Fanfic: `Apenas mais uma de amor` Finalizada | Tema: Anahí e Alfonso-AyA

Christian: Uma flor por teus pensamentos. – Disse, alcançando Dulce Maria em um corredor. Ela sorriu.

Dulce Maria: O jardim é cheio de flores. Se eu quiser uma, é só buscar. – Disse, divertida.

Christian: O que há? – Insistiu.

Dulce Maria: Estou entediada. – Disse, dando de ombros – Cada um tem o que fazer, e agora Christopher está preso a guerra, quer lançar uma ofensiva o mais cedo possível… Enfim.

Christian: Chega a ser pecado. – Disse, virando-se frente a ela, trancando o corredor. Dulce Maria ergueu a sobrancelha – Deixar de lado uma mulher bonita como tu, seja qual for a razão. – Ele ergueu a mão, tocando a maxilar dela. Estava fria, como sempre.

Dulce Maria: Christian… Tens noção de que perderias a mão se Christopher visse isso? – Perguntou, se aproximando dele. Ela fez menção de passar por ele, mas parou ao seu lado, virando o rosto, de modo que seu hálito batia no rosto dele. Christian manteve o olhar a frente, sorrindo de canto – Ou o que faria se soubesse o modo como andas me assediando ultimamente?

Christian: O que ele faria sabendo que tens correspondido? – Perguntou, dando corda.

Dulce Maria: Terias coragem, Christian? – Perguntou, parecendo intrigada, virando o rosto pra ele. – Tu és casado.

Christian: E minha esposa confia em ti como amiga. – Rebateu. Dulce Maria sorriu. – Não me desafie, Dulce Maria. Amo Maite, mas não sou conhecido por ter limites.

Ele apanhou o braço dela, que foi arremessada contra a parede. O principal: Ele a beijou. Pior ainda: Ela correspondeu. Não era Christopher; não tinha seu calor, seu cheiro, seu gosto… Mas isso não era ruim. Os lábios de Duce Maria estavam frios, como se ela tivesse estado com gelo na boca por muito tempo; ele gostou disso. Suspirou, se afundando no beijo dela, as mãos subindo por suas costas, moldando o corpo de manequim no seu. Ela enlaçou as mãos nos cabelos dele, enlaçando os dedos nos cabelos macios, sentindo o corpo rígido pressionando-a. O perfume de Christian a instigava, fazia ela querer mais. Ele apanhou a maxilar dela com uma mão, prendendo seu rosto, e mordeu os lábios dela, não com força, só por fazer, antes voltar a devorar sua boca.
Aquilo durou minutos, até que…

Alfonso: Viu Christian? – Perguntou, a voz de longe. Os dois se separaram, os rostos ainda juntos, os lábios entreabertos, ofegando, se encarando… Esperando.

Criado: O vi naquela direção, senhor.

Anahí: Eu vou subir, vou ver os bebês. – Avisou, a voz ecoando pelo corredor.

Dulce Maria: Guarde isso como recordação. – Sussurrou nos lábios dele, que sorriu. – Me solte. – Christian afrouxou as mãos, então com um sopro do vento, ela havia sumido. Ele riu, passando a mão no cabelo, limpando o lábio em seguida.

Christian: Recordação… Sei. - Murmurou, pra si próprio – ESTOU AQUI, ALFONSO!

Na torre…

Nina olhou os bebês. Estavam acordados, quietinhos, os olhos distraídos. Ela correu. Abriu as gavetas, procurando em todos os cantos, até que encontrou. 11 frasquinhos de vidro, com um liquido branco, opaco. A seiva da flor. Ela sorriu consigo mesma, apanhando dois deles.

Nina: Contos de fada nem sempre tem finais felizes, Anahí. – Disse, enquanto tirava a tampa de um dos frascos. Ela o substituiu por um bico de mamadeira.

Em outro corredor…

Dulce Maria: Anahí! – Chamou, aparecendo atrás dela. Anahí se virou, assustada.

Anahí: Precisa parar de fazer isso. – Disse, pondo a mão no peito.

Dulce Maria: Me dá um abraço? – Perguntou, com um sorriso angelical. Angelical demais.

Anahí: É claro. – Ela sorriu e abraçou a outra. Dulce Maria sorriu, apertando o abraço – Aconteceu alguma coisa? – Perguntou, ainda abraçada com a outra.

Dulce Maria: Não. Eu só precisava disso. – Disse, se demorando no abraço mais um instante – Na verdade, Christopher precisa disso. – Ela se separou, baixando o rosto brevemente. O perfume que possuía era o de Anahí agora – Enfim. Obrigada. – Ela deu as costas e sumiu.

Anahí: De nada. – Disse, estranhando, e deu as costas, subindo a escada.

Anahí estava distraída, pensando em tudo. Sua vida estava perfeita. Amava Alfonso, e ele retribuía. Seus bebês eram saudáveis. Suri estava livre novamente. Apenas a sombra da guerra que estava por vir a assustava, mas todos dispensavam essa hipótese; com Christopher ninguém se machucaria. Ela abriu a porta do quarto, e seus olhos se arregalaram. Nos pés da cama havia um frasco/mamadeira com um conteúdo branco, que Anahí reconhecia bem.

O pior: Do outro lado do quarto, Nina tinha Chord no colo, e tinha outro frasco/mamadeira daqueles, que oferecia a menina.

Anahí: NÃO! – Gritou, apavorada.