Fanfic: Perdida (Adaptada) Ponny | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho
A pedido de alguns leitores resolvi postar novamente aqui...Entao, boa leitura amores *--*
Eu ainda não conhecia os estábulos, ficavam muito afastados da casa. Rústicos até a essência, feitos de madeiras imperfeitas que se uniam desajeitadamente umas às outras, me trouxe a lembrança do Toca. Claro que o bar não era tão rústico, mas, de certa forma, aquelas madeiras tortas me trouxeram um pouco de conforto.
Enquanto nos aproximávamos, olhei ao redor, admirando a beleza do lugar. Era tão diferente do que eu estava habituada, sem aquela poluição de outdoors, letreiros, homem-sanduíche, cartazes, ambulantes vendendo cacarecos... Ali era tão calmo e —eu tinha que admitir —lindo.
—Ouso dizer que você é a primeira jovem que conheço que não fica entusiasmada com a menção da palavra baile. —Alfonso disse, parecendo aliviado.
—Eu não sou muito de festas. Eu sou mais caseira. Na verdade, deveria dizer escritoreira, já que é de lá que eu não saio. — como uma prisão que eu mesma me tranquei. —Eu não gosto muito de balada, gente falando ao mesmo tempo, bebendo, fumando e contando piadinhas machistas. Ou pior ainda, cheias daqueles carinhas que tomam duas cervejas e depois se acham tão irresistíveis que acreditam ter o direito de dizer pra uma garota que ele nunca viu na vida as piores baboseiras imagináveis. Mas de shows eu gosto. Mesmo porque não dá pra ficar batendo papo num show, o barulho é ensurdecedor. Nunca me sinto deslocada num show. Tudo que é relacionado à música eu curto muito... Dulce me perturba por causa disso. Ela acha que eu não tenho vida, apenas trabalho e mais trabalho, e que nunca vou arrumar um namorado se ficar trancada em casa ou no escritório. Mas sabe, Alfonso, eu não me sinto à vontade saindo com a galera. Parece que sou um alienígena que não se entrosa em lugar algum... —Ele assentiu. —Sabe quando você sente que todo mundo te olha de um jeito diferente, tipo “o que ela tá fazendo aqui?” e depois fingem que estão interessados em ouvir o que você tem a dizer? Eu detesto isso! Prefiro ficar em casa. Mas gosto de sair com a Dulce. Só que agora ela cismou que eu... —Vi um pequeno sorriso se espalhar emseu rosto. Eu ri. — Desculpe, Alfonso. Eu estou falando pelos cotovelos. É que é fácil falar com você. Não é estranho? Eu mal te conheço e já te contei coisas que muitas das minhas colegas de escritório não sabem.
—Acho ótimo que pense assim. Aprecio muito sua companhia. Acho fascinante sua maneira de se expressar. —Ele disse, olhando pra frente, mas sorrindo. —E também me é estranho preferir falar com uma jovem que acabei de conhecer a falar com várias jovens que conheço há muito mais tempo.
—De onde eu venho se diz que o nosso santo bateu. —Ele me encarou. —Quando duas pessoas se dão bem logo de cara, quero dizer, logo que se conhecem. E o meu decididamente bateu com o seu. —E sorri.
—Então, acho que o meu também.
Ele ficava tão lindo sorrindo daquele jeito!
—Qual deles é a do cavalo do seu quadro? —Perguntei, apontando com a cabeça para as baias. Havia uma dezena delas, talvez mais.
—A terceira. —Informou. —Dei a ele o nome de Storm. Significa...
—Tempestade! —Fiquei surpresa. Inglês já fazia parte do currículo escolar no século dezenove? —Você fala inglês?
—Na verdade, leio melhor do que falo. Tive um professor de línguas que me forçou a aprender algumas delas. O inglês foi imposto por meu pai. Meu bisavó veio da Inglaterra. —Bem que eu tinha estranhado seu sobrenome! —E meu pai não acreditava que era importante manter as raízes da família. O alemão foi mais difícil de aprender. Mas, uma vez que aprendo uma coisa, senhorita Anahí, não me esqueço mais.
—Você só não consegue aprender meu nome. Estou começando a pensar que faz isso de propósito só para me irritar! —Eu disse ainda muito espantada que ele soubesse (aparentemente) diversas línguas estrangeiras.
—Não tenho mais desculpas para isso, senh... Anahí — Ele realmente tinha dificuldades para dizer apenas o meu nome. A única pessoa que ele chamava pelo nome era Maite. E ele a conhecia desde que nasceu.
