeu? – deixei claro o meu nome, ou seja, se me chamar de senhorita de novo eu arranco a cabeça dele.
Autor(a): piki
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Meu celular tocou e atendi já sabendo quem era.Antônio: Ele já está em casa, pode ir para lá, ok?Alfonso: Ok, já estou indo.Desliguei o telefone, esperei mais uns sete minutos pelo ônibus e segui para o bairro mais chique da cidade.Apertei a campainha e uma jovem que vestia um uniforme estranho, me atendeu.- Pois não?Alfo ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 97
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mariahsouza Postado em 09/08/2009 - 11:01:16
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mariahsouza Postado em 09/08/2009 - 11:00:48
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mariahsouza Postado em 09/08/2009 - 11:00:45
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mariahsouza Postado em 09/08/2009 - 11:00:28
POSTA MAIS!!!!!
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mariahsouza Postado em 09/08/2009 - 11:00:26
POSTA MAIS!!!!!
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mariahsouza Postado em 09/08/2009 - 11:00:25
POSTA MAIS!!!!!
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mariahsouza Postado em 09/08/2009 - 11:00:25
POSTA MAIS!!!!!
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mariahsouza Postado em 09/08/2009 - 11:00:24
POSTA MAIS!!!!!
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piki Postado em 08/08/2009 - 17:15:29
MENINAS QUERO PEDIR MIL DESCULPAS PELO SUMIÇO .. TIVE ALGUNS PROBLEMINHAS PESSOAIS .. MAS AGORA VOU CONTINUAR A POSTAR OK?
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mariahsouza Postado em 04/07/2009 - 15:03:21
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