Fanfics Brasil - Capitulo 3 Perdida (Adaptada) Ponny

Fanfic: Perdida (Adaptada) Ponny | Tema: Rebelde, AyA, Anahí e Poncho


Capítulo: Capitulo 3

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Hoje postarei 3 capitulos..Esse é o primeiro!! Boa leitura *--*


 


 


 


 


Toc-toc!


Observei a porta com o telefone ainda pressionado em minha orelha. Não podia ser real! Aquilo não podia estar acontecendo! Quem era aquela criatura? O que eu fiz pra merecer isso? Por que eu? Que jornada era essa? E o que eu tinha que encontrar pra ela? O que eu iria fazer agora? Eu estava mesmo em 1830? Mas era loucura! Como era possível que eu tivesse viajado no tempo? Não era possível!


As perguntas giravam em minha cabeça, me deixando tonta.


Toc toc!


—Senhorita? — Perguntou uma voz masculina.


Guardei o telefone na bolsa e me virei para a porta. Eu tinha a intenção de ir até ela e abri-la, mas minhas pernas não obedeceram.


—E-Entre — Esforcei-me para que minha voz saísse com um pouco mais de volume.


Alfonso entrou. Tinha nas mãos uma bandeja com alguma coisa fumegante.


—Perdoe-me, senhorita Anahí— Disse, assim que pisou no quarto. —Eu mesmo trouxe seu chá. Pensei que já estivesse assustada o bastante para que outro desconhecido o trouxesse. Sente-se  um pouco melhor?


—Chá? — Indaguei ainda zonza. —Não tem nada mais forte? Algo com bastante álcool, de preferência? —ou talvez éter ou cianureto. Meu cérebro já parecia estar derretido mesmo!


Suas sobrancelhas escuras se arquearam.


—Forte? Um vinho talvez?


Vinho? Suspirei. Era melhor que chá!


—Vinho tá bom


—Esse vinho é muito bom. Vai se sentir melhor rapidamente.


Duvido muito!


Ele deixou a bandeja numa mesinha. Pegou uma garrafa toda trabalhada de cristal e serviu o vinho numa taça, aproximou-se lentamente de onde eu estava —ainda grudada no assoalho de madeira como uma árvore —e parou a um passo. Esticou o braço, me oferecendo o vinho. Peguei a taça, um pouco hesitante, as mãos ainda tremendo, e virei tudo em um só gole. Ele me observava atentamente.


—Melhor? —Perguntou suavemente.


—Sim — Respondi quase num sussurro.


Não era inteiramente mentira. Nada faria com que eu me sentisse bem estando ali, mas o calor do vinho correndo nas veias afugentou o frio e um pouco do tremor.


—Ótimo. — Ele sorriu um pouco.


— Eu... estou... perdida.


O que mais eu podia dizer? Escuta só cara, eu acordei hoje de manhã no ano de 2010 e, depois que tropecei numa pedra e meu celular criou uma coisa tipo uma Surpernova, eu vim parar, sabe-se Deus como, no século dezenove. Que doideira!


—Eu vim de... outro lugar. Não sei bem como aconteceu, mas quando dei por mim, já estava aqui. E não sei como voltar.


Alfonso continuava a observar meu rosto.


—Então a senhorita está aqui sozinha?


Como olhos tão verdes podiam brilhar tão intensamente?


—Estou. — Sozinha e desesperada, eu quis acrescentar.


—Se me disser como, posso levá-la de volta para sua casa. —Sua voz gentil, seu rosto amigável.


—Mas o problema é esse! Nem eu mesma sei como voltar! —Apenas sabia que teria que encontrar uma coisa que eu não fazia ideia do que era. — Mas eu vou descobrir — Disse mais para mim mesma que para o rapaz gentil que tinha me ajudado gratuitamente até agora.


—Entendo. Disse ele, mas tive a impressão que não entendia nada. Não o culpei.


Eu mesma tinha dificuldades para compreender.


—Pensei que tivesse dito que vinha da cidade.


—E eu vim da cidade! Mas tenho certeza absoluta que não é a mesma cidade a que você se refere. Eu vim... De um lugar distante. — não gostei de dizer meias verdades a ele.


Que estranho!


—Então não há lugar algum aonde eu possa levá-la? —Constatou.


—Acho que poderia me indicar uma pensão ou um hotel. Não conheço nada aqui. —Dei de ombros, imaginando se as pensões já existiam e se aceitariam um cheque pré-datado para 65.475 dias.