—Nossa, ele é lindo! —Parei assim que cheguei à baia de Storm.
Ele era tão bonito quanto no quadro. Mas ainda maior do que eu havia imaginado. Principalmente se comparado com os cavalos das baias a seu lado
—Também acho! O problema é seu temperamento! Nunca conheci um animal mais cheio de vontades que este! —Ele ralhou, mas o sorriso em seu rosto era afetuoso.
Eu, entretanto, conhecia alguns animais cheios de vontade. Seu Carlos, por exemplo.
—Vou tirá-lo dali para que a senhorita possa conhecê-lo melhor.
Alfonso parou ao lado da porta baixa, retirou seu casaco e gravata e os pendurou num prego, em seguida, arregaçou as mangas da camisa branca. Fez tudo isso com tanta naturalidade, como se fizesse isso todos os dias, que não pude desgrudar os olhos dele.
Ele pegou uma corda e entrou na baia. Storm relinchou e recuou um pouco, mas o espaço não era grande o bastante para que pudesse escapar do laço preciso de Alfonso. Então, ambos, com extrema elegância, saíram marchando. Eu recuei um pouco. O quadro não mentia em nem um aspecto. Quase dava pra ler “encrenca” escrito nos olhos do animal.
Alfonso o levou mais ao centro do estábulo, O bicho fez barulho, andou para trás diversas vezes, parecendo não gostar de receber ordens. E era imenso! Entretanto, Alfonso não se deixou vencer e, depois de um tempo, Storm ficou parado perto —mas não exatamente — de onde Alfonso queria.
—Aproxime-se — Disse ele. —Não tenha medo. Ele não vai machucá-la. Não vou permitir que isso aconteça.
Não me movi.
—Não tenha medo, os animais sentem o cheiro do medo, sabia?
—É mais fácil dizer que não estou com medo do que não sentir de verdade. —Respondi, encarando o cavalo selvagem.
—Confie em mim. —Alfonso me fitou intensamente. —Acredita que eu permitiria que se aproximasse dele, a qualquer distância que seja, se houvesse a menor chance de que ele pudesse feri-la?
Dei um passo, hesitando.O cavalo não se moveu. Experimentei outro passo. Ele continuou parado, apenas respirando rapidamente. Lentamente, vacilante, me aproximei de Alfonso mantendo certa distância do cavalo.
Storm era ainda mais incrível de perto! Muito alto, muito negro, o pelo brilhante emanando toda a altivez que o cavalo visivelmente sentia. Era lindo demais! Seus olhos pareciam me avaliar, assim como os meus o avaliavam.
—Ele é incrível. —Fiquei hipnotizada por ele. Dei um passo à frente, tentando sentir o calor que a tela tinha me passado e sem pensar ergui a mão exatamente como fiz com o quadro
—Senhorita Anahí, não se aproxime mais. Storm não gosta... —mas eu já tinha meus dedos cravados no pescoço de Storm. Era muito quente, seu pelo tão sedoso quanto a própria seda. —... Que o toquem. —Ele disse devagar, ligeiramente confuso, fazendo sua frase soar como uma pergunta retórica.
—Você é lindo, cavalinho! —Exclamei, não resistindo ao impulso de tocá-lo com ambas as mãos. Ele era muito maior e, ainda assim, eu podia sentir a rígida musculatura sob seu pelo. Toquei sua crina embaraçada, deslizei minha mão e acariciei seu dorso. —Muito prazer, Storm. Me chamo Anahí. Vi seu quadro agora há pouco, você é um modelo incrível! Muito especial.
E, para meu espanto, quando minhas mãos voltaram para seu pescoço, ele inclinou a cabeça ligeiramente, como um cachorrinho, como se gostasse do meu toque. Alfonso arfou, surpreso. Me virei para vê-lo. Sua boca estava aberta, os olhos imensos.
—Tá tudo bem? —Indaguei preocupada.
—Sim, está. Na verdade estou... Pasmo. Storm nunca deixou ninguém tocá-lo dessa maneira sem recuar ou relinchar ou... empinar. O que você fez? —e sua cabeça se inclinou ligeiramente para o lado.
—Eu? Não fiz nada. Ou fiz?
—Fez, sim. —Ele sorriu abismado. —Você o conquistou!
Virei-me para Storm e vi seus grandes olhos me observando. Não havia mais fúria ali, a altivez e a zombaria continuavam, mas não a fúria. Continuei a acariciá-lo um pouco mais. Ele parecia estar gostando de verdade. O longo rabo balançando pra lá e pra cá.
