Fanfic: `Apenas mais uma de amor` Finalizada | Tema: Anahí e Alfonso-AyA
Alfonso se sobressaltou de seus pensamentos quando percebeu que ela adormecera. Estava aninhada a ele, que a abraçara, o corpo mole, o rosto sem expressões, o cabelo caindo a toda volta. Ele acariciou o rosto dela, lentamente, retirando o cabelo dali. O que fizera com aquela mulher? Roubara sua inocência, sua pureza, em um gesto de puro egoísmo. Ele não tinha o direito de estar ali. Se levantou, se desvencilhando dela com cuidado. Anahí estava tão cansada que nem notou, se aninhou com o cobertor. Alfonso a cobriu direito e se vestiu, observando-a, e saiu dali em seguida. O castelo estava deserto, ele caminhou tranquilamente e despercebido. Passou no quarto de Suri e checou a filha; a menina dormia profundamente. Depois foi pra sua torre. Chegando lá tirou as roupas, vestindo o que usava para dormir, e se sentou na cama. Olhou pro lado e um porta retrato estava ali, com uma pintura. O único retrato que havia no quarto.* Ele o apanhou, observando a foto.
Alfonso: Marie, o que estou fazendo, meu amor? – Perguntou, em um murmúrio. Mas Marie seguiu do mesmo modo, imortalizada em seu retrato. Alfonso pôs o porta retrato no lugar e se deitou, apagando as velas.
Anahí quase chorou quando o apito soou nos corredores, avisando que era hora dos empregados se levantarem. Estava tão cansada! Ela se esticou na cama vazia, com a sensação de que seus ossos haviam sido substituídos por maria-mole. Foi pro banho e quase dormiu debaixo d’água.
Anahí: Nada que um café forte não resolva. – Comentou consigo própria, após se vestir. Então parou em frente ao espelho e fez uma careta.
Aquilo sim seria um problema. O colo dela tinha marcas claras de boca, sem contar nos seios. Ela puxou mais a aba do vestido pra cima, tapando maior parte das marcas. Mas não havia como tapar o pescoço, que tinha pontos vermelhos e roxos nas laterais. Ela apanhou o cabelo, solto, e jogou por sobre o pescoço. Ocultava as marcas. Assim apanhou duas mechas grandes de cabelo, uma de cada lado do rosto e prendeu em um mini rabo de cavalo no alto da cabeça.
Mas era só um penteado, o cabelo seguida solto na parte debaixo, não no rabo de cavalo que era parte do uniforme. Como foi a única idéia que ela teve, saiu assim mesmo, bocejando.
Nelly: Bom dia, menina. – Anahí assentiu, se sentando – Não está bem?
Anahí: Sono demais. – Disse, respirando fundo.
Nelly: Vou te fazer um café forte. – Disse, solidária. Nelly era a nova cozinheira. Uma pessoa de idade avançada, e completamente adorável. Fizera amizade com Anahí logo a inicio.
Nelly serviu o café e Anahí o bebeu de bom grado, sentindo a cafeína obrigando seu corpo a despertar. É, café sempre ajudava.
Anahí: Obrigada. – Disse, pondo a xícara vazia na mesa. Mas…
Nina: O que significa isto? – Perguntou, incrédula.
Anahí: Bom dia, Srta. Dobrev. – Respondeu, se levantando.
Nina: Bom dia? – Disse, debochada – Onde crê que está, Anahí? Em uma festa, um baile?
Anahí: Não, senhora. – Disse, respirando fundo. Estava tão cansada!
Nina: Pois trate de arrumar o cabelo como ordenado.
Anahí: Não. – Disse, e inconscientemente deu um passo pra trás.
Nina: Como? – Perguntou, como se não houvesse ouvido direito.
Anahí: Não posso. Perdoe. – Disse, na defensiva.
Nina: Vou lhe mostrar se não pode. – Disse, avançando pra Anahí.
Christian e Alfonso andavam no corredor.Alfonso despertara com um humor muito mais agradável, e Christian notara isso.
Alfonso: Vamos, me deixe em paz. – Disse, rindo do deboche do outro.
Christian: É claro, não está mais aqui quem disse. Mas que está alegrinho, está. Não sei porque isso me lembra aquela criada… Como era o nome…? – Disse, sínico. Alfonso riu do deboche.
Alfonso: Cale a boca. – Disse, consertando colete. Os dois eram uma linda imagem a se ver, andando pelo corredor, as camisas brancas, impecáveis, e os coletes negros por cima. O reino de Christian era distante do de Alfonso, mas ele já conseguira se adaptar.
