Fanfic: AMOR SOBRENATURAL | Tema: Vingança, amor, arte, trauma, comédia... (Inspirada em Amor a Vida)
CAPÍTULO #7
Em um restaurante fino, Melissa se irritou ao ser comparada as peguetes de Igor e agora está furiosa.
Melissa: Me responde! Você ta me fazendo de boba Igor?
Igor: Claro que não Melissa, senta ai. Fica calma, por favor. Tive uma ideia! *sorri* Depois eu posso te levar pra minha casa e tocar uma linda música no violino pra você, que tal?
Melissa: Não amiguinho, sabe o que é? É que eu descobri que eu odeio violino, detesto, tenho pavor desse instrumento. Chega a me dar ânsia só de ouvir o nome!
Igor: Por que você ta dizendo essas coisas?
Melissa começa a falar alto para todos no restaurante ouvir.
Melissa: Eu entendi claramente ta? Você me comparou aquelas suas peguetes de quinta, mas eu sou difícil meu amor. Você não ta entendendo, eu to em outro nível. Quer saber? Cansei de você, do seu violino, de toda essa breguice aqui. *grita* GARÇOM!
O garçom se aproxima e ela diz:
Melissa: Você pode embrulhar isso aqui? Vou levar embora!
Igor: Melissa, você acha que isso vai dar certo? O queijo vai esfriar e vai ficar parecendo elástico.
Melissa: Amiguinho, queijo frio é a melhor coisa que tem, ta? Não fala assim do meu queijinho, que eu adoro!
O garçom embrulha o que sobrou da comida de Melissa e entrega pra ela.
Melissa: Então violino, acabou né? É uma pena que as coisas terminem assim, mas você sabe que eu sou muito difícil, e não é qualquer instrumento de quinta categoria que vai me ganhar não ta?
Melissa se vira e sai rebolando, mas se lembra de algo e volta imediatamente.
Melissa: Preciso de dinheiro pro taxi.
Igor lhe da dinheiro e ela vai embora rebolando.
Enquanto isso, no bar ali perto, Nathan e Bárbara conversam.
Nathan: Você estuda artes visuais na USP?
Bárbara: Sim, e você? O que estuda, estudou? Sei lá. *risos*
Nathan: *risos* Eu estudei artes visuais na faculdade Nove de Julho, e também fiz um curso de museologia.
Bárbara: Verdade?! Nossa, que legal, e o que você faz hoje? Porque meus pais vivem me falando que isso nunca vai servir pra nada, que eu não vou a lugar nenhum com isso, e mais um monte de baboseira.
Nathan: Eles estão enganados, hoje eu trabalho no MAM. Geralmente eu fico no centro de pesquisas, na biblioteca, mas eu também organizo várias das exposições que passam por lá.
Bárbara: Ai que legal! Sabe, eu me lembrei que tenho um trabalho para fazer, preparar um seminário sobre alguma obra artística. Quem sabe você não pode me ajudar?
Nathan: Claro, eu to no museu nas terças, quartas, sextas, sábados e domingos.
Bárbara: Vou amanhã à tarde, pode ser?
Nathan: Deixa eu ver, não tenho nenhuma exposição para organizar, então pode ser. *sorri* Chegando lá você me procura. Me fala mais sobre você, sua família, sei lá.
Bárbara: *suspira* Ai, minha família... Meus pais nunca me apoiaram em relação à arte, vivem implicando comigo por causa das minhas pinturas, é um verdadeiro inferno! Eu não sei mais o que fazer.
Nathan: Ah, que pena. Mas tenha paciência, um dia eles vão te entender, vão ver que isso é importante pra você.
Bárbara: Espero que sim, e a sua família?
Nathan: Meus pais morreram alguns meses depois que eu me formei, eu era filho único, minha mãe não tinha irmãos e a família do meu pai está muito longe, mas eu tenho um primo que mora aqui em São Paulo.