—Pensão? Jovens solteiras e desacompanhadas não se hospedam em pensões. —Ele me censurou. —Além disso, seria um imenso prazer poder hospedá-la em minha casa enquanto descobre como voltar para a sua.


Olhei pra Alfonso chocada. Chocada e desconfiada. Ele me conhecia há menos de uma hora e me oferecia sua casa como hospedagem! Estranhos não ajudam pessoas que acabaram de conhecer. Não no século vinte e um.


—Eu... Não posso ficar aqui. Você nem me conhece! E eu... —mas pra onde eu iria?


Alfonso ficou muito sério.


—Eu não a conheço, realmente, mas... Fiz algo que a desagradou, senhorita Anahí? Pelo que pude entender, a senhorita não tem conexões aqui, ninguém a quem recorrer. No entanto, parece relutante em aceitar minha ajuda.


—Não. Não é isso. Agradeço muito por sua ajuda! Você foi ótimo! É só que, de onde eu venho, estranhos não ajudam pessoas que não conhecem sem ganhar nada em troca. —Soltei e observei sua reação.


Ele me olhou com alguma coisa parecida com indignação.


—Lugar estranho, esse de onde você vem. No entanto, eu ficarei feliz em ajudá-la. Sem receber nada em troca. —Ele enfatizou. —Apenas quero ampará-la.


—E por quê? —é claro que eu estava desconfiada. Quem não estaria? Eu cresci ouvindo “nunca aceite nada de estranhos!” Mas, naquele caso em particular, eu não tinha outra alternativa.


Ele abriu um sorriso. Uau!


—Eu tenho uma irmã caçula, senhorita Anahí. Não gostaria de vê-la numa situação parecida com a sua. E ficaria imensamente grato se alguém a ajudasse em uma hora de dificuldade.


Sem saber o que fazer — e o que pensar — apenas respondi:


—Então, aceito sua ajuda, pelo menos até eu ter uma ideia de como voltar pra casa.


—Excelente! —um sorriso enorme se espalhou em seu rosto. Meu estômago se agitou. Talvez fosse culpa do vinho.


Alfonso me deu uma rápida olhada e desviou os olhos, parecendo constrangido outra vez.


—Hã... Pedirei à senhora Madalena que traga algumas roupas. Você parece ser um pouco maior que minha irmã, mas, ainda assim, será melhor que ficar... vestida dessa forma.—Seus olhos caíram no chão


—Eu não estou sem roupa! As pessoas se vestem assim de onde eu venho. Pare de dizer que estou pelada! —Era constrangedor ver que minhas roupas (ou a falta delas) o deixavam tão perturbado.


Alfonso arregalou os olhos quando eu disse pelada e depois corou. Nunca tinha visto um homem corar tantas vezes em toda minha vida. Não até hoje de manhã.


—Compreendo. —Alfonso disse cauteloso. —Mas veja, aqui não estamos... habituados a esse tipo de traje. Então, seria mais apropriado se a senhorita pudesse... Se pudesse se vestir de forma mais... Tradicional. —Ele não me olhou enquanto falava.


—Eu... hã.... —Talvez minhas roupas fossem mais estranhas pra ele que as dele eram para mim. Homens usavam ternos em escritórios, em casamentos e festas, não para cavalgar, claro, mas eu já tinha visto homens em trajes formais milhares de vezes. Ele, no entanto, não estava habituado a ver pernas, ao que parecia. Eu vi a mulher de cabelos cinza logo que entrei na casa imensa. Ela vestia um daqueles vestidos volumosos e longos de filmes antigos. Será que foi por isso que ela arfou quando me viu? Pela minha falta de roupas? Pensei que fosse por ter uma estranha sangrando no meio da sala. Humm...


—Então, se fizer a gentileza de vestir as roupas que ela trará, poderá sair do quarto sem impressionar ninguém. Elisa está ansiosa para conhecê-la e eu poderia mostrar-lhe minha casa. Já que se hospedará aqui, precisará conhecer as dependências, caso precise de alguma coisa.


Seu rosto era tão gentil, tão sincero!


—Está bem.— Concordei, impotente. Eu não poderia encontrar a tal jornada trancada naquele quarto. E seria melhor não chamar muita atenção, de toda forma.


—Valeu, Alfonso. Por... se preocupar. 


—Valeu? —Um pequeno v se formou entre suas sobrancelhas.


—É o mesmo que obrigada, de uma forma mais casual.—Ri sem graça.


Ele sorriu, depois fez uma reverência — exatamente como nos filmes! —e deixou o quarto dizendo apenas:


—Com sua licença, senhorita.


