Fanfic: Penas & Rabiscos | Tema: Anahí, Alfonso, Contos, Pensamentos, Sentimentos
De repente eu me vi numa rua escura e ouvi passos atrás de mim, cada vez mais perto. Não sei como vim parar aqui, mas sei que preciso fugir. Estou em perigo, morto de medo, e nem ao menos conheço este lugar! O meu perseguidor se aproxima, olho para todos os lados sem saber o que fazer. Então me apavoro e corro. Ouço meus passos batendo na calçada e, como se fosse em eco, os passos que me perseguem se apressam também. Com o coração aos pulos, quase saltando pela boca, procuro um canto onde possa me esconder. Encontro um vão estreito, ao lado de uma porta antiga. Mal dá para uma pessoa se acolher no vão, mas eu entro ali e fico imóvel, protegido pela sombra. E espero que quem esta a me perseguir não me encontre, ou melhor, que não tenha me visto entrar nesse lugar.
Meu coração que se aquietava aos pouco volta a disparar ao ver o homem se aproximar do lugar onde eu estou, me exprimo ainda mais naquele lugar apertado, as paredes geladas que encostavam nas minhas costas somente separadas por uma blusa fina o que me da sensação de frio mesmo estando em pleno verão.
A sombra do homem se aproximava, meu coração pulsava cada vez mais rápido ao escutar cada passo mais perto. O beco escuro somente iluminado por um poste de luz que teimava em piscar. Com muita dificuldade conseguir ver o rosto do perseguidor, seus olhos esverdeados me pareciam familiares, aparentava ter 20 a 25 anos, nem mais nem menos, sua face me parecia familiar.
Vasculhei minha memória e não conseguia me lembrar, minhas lembranças pareciam ter sumido, não me lembra de nada nem como vim parar nesse beco tão pouco o porque esse homem estava me perseguindo. Minha cabeça começava a doer, uma dor muito intensa que me faz parar de tentar lembrar.
O homem parecia não ter me visto naquele vão, ele estava escorado na parede de costas para mim. Fique pensando o que se passava pela cabeça dele.
Ele começou a se afastar saindo do beco, a luz que antes piscava agora estava apagada, "deveria ter queimado" eu pensava. Quando o homem já estava quase no fim do beco eu sai daquele vão tão rapidamente quanto me escondi lá, mas sem querer tropecei sobre umas latas fazendo um barulho estrondoso chamando a atenção dele. Levantei-me do chão mesmo um pouco machucada, o homem olhou para mim e começou a acelerar os passos em minha direção, olhei para os lados só via paredes, não tinha como eu fugir, a porta do lado do vão era minha única saída, forço a porta velha coberta por algumas teias de aranha e uma espessa camada de poeira.
Abro a porta o local era completamente escuro eu não enxergava um palmo a minha frente, o que me fez entrar em pânico, olhei para trás e a sobra do homem se aproximava rapidamente, entrei naquele lugar tomado pela escuridão, esbarrei em varias coisas uma delas me fez sentir muita dor, ardia, minha mão havia sido cortada por algo que não conseguia enxergar.
Fiquei parada dentro daquele lugar tenebroso, escutava água pingando no chão, tentei escutar se o homem estava por perto, mas não escutava nada, até que a porta foi aberta vi a sobra do homem entrar, mas dificilmente ele iria me encontrar se eu não poderia ver naquela escuridão ele também não iria conseguir, tola conclusão. Por alguns minutos senti um alivio, mas os passos do homem pareciam ser guiadas por algo sobrenatural, pois em nenhum momento havia esbarrado em nada os passos cada vez mais perto de mim, me apavorava eco do som dos passos dele indo em minha direção.
Por alguns segundos tudo ficou completamente silencioso, nem ao menos a água que pingava no chão se pronunciava. Em frações de segundos senti uma mão pegar brutalmente meu braço e uma luz muito forte que fora ligada e estava me deixando cega, eu soltei um grito que ecoava todas as paredes daquele lugar.
Gritei assusta, olhei a minha volta e eu estava no meu quarto, tudo aquilo não passava de um terrível pesadelo, meu coração ainda estava acelerado.
—Meu amor, o que foi? Esta tudo bem? —pediu uma voz masculina ao meu lado, era meu marido, me recordei do pesadelo, ele era o homem que eu não me lembrava, era ele que estava me perseguindo, forra apenas um pesadelo nada mais.
—Estou bem, só tive um pesadelo, nada mais. —disse passando minha mão no cabelo dele
Ele suspirou, me deu um beijo na testa e me abraço, me aninhando ao peito dele, me fazendo dormir novamente.
—Noite de Terror, 2011.
Autor(a): Alien AyA
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 3
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sweetcupcake Postado em 22/11/2014 - 17:29:44
Posta mais ♡♡ Eu estou amando!
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sweetcupcake Postado em 21/11/2014 - 14:14:09
OHH Gody *0* Vc tem talento girl!!
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franmarmentini Postado em 23/05/2014 - 12:08:51
migaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa essa é nova e vc nem me disse...