—Não é estranho —Eu comecei, — que Storm seja mais gentil comigo que Teodora? Claro que ele é muito mais esperto que ela, nota-se de longe! Mas ainda não entendi bem a razão de tanto cinismo.
—Teodora não gosta de muitas pessoas. É mais fácil enumerar as que ela admira, do que as que repudia.
Repudiar. Aí estava a palavra certa para o que eu sentia nos rosto dela toda vez que olhava em minha direção.
—Já notei isso. Mas ela parece gostar de Maite.—Me virei para encará-lo. —E parece gostar de você também. Muito, na verdade.
Ele sacudiu a cabeça, um pouco constrangido.
—A senhorita Teodora e Maite cresceram juntas. A família dela sempre foi vizinha da nossa propriedade. Por isso passa tanto tempo conosco. Maite e ela estudaram juntas, vão às compras juntas, fazem quase tudo juntas. À vezes me pergunto como Maite a tolera por tanto tempo? Não que eu não a estime, mas as vezes ela é um pouco... demais! —Ele riu.
Alfonso levantou a mão, se aproximou de Storm um pouco mais e, num único movimento, retirou a cordade seu pescoço, o libertando. O cavalo rapidamente saiu trotando.
—Vamos deixa - lo correr um pouco. É uma das coisas que ele parece gostar de fazer. Só é difícil fazê-lo parar depois.
Eu o segui para fora do estábulo e apoiei meus cotovelos na cerca, assim como ele.
—Teodora me disse uma coisa... —Eu comecei e depois parei.
Não queria ser indelicada nem parecer abelhuda. Afinal, o conhecia há apenas um dia, não tinha direito de exigir maiores explicações. Mas a verdade é que eu queria saber mais sobre ele.
Alfonso tirou os olhos da corrida em círculo que Storm fazia e se voltou para mim.
—E o que a senhorita Teodora disse que a deixou... Que a deixou curiosa? —Ele não pareceu satisfeito com a palavra, que escolheu.
—Eu não quero ser indelicada nem nada disso, mas... —Era melhor perguntar de uma vez. Tipo arrancar um band-aid. —Teodora disse que você está procurando uma esposa. —Lancei um olhar furtivo em sua direção e, depois de notar o espanto estampado em seu rosto, voltei encarar Storm, que agora fazia meios círculos, mudando de direção a toda hora como um ziguezague. —Fiquei pensando o porquê disso. Por que não dá pra se obrigar a gostar de alguém, não é?
Não ousei olhar para ele. Tentei ao máximo ouvir cada barulho que ele fazia. Ouvi um suave pigarrear e barulho de tecido se movendo.
—Eu preciso me casar logo, minha irmã precisa de uma influência... —Ele disse a palavra influência com amargura. —feminina. Eu preciso encontrar alguém que seja adequada. —Disse, por fim.
—Engraçado. —Falei, ainda observando Storm. —Pensei que se procurasse amor num casamento.
—O amor pode vir depois. O respeito, a admiração comum tanto quanto o amor, neste caso. —E se calou.
Não consegui mais me segurar. Tive que me virar para ele.
—Você se preocupa com a castidade e não dá a mínima para o amor? Sabia que casamento é uma coisa muito séria e que deve ser tratado com respeito? Um casamento já é difícil se os dois estiverem apaixonados, sem amor então, já começará fadado ao fracasso. Você devia ser mais responsável! —Senti a raiva crescendo dentro de mim e fiquei ainda mais furiosa por estar sentido aquilo.
—Estou sendo responsável, senhorita Anahí. Estou tendo o cuidado de escolher uma jovem decente e de boa família. —Seu rosto sério, sem aquele brilho nos olhos.—Alguém que possa ocupar uma parte do lugar deixado por nossa mãe tantos anos atrás. Estou pensando no bem estar de Maite.
—Escolher? Você fala como se estivesse comprando uma esposa—Retruquei secamente. —Está a tratando como um bem a ser adquirido. Uma mercadoria. Isso é repulsivo!
—E acha que eu não sei disso? —Sua voz diminuiu, praticamente um sussurro.
Havia um tipo de amargura em seus olhos.
—Mas prometi ao meu pai que cuidaria de Maite. E vou cumprir esta promessa. Mesmo que, ao cumpri-la, esteja condenando minha própria felicidade.
Sua voz baixa e um pouco rouca e o tom melancólico me desarmaram.
