Fanfic: AMOR SOBRENATURAL | Tema: Vingança, amor, arte, trauma, comédia... (Inspirada em Amor a Vida)

CAPÍTULO #5

Juan foi pego em flagrante traficando drogas. Uma grande quantidade de cocaína foi encontrada em sua mochila pelos policiais em uma rodoviária em Laz Paz, na Bolívia.

Policial: Puede tomarlo!

Juan: No, no, no! No me lleves, yo no sé de quién son estas cosas, no tengo nada, no tengo nada que ver con eso!

Policial: *risos* Claro que no, eso es lo que siempre dicen.

Juan: Usted tiene que creerme!

Policial: Pero no creo! Yo no credo! Se le enviará a la comisaría y entonces puede llamar a su casa.

Juan: No, déjame llamar a mi hermana ahora.

Policial: En la comisaría! Ahora se puede tomarlo!

Os outros policiais fazem o que o policial manda e levam Juan para a delegacia.

Chegando na delegacia, Juan é permitido de ligar para sua casa. Ele então conversa com Lua.

Juan: Lua, deu tudo errado!

Lua está ao lado de Lana e tenta fazer com que ela não entenda a conversa dos dois.

Lua: O que?! Como assim?

Juan: Deu tudo errado! Tinha uns policiais na saída da rodoviária, eles estavam revistando todos que estavam saindo, e eles me pegaram!

Lua olha para Lana e fala:

Lua: Nossa, espera ai, conta isso direito! Continua... Ah... Ok, então nós vamos até ai. Ta, fica com Deus meu irmão, tchau.
Lua desliga o celular.

Lana: O que foi?! Que conversa estranha é essa?

Lua: Lana, fica calma ta? Aconteceu uma coisa grave.

Lana: O que? Pelo amor de Deus Lua, fala logo.

Lua: O Juan foi preso!

Lana se espanta e grita:

Lana: O QUE?! PRESO?!

Lua: É, mas calma, não deu pra ele explicar direito o porquê, eu não entendi, mas nós vamos até lá e ele vai nos contar. Fica calma Lana!

Lana: Meu Deus! Preso! O Juan foi preso! Nós temos que ir agora, vamos rápido!

Lua: Hoje não da mais tempo, não tem mais ônibus para a Bolívia há essa hora. Amanhã cedo nós vamos, não se preocupe.

Lana começa a chorar e a falar rápido.

Lana: Como eu não vou me preocupar Lua?! O que ele disse?! Ele não disse nada?! Me fala, eu to desesperada!

Lua: Não, ele não disse nada, mas fica calma, por favor. Vai dar tudo certo Lana, você vai ver.

Lana continua chorando e Lua lhe da um abraço.

Na manhã seguinte, quinta-feira, no apartamento de Bruna, ela acorda ao lado de Flávio, os dois seminus após passarem a noite juntos. Ela senta na cama, o observa e lhe faz um carinho. Ele vai acordando devagar e ela fala baixinho:

Bruna: Bom dia.

Flávio: *boceja* Bom dia.

Bruna: *sorri* Dormiu bem?

Flávio: *sorrindo* Perfeitamente bem, e você?

Bruna: Eu também.

Flávio pega seu celular e olha as horas.

Flávio: Eu tenho que ir, já to atrasado. Ainda tenho que passar em casa e trocar de roupa, pra ir pro trabalho.

Bruna: Da tempo de tomar pelo menos um café?

Flávio: Da sim.

Os dois se beijam e, após o café-da-manhã, Flávio pergunta:

Flávio: *sorrindo* Quando a gente se vê de novo?

Bruna: *sorri* A gente não vai se ver de novo.

Flávio desmancha o sorriso.

Flávio: Fiz alguma coisa de errado?

Bruna: Calma, não tem nada de errado com você. Eu não acho que você ronca, você também não tem chulé...

Flávio: *risos* Que isso? Você ta fazendo piada?

Bruna: *risos* Não, eu to querendo dizer que com você ta tudo bem.

Flávio: Então eu não estou entendendo. Nós temos química, foi tão bom passar a noite aqui com você.

Bruna: Mas eu não acredito em relações estáveis.

Flávio: Então foi só um lance?

Bruna: Isso, foi só um lance. Não quero repetir senão fica chato, vira relação e depois acaba estragando tudo. Mas se a gente se encontrar, por algum acaso, e pintar um lance eu não vou dizer que não. Mas é só eventualmente ok? *sorrindo*

Flávio: *sorri* Ok.

Os dois se despedem e Flávio vai embora.