Nossa! Ele se inclinou pra mim! Como se eu fosse uma mocinha indefesa. Como se eu realmente fosse uma donzela do século retrasado e ele fosse... Foco! Comandei a mim mesma. Eu tinha um grande problema. Precisava encontrar muitas respostas. Precisava pensar no que ela havia me dito, palavra por palavra, e tentar encontrar qualquer coisa útil. Mas, fosse o que fosse, eu tinha certeza que não estaria naquele quarto. Eu tinha que encontrar uma pista pra poder voltar pra casa. Por mais gentil — e estranhamente familiar — que o rapaz fosse, eu não tinha intenção de me demorar ali.


Toc- toc!


—Senhorita? —Chamou uma voz feminina.


Dessa vez, talvez por causa do calor do vinho, consegui me mover até a porta. A mulher baixinha e rechonchuda, com o mais vivo tom de escarlate no rosto, me olhou de soslaio. Soslaio? Eu já estava entrando na brincadeira! Daqui a pouco estaria chamando as pessoas por seus sobrenomes e corando, o que todo mundo ali parecia fazer 


—Senhorita, o patrão pediu para que eu trouxesse estas roupas.


Fiquei olhando a pilha que ela tinha nas mãos. Quantas roupas ela pretendia vestir com tudo aquilo? Tinha tecido ali para armar uma barraca de acampamento.


—Valeu, dona. Mas eu só vou precisar de uma roupa. No vou ficar aqui muito tempo.


—Sim, senhorita, por isso trouxe este aqui. —Ela apontou com a cabeça para um tecido azul.


—Ah! Obrigada. —Peguei o vestido, sorri e comecei a fechar a porta, mas a mulher não se moveu.


 —Algum problema? —Perguntei. Não queria ser rude e bater a porta na cara dela.


—Bem... Senhorita... E quanto ao resto?— Ela parecia estranhamente nervosa, seu rosto assumiu um vermelho ainda mais intenso.


—Resto? — Perguntei sem compreender.


—Do seu traje! —Ela esticou os braços, me oferecendo pilha.


—Hein? Que traje? Eu já peguei o vestido!


Ela remexeu na pilha em suas mãos ruborizando violentamente e, sem me olhar nos olhos, disse:


—Os trajes íntimos. A anágua, o espartilho, as meias, a crinoline e o sapato, Senhorita.


A mulher não esperou por uma resposta minha. Colocou tudo em meus braços entorpecidos. Eu peguei automaticamente. Depois, praticamente correu pelo longo corredor. Fiquei olhando até ela desaparecer. Minhas reações ainda estavam um pouco afetadas pelo choque de estar, de fato, no século dezenove. Fechei a porta. Joguei a pilha pesada de roupas sobre a cama. Tentei reconhecer algumas peças.


Vestido: 0K.


Meias: 0K.


Um treco de metal que parecia uma gaiola: Nada 0K.


Espartilhos: já tinha ouvido falar deles.


Uma saia branca de tecido duro e pesado: talvez fosse a tal anágua.


Uma peça branca parecida com aqueles shortinhos que se usa embaixo do vestido de quadrilha: humm... Supus que fosse um tipo de lingerie, já que tinha uma abertura entre as pernas e um laço de fita de cetim unindo as duas partes. Olhei para ela e ri. As calçolas da vovó pareceriam escandalosas perto disso!


Tirei minha blusa e minha saia e peguei o vestido. Se o problema fosse pernas de fora, ele daria conta do recado. Eu não usaria aqueles outros instrumentos de tortura. Pra dizer a verdade, fiquei um pouco intrigada com aquela gaiola. Era pra ser usado embaixo do vestido? De verdade?


O vestido azul claro, de mangas curtas e decote reto, ficou um pouco largo na cintura e curto no comprimento, mas minhas pernas não apareciam mais, apenas parte dos tornozelos e meus pés. Mantive os tênis. Os sapatos eram pequenos demais para meus pés, mas, principalmente, pareciam ser desconfortáveis.


Meu Deus, como aquele vestido era quente! O tecido pesado me fazia suar em todos os lugares. O dia estava exatamente como pela manhã. Agradável e quente. Agradável se você estivesse usando roupas leves, é claro. Com amargura, me lembrei de que gostava daquele tipo de vestido em meus livros. Eu gostava por que nunca tinha usado um! Coloquei minhas roupas na bolsa e amontoei a pilha que sobrara sobre a cômoda. Alguém iria levá-los dali.


