Fanfic: Aulas de Dança. | Tema: Vondy

- Além de você ter aceitado essa palhaçada, vai sair com ele? - Anahí me perguntou incrédula, enquanto Camila me servia um copo d`água. Alfonso estava olhando meio que em transe para um enfeite em movimento em cima de uma estante. - Ei, estranho... - apontou para Poncho, que olhou para ela em resposta - ... tente parecer normal. Na empresa ninguém desconfia que eu ando com tipos como você! - Poncho respondeu lhe mostrando o dedo do meio, Annie revirou os olhos e olhou para mim esperando uma resposta.

- Annie, ele é uma boa pessoa, não é como... - fiz gestos com as mãos esperando que ela entendesse, ela assentiu, ainda desconfiada.

- Como sabe disso?

- Eu sei, Anahí. Eu vi isso! - afirmei, convencida de minhas palavras.

- Annie... - Camila a chamou - Deixe! Eu confio na Dulce, se ela confia nele é porque ele merece isso. - ela fez uma pausa - Você não acha? - Anahí pareceu pensar.

- Sim, mas só...  Tenha cuidado!

- Eu sempre tenho, honey. - pisquei para ela e me levantei para abraçá-la. Camila se envolveu no abraço também.

- Abraço em grupo! - Alfonso falou bem alto, depois soltou um grito. Correu e nos abraçou, começando a pular com nós três nos braços, pude sentir a bochecha de Annie se alargando, por causa de seu sorriso, mas ela demonstrou para ele algo bem diferente.

- Tira suas mãos sujas de mim, eu estou trabalhando! - nós nos afastamos.

- Então, quando terminar o trabalho você deixa eu te pegar né? Saquei. - ele lhe mandou uma piscadela. Anahí arregalou os olhos.

- Sacou nada, não tem nada pra sacar. Não toque em mim nunca mais ouviu?

- Um dia... - ele sorriu - Você vai implorar por isso! - sorriu sedutor, eu e Cami desatamos uma risada e Annie ficou vermelha.

- Já está na hora do seu cachorro ir trabalhar não é, Dulce? - ela perguntou, ainda vermelha.

- Isso! Vamos cachorro. - Assoviei e estalei os dedos. Ele sorriu, revirou os olhos e me seguiu até a saída, antes de me afastar completamente, ouvi uns múrmurios vindas da sala das Portilla.

Deduzi que, ou discutiam sobre a paixão - não tão - platônica de Alfonso e Anahí, ou sobre a possibilidade de Christopher ser confiável.

Antes de voltar para o trabalho, Poncho me deixou em casa, passei a tarde planejando a look perfeito para a noite. Nada muito exagerado, já que não sabia aonde ele ia me levar, e também, não coustuava me  arrumar muito para uma saída casual. Acho a beleza feita por maquiagens e roupas bonitas muito artificial.

Quando o relógio marcava cinco e meia da tarde, comecei a preparar o jantar dos meninos. Agora que eu iria ganhar um pouco mais, poderíamos aumentar as compras - apesar de que não muito. Eles chegaram uma hora depois e nesse meio tempo eu já havia terminado de preparar o jantar. Apesar de não ter comido com eles, me sentei na mesa e ficamos conversando.

Sete horas comecei a me arrumar. Eu iria usar um vestidinho preto, que por pouco não caía sobre os joelhos, ele tinha uma saia meio esvoaçante, mas a parte de cima era bem apertada e tinha um pequeno decote em V, na cintura havia um cinto dourado e fininho.

Coloquei um salto agulha preto, escolhi uma bolsa pequena clutch dourada e cintilante, para enfeitar o pescoço, coloquei um colar com o símbolo do infinito.

A maquiagem mais leve o possível.  Sombra iluminadora, rímel, delineador - nunca pode faltar, corretivo - nas olheras -, blush e um batom clarinho.

Recebi uma mensagem de Annie, dizendo que estava tudo certo, não iria ser reclamada por faltar na boate. Suspirei aliviada, mas eu tinha quase certeza de que ninguém iria me punir por isso, muitas faltavam no meio da semana, pelo fluxo de clientes serem menor. 

Mas para mim, qualquer dinheiro é bem-vindo.

Recebi mais uma mensagem, a terceira de Christopher, só hoje.

" Esqueci de perguntar.... E o número da casa?" 

" 1050"  - o respondi.

Cinco minutos depois, bateram na porta do meu quarto. Era Chris.

- Seu cavaleiro prateado está aí. - ele brincou, sorrindo. Sorri e revirei os olhos.

- Um amigo, só um amigo. - ele continuou sorrindo, mas então ficou sério.

- Cuidado! 

- Já me falaram isso hoje, eu irei ter.

- Eu sei, só é meu jeito de desejar boa sorte. - ele me abraçou, retribui o abraço.

- Não precisa desejar boa sorte. E não se preocupe, Pollito.

- Vou tentar.

- Anda logo! - Alfonso gritou da sala.

Saí andando apressadamente até a porta, saí gritando vários tchaus e "sim, vou me cuidar". Me virei para Christopher, que me esperava encostado em seu carro, e lhe lancei um pequeno sorriso. Vi que ele o correspondeu, mas estava com muita tímidez. Achei isso - de certa - forma tão bonito.

Reparei que ele estava lindo e aparentando juventude novamente. Pensei que na verdade, ele aparentava sua real idade, com o terno é que ele aparentava ser mais velho do que realmente é.

- Oi. - o cumprimentei com um abraço, que ele correspondeu calorosamente. Apesar dissom notei seu cansado, o olhei meio preocupada. - Tudo bem?

Por hoje é só.

gabivondy: Está chegando na parte do jantar ;)

babar_slon: Eu tenho um amigo pai :) Mas a maioria dos meus amigos também são todos doidões. Dá até medo! - na verdade eu faço é rir kkkk - Postado, amorê ;*

camillatutty: Ela fez sim, daqui a pouco ela vai explicar tudo. Fez e dava aula! Pois é, Los A amam uma briga épica. Querida, se controlar com o Ucker ali, sem camisa, mas nem eu me conteria... porque OMG! E sobre o Vitor... Vai aparecendo algums coisinhas ao decorrer da história.

Comentem!

-besos

karen`<3