No bairro Pacaembu, na loja de Reinaldo, Melissa vai entrando e tropeça em seu próprio pé, ela quase cai e algumas mulheres começam a rir.

Melissa: Vocês não viram nada! Bando de recaldadas!

Vinícius se aproxima e diz:

Vinícius: Bom dia Melissa, tudo bom?

Melissa: *sorri* Tudo ótimo gato, eu sou ótima né? Bom, eu to precisando de uma roupa porque aquele dia eu vim aqui e não achei a que eu queria, seu pai disse que hoje chegava algumas novas.

Vinícius: Faz o seguinte, vai ali no Carlos que ele te ajuda ta?

Melissa: O Carlos?! Ah não Vinícius, é que...

Vinícius vai atender outra cliente e deixa Melissa falando sozinha. Ela então vai até Carlos e pede sua ajuda.

Melissa: Carlos, preciso que você me mostre as roupas novas que chegaram, por favor.

Carlos: Pra que? Pra você usar no seu encontro com aquele violinista?

Melissa: Amiguinho, por favor, vamos parar com isso ta? Nunca ouve nada demais entre nós dois pra você ficar com esse ciúme todo.

Carlos: É exatamente por isso, você já ficou com o bairro todo e comigo não. Até com o Vinícius! Você nunca me deu nenhuma chance Melissa! Mas você sabe o quanto que eu gosto de você.
Melissa suspira, os dois ficam se olhando por alguns instantes e ela diz:

Melissa: Não me olha assim não Carlos, ta bom? Eu sou muito difícil, sou mais dificilmente difícil do que todas as mulheres que passam aqui em frente essa espelunca.

Carlos: Me da uma chance Melissa.

Melissa: Gato, se toca, por favor!

Carlos se aproxima e fala bem baixinho:

Carlos: Uma chance só.

Melissa olha no fundo de seus olhos, os dois não resistem e se beijam. Vinícius vê os dois de longe e fica feliz.

Depois do beijo que houve entre Melissa e Carlos, ela acaba não comprando nada e vai embora para casa. Ao chegar, sua mãe percebe que ela está estranha, meio sorridente e ela acaba revelando que beijou Carlos.

Alfreda: Quer dizer então que você beijou aquele moleque?

Melissa: Mãezinha, olha só, eu tava muito triste porque eu quebrei a minha unha, então eu precisei beijar o Carlos, entende? Pra recuperar minha alto estima.

Alfreda: Então, além de você beijar o Carlos você ainda quebra a unha Melissa? Meu Deus!

Melissa: Você consegue me entender mãezinha?

Alfreda: Consigo, eu te entendo. Mas eu quero saber uma coisa. Você gostou?

Melissa fica calada, pensando em uma resposta.

Alfreda: Gostou ou não gostou Melissa?

Melissa: Ruim não foi né mãezinha?

Alfreda: Você está gostando do músico comerciante minha filha?
Melissa fica calada novamente.

Alfreda: Eu não posso acreditar!

Melissa: Mãezinha, pensa um pouco, ele não é tão pobre assim. Ele trabalha lá naquela loja que é bem conhecida aqui no bairro né? Mora lá com o Reinaldo que é dono da loja.

Alfreda: Mas nada disso é dele Melissa! Acorda pra vida minha filha, será que você não vê que o Carlos não tem futuro nenhum? Nem ele, nem o Vinícius. Já conversamos sobre isso!

Melissa: Já conversamos mesmo mãezinha, então não precisamos conversar de novo. Nossa, to com fome!
Alfreda suspira e diz:

Alfreda: Bom, eu vou fazer o almoço. Mas você não se atreva a dar trela pro Carlos outra vez, estamos entendidas?

Melissa: Sim!

Alfreda se retira da sala e vai para a cozinha preparar o almoço.

No fim da tarde, Ricardo chega em casa poucos minutos depois de Cléo e os dois se cumprimentam com um beijo.

Cléo: Como foi seu dia amor?

Ricardo: Foi bom, tivemos alguns problemas na empresa hoje com a assessoria, mas vamos resolver rápido.

Cléo: Ah, mas é algo grave?

Ricardo: Não, já tivemos problemas maiores.

Cléo: Entendi.

Ricardo: Bom, eu vou tomar um banho e depois sair.

Cléo: Sair pra onde? Não vai jantar em casa?

Ricardo: Vou sim, eu só vou dar uma passada lá no apartamento do Nathan, mas eu volto a tempo de jantarmos juntos ok?

Cléo: Vou pedir uma pizza hoje.