Vestida — e me sentindo muito ridícula — saí do quarto procurando refazer o caminho por onde entrei. Passei por um longo corredor cheio de quadros bonitos —paisagens em sua maioria — tentando encontrar a sala. Notei que haviam muitas portas no corredor. Comecei a ouvir vozes (não de fantasmas, era só o que me faltava!) e segui o som. Acabei encontrando a sala gigantesca.


Alfonso estava ali, além de mais as duas garotas. Parei assim que os vi, sem saber exatamente o que deveria fazer. Para minha sorte, Alfonso veio ao meu encontro, sorriu um pouco enquanto examinava o vestido e sacudiu levemente a cabeça.


—Parece estar muito melhor agora, senhorita Anahí. —Seu sorriso descontraído me deixou ainda mais envergonhada. Eu estava realmente muito ridícula!


—É. Eu tô melhor. Obrigada — Respondi, com as bochechas queimando levemente.


Ele tossiu, ao mesmo tempo em que as duas garotas se entreolharam e depois se voltaram para Alfonso com cara de assombro.


—Senhorita Anahí, permita-me apresentá-la a minha irmã, Maite — A garota de cabelo preto inclinou levemente a cabeça —E nossa amiga Teodora Moura. —A mais baixa e ruiva também inclinou a cabeça, fazendo uma reverência.


—E aí, tudo bem? —Perguntei, me aproximando um pouco.


Ninguém respondeu. Fui ficando cada vez mais constrangida.


—Obrigada pelo vestido. —Eu disse a Alfonso, num sussurro.


Ele sorriu delicadamente deixando seu rosto ainda mais lindo.


—Vejo que lhe caiu muito bem. —Seus olhos grudados nos meus pés.


—Ficou um pouco curto, mas posso pedir à Senhora Madalena para fazer a bainha e deixá-lo mais longo. -Disse-me Maite.


—Não sou tão alta! —Ela deu um sorriso, como quem se desculpa. Quando sorriu, duas covinhas apareceram em suas bochechas.


—Não precisa se incomodar. Não pretendo ficar muito tempo. Na verdade, preciso voltar pra casa imediatamente. Mas valeu pela preocupação.


Toda vez que eu abria a boca, parecia ter o poder de arregalar os olhos de quem estivesse ouvindo, assim como Maite fez agora. Eu não tinha dito nem uma asneira.


Ou tinha?


—Conseguiu se lembrar de como voltar para casa? —A ruiva perguntou. —Pensei que estivesse sofrendo de um lapso de memória. Não foi isso que nos disse há pouco, Senhor Herrera?


—Sim, senhorita Teodora. Foi como eu disse, a pancada na cabeça deixou a senhorita Anahí ligeiramente confusa. -Ele respondeu, erguendo as sobrancelhas.


—Eu não estou confusa. —não com relação ao lugar de onde eu vim. — Apenas não sei como voltar. É meio complicado. Mas eu juro que descubro logo! Nem que eu tenha que me enfiar em cada buraco deste lugar.


—Não precisa ter tanta pressa, senhorita Anahí. —Alfonso se apressou em dizer.


Seus olhos me pareceram muito sinceros.


—Será um prazer recebê-la aqui pelo tempo que for necessário.


—Nossa, valeu! Nem sei como agradecer tanta hospitalidade, mas eu tenho mesmo que voltar logo. Tenho muita coisa me esperando.


—É claro. — Respondeu quase sorrindo.


—Posso lhe mostrar a casa?


 Alfonso era bacana. Quem imaginaria que um homem pudesse ser tão gentil com uma desconhecida? Bem, ser gentil com uma desconhecida sem ter a intenção de levá-la pra cama. Eu não conhecia mais nenhum.


—Pode ser Alfonso.— Sorri timidamente.


As garotas se entreolharam mais uma vez. Eu corei sem saber o motivo, mas aparentemente eu havia ofendido alguém de alguma forma.


—Por que toda vez que eu digo alguma coisa sua irmã e Teodora parecem tão espantadas? —Indaguei, depois que saímos da sala imensa e entramos em outro corredor largo com mais uma dezena de portas. Tinha certeza que jamais encontraria cômodo algum naquele labirinto.


—Falei alguma besteira?


—Como já disse antes, seu modo de falar é... peculiar. —Ele lutava para não sorrir.


—Algumas de suas palavras são um tanto diferentes, mas creio que elas se espantaram pelo fato de chamar-me por meu primeiro nome.


Olhei pra ele. Ele não estava falando sério! Não podia estar falando sério!


—Eu não posso te chamar de Alfonso? É seu nome, não é?


—Sim, é meu nome. —Ele deu um meio sorriso. —Mas jovens solteiras normalmente devem saudar os cavalheiros por seus sobrenomes. Nesta parte do país, ao menos, é assim. —Se dirigir a alguém por seu primeiro nome denota certa... intimidade.