Bárbara: Ah, eu sinto muito pelos seus pais.
Nathan: Não se preocupe, eu tenho boas lembranças deles, isso é o que importa.
Os dois sorriem e continuam conversando.
Algum tempo depois, Carlos e Vinícius tocam violão e cantam na varanda de casa com mais algumas pessoas, quando um taxi chega e Melissa desce. Carlos para, vai até ela e pergunta:
Carlos: Ué, já voltou?
Melissa: Já, não ta vendo não?
Carlos: Nossa, aconteceu alguma coisa? Você parece irritada.
Melissa: Aconteceu que aquele violino é um babaca!
Carlos: *risos* Mas eu sabia, eu sempre soube. O que foi que ele fez?
Melissa: Começou a me tratar como se eu fosse uma piriguete!
Vinícius: E não é?
Melissa: Olha só, mais respeito comigo em! Te dou uma bofetada na cara!
Carlos: Não fala assim Vinícius, tadinha da Melissa.
Alfreda vai para fora e fica surpresa ao ver Melissa:
Alfreda: Minha filha?! O que ta fazendo em casa tão cedo? Ainda são dez horas, o que aconteceu? Achei que você ia passar a noite com o violinista rico.
Melissa: Não mãezinha, eu não podia perder minha dignidade que eu tenho. Aquele violino é um canalha, me tratou muito mal, quase que eu arranho a cara dele, faltou pouco!
Alfreda: Sério?! Ah não, eu não acredito! Ele é muito burro! Será que ele não viu a pessoa maravilhosa que tava sentada na frente dele? Ai meu Deus, que burro!
Melissa: Burro mesmo.
Carlos se aproxima de Melissa e fala baixo:
Carlos: Então Melissa, não deu certo, ta vendo? Me da uma chance, deixa eu te mostrar que eu posso te fazer feliz.
Melissa olha bem no fundo dos olhos de Carlos e fica sem graça.
Melissa: Ai Carlos, não faz assim.
Alfreda: Melissa, minha filha, vamos entrar? Já ta tarde, chega de ficar aqui na rua com essa gente, vem.
Alfreda puxa Melissa e as duas entram em casa.
Vinícius: Desiste disso Carlos!
Carlos: Não! Não repete isso! A Melissa não consegue ver que eu sou o cara certo pra ela por causa da dona Alfreda. Mas eu vou fazer ela enxergar isso, a se vou!
Na sala da casa de Alfreda, Melissa se senta para escutar a mãe.
Alfreda: Minha filha, o que foi aquilo lá fora em? Posso saber?
Melissa: Ué mãezinha, foi o Carlos, a culpa não é minha se eu sou maravilhosa e todo mundo me quer. A culpa é sua sabia?
Alfreda: Minha culpa?!
Melissa: Sim, sua culpa porque você é linda e fez uma filha linda. Ninguém mandou ser linda mãezinha!
Alfreda: *pensando* Melissa, sabe que você tem razão? Ainda bem que eu sou linda né? Se não você não seria linda, mas você é maravilhosa minha filha, nós duas somos. Me da um abraço.
As duas se abraçam.
Melissa: Eu sei mãezinha, somos lindas, muito gatas.
Alfreda solta Melissa e fica séria:
Alfreda: Agora me promete uma coisa, me promete que você não vai ficar com o Carlos. Você viu quando você chegou, não viu? Ele só fica naquela varanda tocando violão com o amiguinho. Você quer viver assim? Assistindo ele tocar violão toda noite na varanda, comendo churrasco?
Melissa: Não, eu acho que eu mereço mais né?
Alfreda: Claro minha filha, agora que já descobrimos que o violinista não serve, procura outro e agarra!
Melissa: Ta bom mãezinha, vou tentar ta?
Na manhã seguinte, sábado, Lana está de volta ao Brasil e ao chegar em sua mansão é muito bem recebida por Lívia, Patrícia, Haroldo e os outros empregados.