Ricardo: De frango, por favor.

Cléo: Ta.

Ricardo: Beleza, então eu vou tomar banho pra depois ir.

Depois de tomar banho, já à noite, Ricardo vai até o apartamento de Nathan.

Ricardo: Eu só passei pra ver se ta tudo bem. Eu ainda to preocupado com você, tem certeza que você ta bem?

Nathan: *risos* Não se preocupe, eu to bem. Já faz um tempo que os meus pais morreram, eu ainda sinto a presença deles aqui nessa casa. Às vezes é até difícil, mas eu já estou conformado.

Ricardo: Por que você não se muda? Vende esse apartamento, talvez assim você não fica lembrando deles.

Nathan: Você não entende, eu gosto de ficar lembrando deles. Essa lembrança me traz inspiração!

Ricardo: Ah, você quem sabe. Vamos combinar de sair um dia desses. Que tal amanhã?

Nathan: Pode ser. Onde?

Ricardo: Sei lá!

Nathan: Tem um bar que abriu aqui perto na semana passada, é muito bom.

Ricardo: Então ta combinado, amanhã.

Nathan: Combinado.

Ricardo: Agora eu já vou, se eu me atrasar pro jantar a Cléo vai ficar nervosa. *risos*

Nathan: *risos* Vai lá então, até amanhã.

Ricardo: Até.

Ricardo vai embora e Nathan fica sozinho em seu apartamento gigante, sentindo a presença de seus pais.

Mais tarde, Lana e Lua chegam a La Paz, na Bolívia. Elas descem do ônibus e Lana diz ansiosa:

Lana: Vamos rápido, não vai dar tempo de ir até a delegacia.

Lua: Lana, já não da mais tempo hoje.

Lana: O que?! Como não?

Lua: Eu conheço tudo nessa cidade, sei que eles não vão deixar nós falarmos com o Juan agora.

Lana: Mas eles tem que deixar!

Lua: Fica calma, vamos para um hotel, e amanhã bem cedo nós corremos atrás disso.

Lana: O Juan vai tem que explicar tudo direitinho.

Lua: *disfarçando* Tem razão!

Lana: Ele não pode ter sido preso por uma bobagem, algo me diz que alguma coisa ele aprontou. Mas a pergunta é o que? O que será que o Juan fez?

Lua: Isso nós descobriremos amanhã.

Elas pegam suas malas em vão procurar um taxi.

Enquanto isso, na mansão de Lana, Lívia escuta música bem alta no quarto e Patrícia conversa com Haroldo.

Patrícia: Haroldo, está escutando isso?

Haroldo: Sim, a Lívia está escutando música.

Patrícia: Nessa altura?!

Haroldo: Pois é.

Patrícia: Você não acha que ela está folgando demais aqui na mansão da Lana?

Haroldo: É pra ser sincero?

Patrícia: Claro!

Haroldo: Acho!

Patrícia: *suspira* No começo ela não estava assim, mas parece que ela está cada vez mais à vontade, entende? À vontade demais!

Haroldo: Quer que eu peço para ela abaixar o som?

Patrícia: Não, não há necessidade. Eu mesma faço isso!
Patrícia sobe as escadas e vai até o quarto de Lívia, ao chegar ela entra sem bater e vê Lívia dançando. Ela então para de dançar ao ver Patrícia e pergunta:

Lívia: Patrícia?! Aconteceu alguma coisa?

Patrícia: Na verdade, só vim pedir pra você abaixar este som.

Lívia abaixa o som e em seguida diz:

Lívia: Me desculpe, não sabia que estava incomodando.

Patrícia: *sorri* Não tem problema, tenha uma boa noite.

Lívia: *sorrindo* Você também.

Patrícia sai do quarto e volta para baixo.

No dia seguinte, sexta-feira, em La Paz, Lana e Lua acordam cedo e vão até prisão, onde Juan passou a noite. Chegando lá, elas são autorizadas a falar com ele uma de cada vez. Lua vai primeiro e diz para Juan inventar uma história e não dizer a verdade, mas quando Lana entra para falar com ele...

Lana: Juan! Fiquei tão preocupada!

Os dois se abraçam.

Juan: Lana, eu preciso confessar uma coisa.

Lana: Que coisa?

Juan: *suspira* Isso tudo não foi engano!

Lana: Juan, o que foi que você fez?! *preocupada*

Juan cria coragem e diz de uma vez:

Juan: Eu fui pego traficando drogas!

Lana fica sem reação, sem acreditar no que está acontecendo.

FIM DO CAPÍTULO #5