Fanfic: `Apenas mais uma de amor` Finalizada | Tema: Anahí e Alfonso-AyA

Era madrugada. Chovia forte. Alfonso desceu as escadarias desembestado. Não dormia há três dias, sua cabeça não parava de doer. Estava frio, soava. Entrou nas masmorras no mesmo ímpeto. Estremeceu. Anahí pendia para frente, a cabeça baixa. Por um instante Alfonso entrou em pânico, mas se ela tivesse morrido teriam avisado. Ele avançou até ela, decidido. Um guarda se opôs. alfonso apenas o olhou, fazendo-o sair. O segurança saiu da masmorra. Ele apanhou os braços dela, que ergueu o rosto.

Anahí: Alfonso? – Perguntou, rouca, sentindo os braços dele puxando os nós.

Alfonso: Shhh. – Pediu, e se abaixou, soltando os pés dela. Em seguida a cintura, logo os braços. Ele a carregou e Anahí gritou de dor ao sentir as pernas se dobrarem. Logo não as sentia. Ele puxou uma cadeira com o pé, pondo-a sentada com cuidado, e apanhou seu rosto entre as mãos – Pode me ver? – Perguntou, quase desesperado. Anahí fez um esforço hercúleo para abrir os olhos. Conseguiu abrir um mínimo e assentiu.

Anahí: Você não ia me matar? – Perguntou, vendo ele rasgando seu vestido, soltando as amarras, deixando o peito dela livre pra respirar.

Alfonso: Eu ainda vou. Eu acho. Não me faça perguntas agora, eu estou confuso. – Anahí ficou quieta – Onde dói?

Anahí: Onde não dói? – Perguntou, irônica consigo mesma. – Estou feliz que tenha vindo.

Alfonso: Me deixe te ajudar. – Disse, rasgando um pedaço da própria camisa. Ele apanhou um vaso com água que havia ali, molhando o pano. Limpou o nariz dela sutilmente, removendo o sangue seco. Anahí respirou fundo.

Anahí: Se está aqui é porque ainda me ama. – Disse, meio lesa pela dor.

Alfonso: Você mentiu para mim. Não há perdão para isso. – Respondeu, molhando a área dos olhos dela.

Anahí: Mesmo eu tendo mentido, você voltou. Vai me matar no final, mas se importa. – Disse, e parecia satisfeita.

Alfonso: Isso tranqüiliza você? – Perguntou, incrédulo.

Anahí: Menti para você, mas não sou a espiã. Veja, estou morrendo sem nem reclamar. – Alfonso molhou o pano de novo, levando aos olhos dela – Me tranqüiliza, porque mesmo eu morrendo, você se importou.

Nessa hora Christopher, Robert e Cristian entraram na masmorra, acompanhados pelos guardas. Alfonso não respondeu Anahí.

Christopher: Alfonso, o que está fazendo? – Perguntou, observando a cena.

Afonso: A partir de agora ninguém, eu repito, NINGUÉM, tem autorização para bater nela, nem atá-la. Ela não vai fugir. Deixem-na presa aqui. – Disse, limpando os olhos de Anahí. Ela olhava ele agora, pelos olhos entreabertos – Se eu descobrir que alguém encostou o dedo nela, eu juro por Deus, nosso senhor, a pessoa morre.

Christian: E vamos fazer o que com ela? Ela não fala, não há modo. – Ressaltou.

Anahí: É porque eu não sei de nada. – Disse, remotamente.

Dulce Maria: Você sabe o que vamos fazer com ela. – Disse, aparecendo atrás dos outros. Robert a encarou, e ela assentiu – Deixe que Anahí fique em paz esta noite. Amanhã tiraremos a verdade dela. – Disse, quieta. Christian aquiesceu, e Alfonso se perguntou se perdera alguma coisa.

Anahí: Eu estou com sede. – Murmurou, quieta. Os outros saíram, dando as costas. Apenas Dulce Maria ficou.

Alfonso rasgou outro pedaço da camisa, molhando-o em água fresca e limpa. Ouvira os engasgos dela; fazê-la beber não funcionaria. Molhou o pano e levou até os lábios dela, que aceitou grata, sugando a água. Ela bebeu um bom bocado, então não conseguiu mais.

Alfonso: Você provavelmente vai morrer amanhã. – Disse, largando a água. – Não sei o que eles vão fazer, mas no final não terá utilidade.

Anahí: Eu sei. Ainda assim você se importou. – Ela não viu nada, só quando ele a carregou novamente, pondo-a em cima de algo. Era feno coberto. Ele a deitou, e ela suspirou.

Alfonso: Eu ter vindo não significa nada, Anahí. Não deixei machucarem você por consideração a memória de tudo o que vivemos. – Ressaltou – Mas não se equivoque. Eu não confio em ti, eu não vou protegê-la quando chegar a hora. Eu estou com ódio de você. – Murmurou, quieto.

Anahí queria responder, mas seu cansaço era tão grande que ela desmaiou em seu sono. Machucada, magoada… Morrendo. Alfonso não sabia o que sentia. Ele apenas tirou o resto da camisa, cobrindo o colo dela, e saiu dali. Vamos esperar para ver o que Christian, Dulce Maria e Robert tinham a fazer.

franmarmentini: Só mais uns 3 capitulos e tudo ficara bem. bjos, atá a noite