Patrícia: Como você está Lana? Senti tantas saudades!
Lana: Ah Patrícia, nem foi tanto tempo assim. Foram duas semanas apenas.
Lívia: E será que finalmente pode nos dizer o que houve de tão grave?
Os empregados se retiram e as três se sentam para conversar.
Lana: *suspira* Ai ai, eu fui tão burra! Me apaixonei pelo Juan, como vocês já sabem, mas eu fui muito apressada, aconteceu tudo muito rápido e agora eu sei quem ele é de verdade.
Patrícia: E quem ele é de verdade?
Lana: Um traficante!
Patrícia e Lívia se espantam e Lana explica:
Lana: Ele me enganou quando disse que ia para a Bolívia dar uma força pra um amigo que tinha perdido os pais! A verdade é que ele estava traficando drogas, certamente porque não ganha muito dinheiro com os artesanatos que faz. Agora ele está preso em La Paz.
Patrícia: Mas você conversou com ele sobre isso?
Lana: Não conversei mais do que o necessário, ele confessou que estava mesmo com as drogas, então eu resolvi vir embora e não ajudar.
Lívia: Eu acho que você fez muito bem!
Patrícia: Eu estou com um mau pressentimento em relação a isso tudo. Essa história é muito estranha!
Lívia: Bom, não importa. O que importa agora é que você está de volta Lana, vai ser um máximo morar com a minha melhor amiga. *sorrindo*
Lana: *sorrindo*
Patrícia fica um pouco incomodada com o que Lívia diz, mas resolve não se preocupar.
Enquanto isso, na casa de Rubens e Isabel, o casal toma café da manhã tranquilamente, quando Bárbara chega na cozinha e toma um copo de água. Isabel então pergunta calmamente:
Isabel: Filha, onde você estava ontem à noite? Você chegou tarde né?
Bárbara: Cheguei, era sexta-feira, não vejo mal algum.
Rubens: É que você quase nunca chega tarde em casa minha filha, e ontem antes de você sair houve aquela discussão, ficamos preocupados. Onde você estava?
Bárbara: Eu sai pra tomar um ar, esquecer todas as idiotices que vocês colocam na minha cabeça.
Isabel: Idiotices?! Nós queremos o seu bem, queremos que você seja alguém na vida, que você tenha um futuro! Será que você não entende isso?
Bárbara: E será que vocês não entendem que eu quero que vocês parem de implicar comigo pelas coisas que eu gosto e faço?!
Rubens: Nós entendemos Bárbara, a arte seria ótima pra você se você a visse como um hobbie, mas você leva ela a sério demais.
Bárbara começa a rir para aliviar o estresse e diz:
Bárbara: Eu não to ouvindo uma coisa dessas. Vocês tem noção das coisas que vocês falam? Só porque nossa família é pobre que temos que ser caretas, sem cultura? É isso?
Antes que eles respondam Bárbara diz já saindo:
Bárbara: Olha, eu tenho muito o que fazer hoje. Tenho que ir, vou fazer um trabalho. Até mais tarde.
Ela sai e deixa os pais se olhando, sem saberem o que mais fazer com a filha.
Alguns minutos depois, Bárbara chega ao Museu de Arte Moderna de São Paulo e vai direto para a biblioteca. Chegando lá ela pergunta por Nathan, que logo aparece.
Nathan: Oi.
Bárbara: Te achei. *sorrindo*
Os dois se cumprimentam.
Nathan: Tudo bom?
Bárbara: Tudo e você?
Nathan: Também.
Eles vão para uma mesa e conversam sobre o seminário que Bárbara irá apresentar.
Nathan: Você já pensou em alguma coisa?
Bárbara: Esculturas, eu gostaria de falar sobre alguma escultura. Você me indica alguma?
Nathan: Bom, tem tanta escultura famosa. Vênus de Milo, Pietá, várias do Antonio Canova, a Vitória de Samotrácia, O Beijo do escultor Rodin...
