Fanfic: Até que a morte nos separe ... (AyA)

Me levantei com o despertador de meu celular e fui tomar banho. Coloquei uma calça jeans, uma camiseta vermelha com detalhes em preto e um all star. Meu celular tocou e li a mensagem que havia chegado. Fui para o apartamento de Anahí e logo tocou a campainha. Atendi e uma morena linda abriu um leve sorriso.

Maite: Olá. Sou Maite, amiga da Anahí. Ela está?
Alfonso: Claro, entre. – retribui o sorriso.
Maite: Você é algum tipo de namorado da Annie? – “tipo de namorado”? Nem que estivesse bêbado.
Alfonso: Não. Sou o segurança dela. Carlos me contratou para protegê-la.
Maite: Ah claro. – ela não tirou o sorriso do rosto – Eu vi mesmo nos jornais o que aconteceu com ele. – quem não viu? – Prazer! – ela estendeu a mão – Sou Maite, mas pode me chamar de Mai.
Alfonso: Prazer Mai, sou Alfonso – apertei sua mão de leve – Mas me chame de Poncho. – sorri – Mas então Mai, ela está dormindo.
Maite: Não tem problema, vou acordá-la.
Alfonso: Boa sorte. – falei baixinho. Acordar a Anahí deve ser uma tarefa muito difícil, com o humor negro que ela possui.

Senti meu estômago vazio. Fui até a cozinha ver o que tinha para comer. Fiz um sanduíche com presunto e queijo e aproveitei para fazer um suco de morango com leite. Passaram-se alguns minutos e as duas entraram na cozinha. Anahí, já veio com seu humor negro pra cima de mim.

Anahí: Que pesadelo ter que acordar e já te ver aqui. – ela disse se aproximando de mim. Com certeza veio ver o que eu estava fazendo.
Alfonso: Desculpe senhorita, mas é meu emprego. – tentei irritá-la, mas ela fingiu não ligar.

Não pude deixar de olhá-la pelo canto do olho, sem ela perceber. Vestia uma blusinha de alcinha e um short curto. Que merda, a infeliz era realmente linda, até depois de acordar.

Anahí: Maite, este é Alfonso, meu...
Maite: Já nos conhecemos, Annie. – hahaha, agora ela vai querer morrer – Ele que abriu a porta da sua casa para mim.
Alfonso: E claro, já me apresentei não é Mai? – eu olhei para Maite, sorrindo.
Anahí: Mai? Desde quando ele te chama pelo seu apelido? – acertei em cheio! Ela ficou puta da vida!
Alfonso: Desde hoje. – peguei meu café da manhã e fui em direção à sala, mas antes não pude deixar de provocá-la – Aceita Mai?
Maite: Não, obrigada Poncho. – ela sorriu.
Anahí: Poncho? O que é isso hein? Que intimidade é essa? – escutei ela falando da cozinha.
Alfonso: Acho que alguém está com ciúme. – gritei da sala, enquanto sentava no sofá e ligava a TV.
Anahí: Cala a boca idiota! – Yes! Já a irritei logo de manhã.

Fiquei ali assistindo TV, enquanto comia meu sanduíche e tomava meu suco. Depois de um tempo, elas foram para sala e sentaram na mesa de vidro que havia no canto da sala para comerem.

Alfonso: Você vai sair agora de manhã? – eu perguntei levantando do sofá.
Anahí: Não.
Alfonso: Então vou dar uma saidinha e volto antes do almoço, ok? – acho que pela primeira vez, estamos tendo um pequeno diálogo civilizado.
Anahí: Por mim não precisa voltar. – ops, estava errado.
Alfonso: Mas pra sua felicidade, eu volto. – retruquei.

Fui até a cozinha deixar o copo. Voltei para sala e me despedi de Maite com um beijo na bochecha. Falei que foi um prazer conhecer ela, o que não deixou de ser verdade, ela não era chata igual a amiga. Sai do apartamento e nem disse tchau para Anahí, e ela claro que também não fez questão.

Cheguei até a casa aonde me esperavam. Apertei o interfone e entrei.

Antônio: Recebeu minha mensagem no celular?
Alfonso: Recebi e vim logo que pude. O que quer? – perguntei sentando em uma poltrona velha que havia lá.
Antônio: Queria saber como está indo.
Alfonso: Já vou dizendo que foi o pior emprego que me deram.
Antônio: Ela é tão antipática como as revistas dizem? – antipática é um elogio.
Alfonso: Antipática? Ela é a típica Barbie chata, fútil e mimadinha. – nós dois rimos – Mas então, quando vou poder matá-la? – espero que seja logo.
Antônio: Vai ter que esperar algum tempo para fazer o serviço, Poncho. – que merda! – Você vai ter que ganhar a confiança do pai dela, o que é meio difícil. Depois, quando eu ordenar, você a mata e se livra logo da frescurinha.
Alfonso: Que droga! – levantei irritado da poltrona.
Antônio: Relaxa. Pensa no dinheiro, cara. – dinheiro! É só por ele que ainda estou trabalhando nisso. Ganho para protegê-la, e depois vou ganhar para matá-la. Que ironia.
Alfonso: Eu sei cara. Toda vez que ela me tira do sério, eu penso nessa grana que vai pagar o tratamento da doença da minha tia, que é a única pessoa que tenho na vida.
Antônio: Assim é que se fala. – ele deu um tapa no meu ombro – Mas vou agilizar o seu trabalho. O que podia durar quase um ano, vai diminuir para alguns meses.
Alfonso: Como assim?
Antônio: Vamos dizer que eu vou dar um empurrãozinho para começarem a criar confiança em você. – ele sorriu.

Antônio me explicou o plano e voltei para o apartamento de Anahí.