Fanfic: Até que a morte nos separe ... (AyA)

Entrei em meu apartamento seguida pelo capacho contratado pelo meu pai. Tentei suborná-lo com valores altíssimos, mas pra minha infelicidade eterna, ele não aceitou. Que droga! Eu não quero alguém atrás de mim 24 horas por dia.

Anahí: Então quer dizer que você além de ir onde eu vou, vai ser meu vizinho? – meu pai está indo longe demais com essa história.
Alfonso: Sim. – acho que ele sorriu pela primeira vez na vida. Se eu não estou enganada, ele está se divertindo com o meu nervosismo.
Anahí: Que ódio, que ódio, que ódio. – me joguei no sofá - Que ódio!
Alfonso: Tanto ódio assim faz mal. - ele estava encostado na parede me olhando com os braços cruzados, e sim, ele estava se divertindo!
Anahí: Idiota! – me sentei no sofá - Olha, pode ir pro seu apartamento, não vou sair hoje. – tinha que me livrar dele pelo menos por um segundo, não agüentava mais olhar pra cara desse imbecil.
Alfonso: Seu pai mandou eu ficar aqui até que a senhorita fosse dormir.
Anahí: Senhorita o cacete! – joguei a almofada nele, me irritando mais do que já estava.

E acho que pela segunda vez ele sorriu na vida, seguido de uma risada. Realmente, não tinha mais dúvidas, ele estava se divertindo a cada xingamento que eu dava por causa dele. Me deitei no sofá novamente e só o que pude sentir foi uma almofada caindo sobre minha cabeça. Ai que ódio!

Anahí: Que que é hein? Não tem respeito por seus patrões não?
Alfonso: Que eu saiba, o único patrão que eu tenho é seu pai. - ele sentou na poltrona, ligando a TV pelo controle remoto.
Anahí: Além de tudo é folgado.

Corri para meu quarto com a intenção de ficar por lá o resto do dia, o resto da semana, o resto do mês e se pudesse, o resto da eternidade. Bati a porta com força, tentando passar a mensagem de: “SE ENTRAR AQUI, ESTÁ MORTO”.