Fanfic: Até que a morte nos separe ... (AyA)

Era de manhã e tinha acabado de acordar. Estava checando alguns emails quando o telefone tocou. Corri até a sala e o atendi.

Alfonso: Alô?
- Alô, é da casa da Anahí? – perguntou uma voz de homem do outro lado.
Alfonso: Sim. Quem gostaria de falar?
- Me chamo Rodrigo, sou amigo dela. Você deve ser o tal segurança né? – ele perguntou com um tom de divertimento na voz.
Alfonso: Sim. Sou Alfonso Herrera.
Rodrigo: Ah sim, seu nome e suas fotos estão na maioria das revistas do país. – ele deu uma risadinha, o que será que pretendia com isso? Não vou ficar surpreso, pois vindo de algum amigo de Anahí, só posso esperar coisas desse tipo. Aliás, acho que os únicos amigos que prestam da Anahí são Dulce, Maite, Christopher e Guido.
Alfonso: Mas então Rodrigo, a Anahí ainda está dormindo. – mudei de assunto rápido.
Rodrigo: Então a acorde! – e foi o que eu fui fazer para não ter mais que ficar conversando com aquele chato.

Abri a porta do quarto de Anahí e fui logo abrindo a janela, pois se eu apenas a chamasse, não iria acordar. Mas nem com a claridade, ela abriu os olhos. Comecei a dizer seu nome repetidas vezes, até eu ganhar pelo cansaço.

Anahí: Dá pra dizer logo o que quer? – ela perguntou já soltando seu humor negro pra cima de mim.
Alfonso: Tem um cara no telefone querendo falar com você. – eu disse indo em direção a porta.
Anahí: Pois então diga ao chato que estou dormindo, caramba!
Alfonso: Ele disse que precisa urgente falar com você. – claro, ele nem disse que era urgente, só menti porque não queria conversar com o mala de novo.

Saí do quarto e quando eu estava no corredor, ela gritou do quarto.

Anahí: Quem é esse ser?
Alfonso: É um tal de Rodrigo.

Incrível, mas em questão de segundos ela já estava me atropelando no corredor para ir atender o mala sem alça.

Anahí: Por que não disse antes seu lerdo? – nem vou responder a primeira grosseria do dia.

Anahí: Alô? – ela disse deitando no sofá.
[...]
Anahí: Rodri! Quanto tempo. – Rodri? Hahaha. Coitado do cara.
[...]
Anahí: Oh Rodri! Estava com saudades também. Como vai? – ah que lindo, ele estava com saudades dela. Além de mala, deve ser sozinho, pra ter saudades da Anahí, só pode ser uma pessoa sem amigos.
[...]
Anahí: Também estou bem.
[...]
Anahí: Certo! Adoraria te ver de novo. Mas Rodri, quero deixar claro, que não quero problemas pro meu lado, ok? – problemas? Por que ela teria problemas de ver ele?
[...]
Anahí: Oh.
[...]
Anahí: Como quiser, Rodri!

Ela desligou o telefone e continuou deitada, com um enorme sorriso no rosto.

Alfonso: O que foi? Ganhou na loteria? – eu perguntei levantando suas pernas e sentando no sofá.
Anahí: Muito melhor do que isso, Ponchito. – a doida levantou e me deu um beijo na bochecha. Que merda é essa? Por que ela fez isso? – Muito melhor do que ganhar na loteria sozinha. – ela repetiu, indo para seu quarto.

Na hora do almoço, Dulce e Maite apareceram em casa. Almoçamos nós quatro juntos, e eu torcia para Anahí tocar no assunto do telefonema com elas, pois estava curioso. Mas pra minha infelicidade, elas terminaram de almoçar e foram para o quarto. Já eu, fui assistir TV e acabei dormindo.

Acordei  com Dulce e Maite já na porta, se despedindo. Já estava de noite, acho que dormi demais. Anahí me olhou deitado no sofá e veio me avisar que ela sairia de noite e que não precisava acompanhá-la.

Alfonso: Como assim? Você deve estar louca né? – perguntei nervoso. Se o pai dela soubesse que ela saiu sem mim, ele me despede e Antonio me mata.
Anahí: Não estou louca, Ponchito! Você que deve estar louco pensando que eu vou sair com Rodrigo e com você na nossa cola.
Alfonso: Pois se isso for ser louco, sim, estou louco! – levantei do sofá e fui até ela – Anahí, se seu pai desconfiar que você saiu sem mim, eu perco meu emprego.
Anahí: Bom, até que não seria má idéia. – ela riu e eu me assustei com sua resposta. Em hipótese alguma eu poderia ser mandado embora. Ela começou a rir e deu um soco de leve no meu ombro. – To brincando Poncho! Não iria fazer isso com você. - Está tão alegre que até está me chamando pelo apelido.

Ela riu e foi para seu quarto. Fui até lá e gritei do outro lado da porta, que estava fechada.

Alfonso: Só pra te avisar, eu vou sim.

Fui me arrumar e fiquei esperando-a na sala.