Christan: Falando em criada, não aparecerá nenhuma? – Perguntou, franzindo o cenho e olhando para trás, procurando por alguém – Alguém precisa ir levar o café de Maite.
Alfonso: Que gritaria é essa? – Perguntou, com o cenho franzido. Christian parou, olhando pro nada, e ouviu também. Vinha da cozinha.
Voltando a cozinha…
Anahí: NÃO SE OUSE A POR A MÃO EM MIM! – Disse, do outro lado da mesa, acuada.
Nina: E TU ABAIXAS TEU TOM DE VOZ! NÃO ESTÁS EM TUA CASA! – Anahí revirou os olhos – Prende o cabelo, agora, ou prendo eu!
Nelly: Não briguem. – Pediu, inutilmente.
Anahí: MEU DEUS, quantas vezes eu vou ter que dizer que não posso? – Perguntou, exasperada.
Nina: O que é isto? – Perguntou, parando por um instante.
Anahí seguiu o olhar dela. Na correria pra fugir das mãos da outra a aba do vestido voltara pro lugar certo, revelando um pedaço da pele vermelha, marcada. Anahí imediatamente puxou o tecido pra cima novamente, na defensiva.
Nina: O que tu fizeste? – Perguntou, escandalizada.
Anahí: Me. Deixa. EM PAZ! – Exigiu, se irritando. Nunca achou que teria coragem de enfrentar Nina, mas acabara de descobrir que tinha.
Nina partiu pra cima de Anahí de novo, que recuou bruscamente. Uma cadeira da cozinha caiu com um estrondo. Havia a mesa grande entre as duas, e era o que Anahí usava como escudo.
Nina: Ou tu prendes este cabelo como deve agora, ou podes ir embora. – Ordenou – Volte de onde veio. É tua escolha.
Anahí: Pois não farei nenhum dos dois. – Disse, cruzando os braços, petulante. Anahí estava diferente e ela própria percebia isso. Parecia mais forte, mais madura, mais segura de si.
Nina: Como é?
Anahí: Não prenderei o cabelo, e tampouco irei embora. Tu não és a dona desse castelo, é uma criada, como eu, logo não tens o direito de me pôr pra fora. – Disse, ainda de braços cruzados.
Nina: Petulante. – Rosnou, indo pra Anahi de novo.
Dessa vez Anahí levou a pior; Tropeçou na cadeira que derrubara e quase caiu. Nina a apanhou pelo braço nessa fração de segundo. Anahí se desvencilhou da cadeira, puxando o braço, mas o ato destapou um dos lados de seu pescoço. Ela viu o choque da compreensão no rosto de Nina na hora e puxou o braço com tudo, libertando-o, e pôs os cabelos no lugar.
Nina: Sua…
Anahí: ME DEIXA EM PAZ, EM NOME DE DEUS! – Disse, agora com raiva.
Alfonso: Eu posso saber que alvoroço é esse? – Perguntou, a voz baixa, tranqüila e observadora, parado na porta da cozinha, com Christian ao seu lado.
Houve um instante de silencio. Nina espumava de raiva, era até anormal.
Anahí: Não foi nada, senhor. – Disse, abaixando a cabeça. Ela apanhou a cadeira no chão, pondo-a no lugar – Apenas um mal entendido.
Alfonso: Qual o motivo dos gritos? – Perguntou, olhando Nina.
Nina: Ela desrespeitou minha autoridade, senhor. – Anahí respirou fundo, virando o rosto. Alfonso observou o ato – Tentou me agredir.
Anahí: É mentira! – Disse, incrédula. – Não obedeci sua ordem, isso é certo, mas em hora alguma tentei agredi-la, pelo contrário!
Alfonso: Qual ordem foi lhe dada? – Perguntou, paciente. Christian olhava de um rosto pro outro, com o riso preso no rosto.
Anahí levou um instante para responder. Então ergueu o rosto, corada, e o encarou.
Anahí: Ela mandou que… Que eu prendesse o cabelo. – Disse, mortificada.
Deus, por favor, que Alfonso não confirme a ordem! Ele a observou por um instante, buscando entender, mas não conseguiu.
Alfonso: Muito bem. Nina, vá levar o café da Sra. Chavéz no quarto, ela está esperando. –Nina arregalou os olhos em choque – Anahí, me acompanhe.
Christian: E eu vou… – Alfonso e Anahí o olharam – Ele respirou fundo, o riso quase escapando entre os lábios – Eu vou dar um passeio. – Disse, debochado, e deu as costas, saindo. Estava rindo antes de sumir do corredor.
