Fanfic: Até que a morte nos separe ... (AyA)

Meu celular tocou e atendi já sabendo quem era.
Antônio: Ele já está em casa, pode ir para lá, ok?
Alfonso: Ok, já estou indo.

Desliguei o telefone, esperei mais uns sete minutos pelo ônibus e segui para o bairro mais chique da cidade.

Apertei a campainha e uma jovem que vestia um uniforme estranho, me atendeu.
- Pois não?
Alfonso: Olá, sou Alfonso, o senhor Carlos está me esperando.
- Ah sim, claro. Entre por favor.

Entrei naquela enorme casa. Era exatamente igual às fotos das revistas, mas claro que pessoalmente era muito mais bonita. A empregada me acompanhou até uma enorme sala e mandou esperar.

Sandra: Olá Poncho. – ela sorriu satisfeita ao me ver ali.
Alfonso: Olá. – retribui o sorriso.
Sandra: Carlos já está lhe esperando. Cuide bem da nossa menina hein? – ela piscou para mim.

Entendi o recado e ela me acompanhou até a porta do escritório. Bati na porta e uma voz lá de dentro me mandou entrar e assim o fiz.

Carlos: Muito bem rapaz, essa é minha filha, Anahí. - apontando para o sofá.

Então é essa que eu vou ter que vigiar 24 horas por dia? Assim como a casa, ela é bem mais bonita pessoalmente do que pelas fotos nas revistas. Ela chacoalhava as pernas, de braço cruzados. Não tinha como não rir com ela estressada daquele jeito, ainda mais por minha causa, mas guardei a risada para depois. Sabe como é, tentando provar para o pai dela que meu trabalho era tão sério quanto a expressão de meu rosto.

Carlos: Vamos Anahí, cumprimente seu segurança. – ele ordenou.
Anahí: Oi. – claro, eu já sabia que ela era a pessoa mais antipática desse mundo, afinal, não tem uma revista que não frise a antipatia dela, só que não imaginava que fosse tanto assim.
Alfonso: Prazer senhorita.
Anahí: Senhorita uma ova, meu nome é Anahí. – ela levantou do sofá - Anahí, entendeu? – acho que as revistas deveriam falar da má educação também.

Ela saiu do escritório e pude perceber que aquele trabalho não seria dos mais fáceis.

Carlos: Bom, já sabe de todas as ordens. Cuide dela, ok? Esta é a chave do apartamento ao lado do dela – pelo menos vou ter hospedagem, comida e roupa lavada de graça e ainda receber em dobro por tudo isso - Pode se mudar hoje mesmo para lá. – ele me entregou um chaveiro com uma chave.
Alfonso: Sim senhor. – eu sorri.
Carlos: Agora pode ir rapaz.
Alfonso: Com licença. – eu disse saindo do escritório.