—Intimidade tipo conhecer há muito tempo ou tipo sexo? —Eu tinha que aprender depressa como não chamar tanta atenção.


Ele parou repentinamente. Olhei seu rosto e, por um momento, pensei que Alfonso fosse sufocar. Por sua expressão, suspeitei que sexo não fosse um dos tópicos mais discutido por ali.


—Senhorita Anahí, por favor, peço que compreenda que, nesta parte do país, as... hã... certas coisas continuam como sempre foram. Conservadoras! Esse lugar de onde a senhorita vem parece ter sido... modernizado rápido demais. Mas gostaria que não falasse de certos assuntos em minha casa.


—Ah! Desculpa. Eu não sabia que não devia falar. Quer dizer, eu devia ter imaginado. Já li tantos livros sobre esta épo... Err... e nunca ninguém mencionou nada sobre se... Coisas assim. Já entendi. Não vou esquecer. Prometo, Alfonso.


Ele suspirou.


—Ai, caramba! Prometo, Senhor Herrera. É que é tão estranho te chamar de senhor! Você deve ter quase da minha idade. —Talvez tivesse vinte e três ou vinte e quatro. Eu estava habituada a chamar homens bem mais velhos de senhor, mas um cara bonito e tão jovem e que não era meu superior...


 —Na verdade, eu não me importo com isso. Pode me chamar de Alfonso, se quiser. —Um sorriso apareceu em seus lábios. Ele baixou um pouco a voz, num tom conspiratório. —Mas se mais alguém ouvir, terá uma reação parecida com a de Teodora.


 —Eu não me importo também. Mas vou tentar me lembrar da próxima vez. Não quero te deixar numa saia justa. Você tem sido muito bacana comigo. —Era o mínimo que eu podia fazer para retribuir sua ajuda espontânea.


—Saia justa? —Perguntou confuso.


Ô, meu Pai! O dia seria longo!


 


Vocês usariam os vestidos de antigamente com toda aquelas coisas?Eu usaria, sempre tive vontade e sou apaixonada por algumas coisas dessa epoca!! Queria agradeçer pelos comentarios que ganhei ontem fico contente ao saber que estao gostando da fic!! Bom agorinha vou postar o 2º capitulo de hoje...Beijos,Bella



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—É tipo uma situação embaraçosa. Constrangedora. -Expliquei. —Oh! Não me importo com isso também. Mas você, senhorita, tem uma reputação a zelar. —Olha Alfonso, estou com tantos problemas que não dou mínima pra isso. Além disso, se tudo der certo, me mando logo daqui, ent&a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 86



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  • ana_herrera Postado em 29/08/2016 - 20:08:09

    Ja ta quase acabando agosto de 2016 e nada( ._.)

  • bellyta_ponny Postado em 02/01/2016 - 20:15:18

    Ameiiiiiiiiii é perfeitaaaaaa!!!!

  • narachavez Postado em 14/08/2015 - 19:41:02

    Adorei ! Perfeita !!!!

  • jey_aya Postado em 17/12/2014 - 01:35:50

    Nossa qrooo a segunda temprada minha fiah kk *-* já tá quase pra lançar o filme e vc ainda não postou 2ª temporada!! kkkkk mais vcs ai se der passem na minha fic ta? é super legal e diferente das outras http://fanfics.com.br/fanfic/41001/amor-infinito-amor-aya-aya bjão !

  • LuanaFernandes Postado em 13/11/2014 - 13:51:50

    Eu tenho os dois livros! Owwn, rs. Lembro-me de rir horrores no primeiro livro, quando a Sofia descobre como fazem xixi na época. Hahahaha, melhor parte! E o final: Apesar de ser feliz, me deixou em prantos ao saber como seria a vida do Ian sem a Sofia... Enfim... O livro original é incrível, adaptado a Los A então... :)

  • leticiaaa Postado em 31/10/2014 - 15:55:58

    Cade vc?quero encontada *-*

  • lubelber Postado em 02/08/2014 - 17:12:44

    Que lindo Bela!!!!!!!!Quero muito uma 2ª temporada!!!

  • camile_ponny Postado em 01/07/2014 - 20:00:00

    Opa! Belaza haha amiga percebeu que as coisas boas tão em agosto?! Ah meu deus que agosto chegue logo! vou tá aqui pode deixar! ;)

  • franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 13:33:46

    ai já to com o coração na mão esperando...

  • franmarmentini Postado em 25/06/2014 - 13:31:51

    *-*


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