—Me desculpe, Alfonso. Eu não queria chateá-lo com assuntos desagradáveis. Só pense bem no que está fazendo. —Continuei, louca para que a tristeza abandonasse seu rosto, e não entendendo o motivo de me sentir tão triste por vê-lo triste.—Você ainda é muito jovem. Não precisa se casar agora. Espere um pouco mais. Talvez acabe encontrando amor e...Adequação numa só pessoa. Dá um tempo. Pense melhor. —Meu pé batia repetidamente numa tábua da cerca.
—Eu gostaria que pudesse ser assim. Que pudesse ir ao meu ritmo. Mas Maite vai completar dezesseis anos em breve e precisará de uma mulher para ensiná-la certas coisas.
—Mas, se o problema é esse, então está resolvido. Eu posso ensiná-la! Posso explicar tudo que eu sei sobre como se fazem os bebês e como não cair na conversa de espertinhos e...
—Senhorita Anahí! —Ele me interrompeu, o tom reprovador me fez recuar. —Por favor, pare! Não é a isso que me refiro. Refiro-me a como ser uma boa esposa cuidar da casa, dos criados, essas coisas. Nenhum assunto sobre bebês ou coisa do gênero.
Minha testa se enrugou.
—Você acha que ela precisa saber sobre como comandar os empregados e que não precisa saber o que seu marido espera que ela faça no quarto? —que lugar era esse, afinal? —Sabe, Alfonso, você é muito estranho!
—Sem querer ofendê-la, senhorita, o mesmo se aplica a você!—Mas seus olhos me fitavam com certa doçura
Touché!
—Bem, se mudar de ideia...
—Não mudarei. Mas obrigado por sua preocupação com minha... situação. —Ele voltou a encarar Storm.
Ficamos ali, os dois olhando para Storm. Eu podia jurar que seus pensamentos estavam tão longe daquele cavalo quanto os meus.
—Com fome? —Perguntou depois de um tempo.
—Aprende uma coisa, Alfonso. Eu sempre estou com fome! —Sorri, tentando aliviar o clima.
Deu certo. Ele sorriu de verdade.
—Vamos ver o que a Senhora Madalena nos preparou então.
Entao gostaram desse capitulo? Mais tarde irei postar outro capitulo amores!! E deixem comentarios, eles me incentivam e me alegram muitooo!!! Beijos,Bella.
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Quero dar as boas vindas a nova leitora da fic: jessie_moreira !!! E tambem se tiver algum leitor anônimo seja bem vindo!! Uma das coisas que descobri sobre a comida de 1830 é que não era necessário tirar a casca das frutas. Não havia agrotóxicos. Descobri também que não existia nada gelado, talv ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 86
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ana_herrera Postado em 29/08/2016 - 20:08:09
Ja ta quase acabando agosto de 2016 e nada( ._.)
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bellyta_ponny Postado em 02/01/2016 - 20:15:18
Ameiiiiiiiiii é perfeitaaaaaa!!!!
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narachavez Postado em 14/08/2015 - 19:41:02
Adorei ! Perfeita !!!!
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jey_aya Postado em 17/12/2014 - 01:35:50
Nossa qrooo a segunda temprada minha fiah kk *-* já tá quase pra lançar o filme e vc ainda não postou 2ª temporada!! kkkkk mais vcs ai se der passem na minha fic ta? é super legal e diferente das outras http://fanfics.com.br/fanfic/41001/amor-infinito-amor-aya-aya bjão !
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LuanaFernandes Postado em 13/11/2014 - 13:51:50
Eu tenho os dois livros! Owwn, rs. Lembro-me de rir horrores no primeiro livro, quando a Sofia descobre como fazem xixi na época. Hahahaha, melhor parte! E o final: Apesar de ser feliz, me deixou em prantos ao saber como seria a vida do Ian sem a Sofia... Enfim... O livro original é incrível, adaptado a Los A então... :)
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leticiaaa Postado em 31/10/2014 - 15:55:58
Cade vc?quero encontada *-*
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lubelber Postado em 02/08/2014 - 17:12:44
Que lindo Bela!!!!!!!!Quero muito uma 2ª temporada!!!
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camile_ponny Postado em 01/07/2014 - 20:00:00
Opa! Belaza haha amiga percebeu que as coisas boas tão em agosto?! Ah meu deus que agosto chegue logo! vou tá aqui pode deixar! ;)
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franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 13:33:46
ai já to com o coração na mão esperando...
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franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 13:31:51
*-*