Fanfic: `Apenas mais uma de amor` Finalizada | Tema: Anahí e Alfonso-AyA

Dulce Maria tomara banho, prendera o cabelo em uma poupa frouxa, vestira um short e um sutiã (Ela tinha que admitir que os sutiãs de amamentação de Anahí eram bem melhores que espartilhos. Copiou o modelo, o melhorou e mandou fazer pra si, resultando em um sutiã meia taça dos dias de hoje), e um roupão de renda por cima, tudo preto. Não podia permitir isso acontecer. Seu casamento nunca tivera uma crise. Ela ia se acalmar, ia esperar Christian chegar, ia…

Dulce Maria: Christian? – Perguntou, incrédula, vendo ele parado a porta. Estivera tão aturdida que não o ouvira chegar.

Christian: Escolha interessante de trajes. Melhor do que eu esperava. – Dulce Maria fechou o hobbie. Grande coisa, é renda, oi. – Não, não se dê ao trabalho. – Disse, cínico.

Dulce Maria: Onde está Maite? – Perguntou, achando graça. Ela deu as costas, procurando algo mais composto para vestir. Um dos roupões de Christopher, talvez.

Christian: Onde está Christopher? Oh, espere. Eu sei. – O braço dele passou pela cintura dela, o hálito quente em sua nuca – Um pecado deixá-la aqui, desse jeito.

Dulce Maria: Eu não vou fazer isso, Christian. – Disse, olhando pra frente. – Um beijo é uma coisa, sexo é outra. Me solte.

Christian: Não? – Perguntou, fungando atrás da orelha dela – Diga que a idéia não é tentadora.

Dulce Maria: Não sente remorso? – Perguntou, debochada. – Miate confia em você. Em nós dois.

Christian: Eu conheço minha esposa, Dulce Maria. Maite anda cautelosa demais, hesitante, me olhando como se esperasse uma reação minha, uma explosão. – Resumiu – Algo de errado ela fez. Me sinto livre.

Dulce Maria: Eu não. – Ela se afastou dele, se virando. Jogou o rosto pro lado, afastando as mechas soltas – Christopher me é fiel. Sempre foi. Não vou me deitar com você na cama dele. – Recusou.Christian sorriu.

Christian: Isso é medo, Dulce Maria? – Ela ergueu a sobrancelha – Está recuando? – Dulce Maria se aproximou dele, sorrindo, de modo que sua boca se aproximasse da orelha dele.

Dulce Maria: Eu não sei o que é medo, Christian. – Sussurrou.

Christian: Então eu não sei o que estamos discutindo. – Respondeu, no mesmo tom. Ele a encarou por um instante, beijando-a novamente em seguida. Ela suspirou, relutante, mas retribuiu. Então o riso de Christopher riscou sua mente. O tom da voz dele, o gosto suave que não era o que ela tinha na boca agora, a tonalidade que os olhos dele tomavam quando lhe fazia amor… E ela o empurrou.

Dulce Maria: Olhe nos meus olhos. – Christian sorriu, gostando do jogo, e a encarou. O que os olhos dela tinham de negros, os dele tinham de claros. – Não. – Christian se jogou sentado nos pés da cama – Christian, saia daqui.

Christian: Toda sentimentos. Ui ui ui. – Debochou.

Dulce Maria: Você não quer me irritar. – Avisou, e era uma ameaça.

Christian: Se lembrou dele quando me beijou. – Instigou. Dulce Maria grunhiu, dando as costas – Se lembrou do toque dele, perante o meu. – Continuou – Você me quer, mas a lembrança dele está aqui. – Sorriu – Dulce Maria, eu não estou pedindo que se divorcie. É só sexo. Não significa nada.

Dulce Maria: Levante-se daí! – Rosnou, se virando. Ter Christian na cama de Christopher era absurdo. Christian riu, se levantando – As lembranças dele pouco te importam.

Christian: Verdade. – Ele se aproximou. Ergueu a mão como se fosse tocar o rosto dela, mas os dedos adentraram o cabelo. Ela trincou os dentes perante a dor quando ele encontrou o ponto em que a madeira atingira sua cabeça, quando Christopher a jogou na cama. – Oh. Essa lembrança também é agradável?

Dulce Maria: Saia daqui. – Rosnou.

Christian: Me faça sair. – Rebateu. Ela não teve reação e ele a tomou em um beijo, agressivo dessa vez. Ela empurrou o peito dele, tentando se afastar, mas a vontade era maior. Queria se vingar. Pelo descaso, pela guerra, pela agressão. Por fim ele a soltou, apanhando-a pelo braço.

Dulce Maria: O que está fazendo? – Perguntou, vendo ele levá-la em direção ao quarto.

Christian não respondeu. Os dois avançaram pelo corredor em silencio, até o antigo quarto de Anahí. Ao fechar a porta os dois se agarraram novamente, se beijando sedentamente. Christian procurou o fecho do roupão dela, mas não achou. Ela achou o colete dele, passando a mão sutilmente… Arrancando os botões. Christian se abaixou, apanhando-a no colo, e ela enlaçou braços e pernas nele. Os dois tombaram na cama, ambos arfando, e ela estourou a camisa dele. Dulce Maria o empurrou, passando pra cima dele, segurando seus braços do lado do rosto, enchendo-o de beijos mordidos. O som do riso de Christopher ecoou na cabeça dela novamente, de modo nítido. Ela abaixou o rosto, mordendo a orelha dele, e ele ouviu seu sussurro.

Dulce Maria: Você é um demônio, Christian. – Sussurrou – Mas quando eu digo não a uma coisa, é não.

E ela estava fora da cama, de pé no meio do quarto. Christian riu, respirando fundo, e se amparou no braço.

Christian: Quando eu quero algo, eu tenho. – Disse, erguendo as sobrancelhas de modo debochado. – Não vou desistir.

Dulce Maria: Então eu espero que goste de se decepcionar. – Os cabelos dela estavam soltos, enquanto ela recuava – Resolva seus problemas com Maite. Eu não vou trair meu marido.

Christian: É um desafio, Dulce Maria? – Perguntou, divertido.

Dulce Maria: Não, é um aviso. Nem mais um beijo. – Avisou – Eu sou dele. Se convença disso e poupe esforços. – E ela saiu