Fanfic: `Apenas mais uma de amor` Finalizada | Tema: Anahí e Alfonso-AyA

Suri, surpreendentemente, se engajou no enxoval do irmão, o que fez Anahí e Dulce Maria colocarem ela na carruagem que saiu na frente, com Kristen e Maite. Dulce Maria parecia distante, pensativa.

Anahí: Está tudo bem? – Perguntou, estranhando. Dulce Maria a encarou e assentiu. Ambas esperavam a carruagem parar na frente do castelo.

Alfonso: Ei. – Disse, descendo a escadaria. Ele tinha o manto dela nas mãos. Enquanto o de Dulce Maria (que já o vestia) era negro, o de Anahí era da cor do vestido. Alfonso passou o manto em volta do ombro dela, abotoando-o. – Tome cuidado. – Advertiu mais uma vez, quando a carruagem parou. Alfonso ajudou ela a subir na carruagem. Dulce Maria entrou sozinha. Ele fechou a porta e passou a frente, pra falar com o cocheiro. Sua voz era ameaçadora – Dê um único tombo ou sacudida nessa carruagem, e eu vou mandá-lo a forca. – Avisou – E não corra.

Cocheiro: Sim, alteza. – Confirmou e Alfonso se afastou.

Christian: Sabe… Você precisa parar com isso. – Disse, enquanto Alfonso observava a carruagem se afastar.

Alfonso: Me deixe em paz. – Murmurou, saindo dali.

Uma vez na carruagem, ao se afastarem do castelo… Anahí estava muito bem, mas Dulce Maria parecia observá-la. Então, não se contendo, e como quem não quer nada, questionou.

Dulce Maria: Como… Como está se sentindo? – Anahí ergueu a sobrancelha.

Anahí: De todas as pessoas que eu pensei que Alfonso fosse pôr para me vigiar, você foi uma das ultimas que eu imaginei. – Respondeu, achando graça.

Dulce Maria: Não. – Corrigiu – Não digo apenas agora. Na gravidez, em um sentido geral. – Anahí abaixou a cabeça, olhando a barriga, e a abraçou, inconscientemente.

Anahí: Ah. Bom, meu bebê é grandão. – Disse, lembrando de como Alfonso chamava o filho – Fora isso é tudo normal. Eu tenho sono, enjôo com tudo, as vezes desmaio. Minha coluna dói, meus pés incham com facilidade, meus seios estão doloridos pelo leite… Nada demais. Porque? – Perguntou, insinuando – Por um acaso…

Dulce Maria: Não. Não vai crescer uma melancia na minha barriga tão cedo, acredite. – Anahí riu, divertida – Curiosidade, apenas. – Ela parou por um instante – Você não sente nenhuma dor… Dor na cabeça, ou no peito, nada assim?

Anahí: Não. – Disse, confusa – Eu deveria?

Dulce Maria: É claro que não. – Disse, sorrindo de canto.

Dulce Maria voltou a ficar pensativa, e Anahí resolveu não interromper. A carruagem real tinha seis cavalos presos nela, todos pretos. A viagem não demorou muito; elas só iam a uma loja, pra variar um pouco. Quando a carruagem parou houve um pequeno alvoroço. Anahí tentou abrir a porta, mas alguém segurou.

Cocheiro: Só um instante, alteza. – Pediu, a voz vindo do lado de fora.

Anahí: O que há? – Perguntou, estranhando.

Dulce Maria: A noticia de que estamos vindo pra cá deve ter vazado. – Disse, tranqüila – Sem contar que Maite, Kristen e Suri já devem ter passado. Não é nada demais.

E foi verdade. Alguns instantes depois o cocheiro abriu a porta. Soldados haviam dado as mãos, fazendo uma corrente, como um corredor largo, afastando os súditos. A imprensa também estava ali. Dulce Maria saiu da carruagem elegantemente, ajeitando a capa nos ombros, mas Anahí teve dificuldade. Tinha medo de tomar um esbarrão, qualquer coisa que machucasse o bebê. Alfonso teria concordado.

Dulce Maria: Ajude-a. – Ordenou, e o cocheiro deu a mão a Anahí, que agradeceu, descendo lentamente da carruagem.

Anahí: Estou retardando-a, não é? – Perguntou, sem jeito. Dulce Maria sorriu.

Dulce Maria: Retardando? Quem? – Brincou, e Anahí sorriu – Vamos, está frio aqui. – Disse, quando a carruagem saiu.

Anahí assentiu e elas caminharam um passo, mas o alvoroço se fez mais alto. Todos queriam ver a barriga de Anahí, ninguém havia visto a gestação dela ainda. Haviam fotos, e as pessoas se espremiam. Anahí parou por um instante para acenar delicadamente para todos, o que causou uma onda de gritos, e Dulce Maria sorriu, sem acenar para ninguém, mas sendo simpática. Por fim elas entraram na loja, e a segurança barrou a entrada.

Mais tarde, naquele dia, fotos de Anahí e Dulce Maria juntas, assim como as que foram tiradas de Suri, Maite e Kristen anteriormente, estariam circulando nos folhetins, em destaque, mesmo sendo preto e branco. E longe dali, alguém se daria ao trabalho de ler a noticia. Paul observou o sorriso radiante de Suri, de mãos dadas com Kristen e Maite, a pequena coroa nos cabelos, mas sua atenção foi chamada para outra coisa.

FLASHBACK
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Anahí lavava roupas. Ela, a mãe, e várias outras mulheres, na beira do rio. Usava os vestidos que as mulheres usavam para lavar roupas, sem espartilho, só uma camada de um tecido fino, que facilitava com o calor. Ele se deleitou vendo os seios fartos decalcados no vestido fino, as coxas delineadas expostas (Anahí estava agachada, logo suas pernas estavam de fora), os cabelos presos de qualquer jeito em um coque. Era uma das mulheres mais lindas que já havia posto os olhos, Deus havia sido generoso com seu corpo. Enquanto ele observava ela conversava com a mãe, então algo a fez rir, um riso gostoso, sincero. O que ela tinha de bonita tinha de inocente. Paul riu consigo mesmo, negando com a cabeça, então parou de perder tempo observando e voltou pro castelo, já pensando em outra coisa.
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FIM DE FLASHBACK

Paul: Aberração. – Condenou, olhando o ventre dela, antigamente rígido, agora enorme. O folhetim dizia que ela estava chegando aos 6 meses, mas a barriga dela já tinha o tamanho de 9. Ele largou o folhetim, com nojo, passando a mão no cabelo – Onde aquele desgraçado está? – Rosnou.

“Aquele desgraçado” estava lá como fora mandado. Nas redondezas do castelo de Alfonso, esperando o momento certo. Chegaria em poucas horas.