Bárbara: Vitória de Samotrácia me parece interessante.
Nathan: *sorri* Parece? Não, não parece, ela é muito interessante. Vai ser legal se você falar sobre ela, e vai ser fácil pra mim te ajudar, porque é minha escultura favorita.
Bárbara: *sorri* Sério? Nossa, então acertei.
Os dois continuam conversando sobre isso por um bom tempo.
À tarde, Bruna cai no sono enquanto assiste TV na sala de seu apartamento, mas é acordada rapidamente pelo seu celular, ela atende com sono:
Bruna: Alô?
Ela senta no sofá e pergunta:
Bruna: Flávio? Como você conseguiu o meu número?
Flávio está no restaurante japonês de Bruna e responde:
Flávio: Com o cara que corta os peixes aqui no seu restaurante.
Bruna: Ah, maldito! Eu devia demitir ele, só não faço isso porque ninguém prepara pratos japoneses como ele. Enfim, o que você quer?
Flávio: Hoje à noite nós podíamos sair, o que você acha?
Bruna: Eu já tenho programação pra hoje a noite Flávio, me desculpa, quem sabe uma outra hora?
Flávio: E amanhã?
Bruna: Amanhã também.
Flávio: Estou começando a achar que você está me evitando.
Bruna: *risos* Você acha? Bom, eu vou aceitar o seu convite, até porque eu estava brincando, não tenho nenhuma programação e não tem comida em casa, então eu aceito sim.
Os dois combinam a hora e o local e Bruna volta a dormir após desligar o celular.
À noite, Lana convida seus amigos para jantarem em sua mansão para revê-los. Após matarem a saudade, durante a janta, eles conversam e Vinícius pergunta:
Vinícius: Mas enfim Lana, o que houve entre você o hippie?
Cléo: Verdade, você não tinha se apaixonado?
Lívia: Conta pra eles amiga.
Lana: *suspira* Ta bom. Eu tive uma grande decepção com o Juan, ele foi pego pela polícia na Bolívia...
Ricardo: Por quê? O que ele aprontou?
Lana: Ele estava traficando drogas!
Todos se espantam.
Cléo: Drogas?! Como assim?
Carlos: Meu Deus! Você deve ter ficado muito mal quando descobriu.
Lana: Fiquei arrasada, conversei com ele e ele confessou tudo. Eu decidi que não iria ajuda-lo e vim embora. Com certeza ele ainda está preso.
Lívia: Fez bem!
Lana: Agora eu quero esquecer isso tudo que ocorreu, desde o momento em que eu conheci o Juan até quando eu voltei para o Brasil. Quero apagar esse período da minha vida!
Eles continuam jantando e conversando.
Enquanto isso, em um hotel em La Paz, na Bolívia.
Paolo: Fuiste tú! ¿No?
Lua: Yo?!
Paolo: Si, tu! Tu es quien tiene relación con estas cosas. Has convencido él a hacer esto!
Lua: Bueno, fui yo, pero yo quería ayudarlo! Y Lana se negó a ayudarlo.
Paolo: Claro, él estaba tratando drogas!
Lua: No importa! Si el amor que sentía era de verdad, ella debería haber ayudado. Pero haré lo que sea para que ella pague por lo que ha hecho. Yo juro... Voy a tomar mi venganza!
Paolo fica preocupado ao ouvir Lua dizer que se vingará de Lana. Agora ela começa a pensar em alguma maneira de executar sua vingança.
FIM DO CAPÍTULO#7
Autor(a): gabrielfelizardo
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
CAPÍTULO #8 Lua afirmou que irá se vingar de Lana por não ter ajudado Juan a sair da cadeia e deixou Paolo preocupado. Lua: Si el amor que sentía era de verdad, ella debería haber ayudado. Pero haré lo que sea para que ella pague por lo que ha hecho. Yo juro... Voy a tomar mi venganza! Paolo: Venganza? ¿Qu&eacu ...
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