Mas Nina não se movera. Olhava de Anahí para Alfonso. Era impossível… Mas era ele! Ele a estava defendendo porque fora com ele que ela fora para cama, fora ele que a marcara! A injustiça era tão grande que ela mal podia respirar!
Alfonso: Srta. Dobrev? – Chamou, olhando Nina.
Nina: Sim, senhor. – Disse, amarga, dando as costas.
Alfonso: Venha comigo. – Ordenou, virando as costas. Anahí o seguiu.
Os dois caminharam em silencio por vários corredores do castelo.Anahí ajeitou o vestido e o cabelo, ocultando tudo o que podia ser visto.Alfonso a levou até uma sala grande, onde havia uma mesa com vários papéis, uma lareira e poltronas. Ele esperou ela entrar e fechou a porta.
Alfonso: Que mal te deu? – Perguntou, olhando-a. Não seria admissível que Anahí achasse que, por causa do que ocorrera entre os dois, possuía algum privilegio.
Anahí: Nada. Porque? – Perguntou, confusa.
Alfonso: Porque não a obedeceu? – Continuou, observando-a.
Anahí: Ah, isso. – Disse, e ele quase sorriu vendo-a corar de novo – É que ela me mandou prender o cabelo.
Alfonso: Isso eu sei. Você não o fez por…?
Anahí: Porque se eu fizesse… – Ela não conseguiu continuar e Alfonso ergueu uma sobrancelha, incentivando-a – Se eu tirasse o cabelo todos iriam ver. – Disse, acanhada.
Alfonso: Ver…? – Perguntou, a confusão tingindo seu rosto.
Anahí, o rosto vermelho, apanhou os cabelos com as duas mãos, retirando-os do pescoço. Alfonso viu as manchas que ele deixou ali e entendeu. Ela não estava pedindo nada pra si, nenhum privilegio, ela só estava tentando se proteger. Ele sorriu e ela respirou fundo, o rosto quente.Alfonso se aproximou, apanhando o rosto dela com a mão e virando-o pro lado (como um vampiro faz pra morder alguém), e observou as marcas. Os dedos dele tocaram uma das manchas, o olhar com certo fascínio.
Alfonso: Perdoe. – Disse, olhando a marca. – Não foi minha intenção marcá-la. – Anahí assentiu, calada. – Foi só isso que a incomodou? – Perguntou, a proximidade dele alterando-a.
Anahí, ainda corada, puxou o decote do vestido pro lugar certo, exibindo algumas das manchas em seu colo. Havia até uma mordida. Ele tocou a pele dela, o olhar sempre observador, e ela se arrepiou, involuntariamente.
Alfonso: Tudo bem. – Disse, soltando-a. Anahí ajeitou o vestido e colocou os cabelos sobre o ombro novamente. Alfonso demorou um instante olhando um cacho chocolate caído por cima do colo dela – Tem minha permissão para usar o cabelo assim.
Anahí: Obrigada.- Disse, aliviada – Com licença. – Alfonso assentiu e ela saiu, fechando a porta atrás de si.Alfonso se sentou, pensativo. Parecia que tinha muito o que aprender sobre ela
Autor(a): Carlaaya
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 318
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mannu Postado em 25/09/2019 - 21:33:45
Oi boa noite, eu simplesmente amei ler essa história e queria saber se você poderia me autoriza a adaptar a mesma para os personagens Christian e Anastásia.
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:11:22
obs - desculta ta flo se to incomodando rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.
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maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:11:08
essa web deixou saudades foi muito boa
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duplavondy Postado em 22/10/2014 - 15:41:36
OI QUERIA SABER SE POSSO ADAPTALA PARA VONDY? SE EU PODER MI AVISA!! 051 96532251 ESSE E MEU WATS BJU
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_thainaoliveiraaya Postado em 12/06/2014 - 03:05:54
Foi emocionante do começo ao fim...
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_thainaoliveiraaya Postado em 02/06/2014 - 00:29:42
Cheguei agora , mas pela sinopse já amei...
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daninha_ponny Postado em 01/06/2014 - 20:04:52
amei amei amei o final e claro toda web ...bjos até a próxima
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franmarmentini Postado em 01/06/2014 - 12:37:52
*-*
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franmarmentini Postado em 01/06/2014 - 12:37:38
CARLA...vou sentir saudades de vim ler a fic* do poncho da any e de todos os outros personagens.... ;/ que pena que acabou....poxa mas fazer o que né...vou ficar aguardando ansiosamente a próxima fic* bjus ;)
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larissaponny Postado em 31/05/2014 - 21:17:38
Parabens Carla pela web amei muito muitooooo mesmo e obrigada por trazer para nos uma historia linda.E vc q me aguarde na proxima fanf bjs Lari