Fanfics Brasil - 005 `Apenas mais uma de amor` Finalizada

Fanfic: `Apenas mais uma de amor` Finalizada | Tema: Anahí e Alfonso-AyA


Capítulo: 005

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Iza2500: Que bom que esteja gostando,Obrigada,Ele é carinhoso quando quer.


Suri estava aborrecida. Não deixou que Nina a cuidasse, tampouco. Estava se divertindo. Foi quando Alfonso entrou na sala onde ela estava.


Alfonso: Meu anjo. – Disse, a voz cortada de preocupação, apanhando o rosto dela entre as mãos – Estás ferida? Te machucaram? Estás bem?


Suri: Ai… Papai! – Ralhou, e Alfonso a olhou, ansioso – Estou aborrecida com o senhor. – Disse, emburrada.Alfonso franziu o cenho.


Alfonso: Como?


Suri: Eu estava me divertindo! E um brutamontes me trouxe a força! Deviam ter me ouvido, não deviam?


Christian: Onde ela estava? – Perguntou, olhando Nina.


Nina: Na lavanderia, senhor. – Respondeu, mortificada.


Alfonso: Onde?! – Ele olhou Suri – O que fazias na lavanderia?


Suri: Estava limpando a tapeçaria. – Disse, enfezada.


Alfonso: LIMPANDO? – Perguntou, incrédulo – Quem foi o… O… – Ele não encontrava palavras – Quem?


Anahí recobrou a consciência mas não conseguiu abrir os dois olhos. Um parecia se negara abrir, e o outro doía. Todo seu corpo doía. Sua barriga principalmente. Havia algo molhado em seu rosto… Depois ela viria a descobrir que era o próprio sangue. Braços a mantinham de pé, mas suas pernas não. Ela tentou se amparar nas pernas, cambaleando.


XXXX: Senhor, ela acordou. – Informou.


 


Os minutos que vieram em seguida foram uns dos piores que Anahí se recordava. Seu cabelo havia se soltado, ela não enxergava direito e uma voz grossa lhe exigia algo. Ela respondia então os golpes vinham até ela, machucando, agredindo… Sua boca só tinha gosto de sangue, e ela não entendia o que mais a voz queria dela, se ela já havia dito tudo!


Christian: Alfonso, eu estava te procuran… Meu Deus. – Exclamou, ao ver o estado de Anahí. Sob o olhar de Alfonso outro guarda ergueu a mão e esmurrou a barriga dela que frágil, tossiu. Alfonso permaneceu quieto. – Parem com isso! Alfonso, que diabo significa isso?!


Alfonso: Porque tirou a menina do castelo? – Perguntou, pela enésima vez. Anahi soluçou em seu choro.


Anahí: Eu não sabia quem era, por Deus. – Disse, a voz cortada pelo choro. – Ela só me pediu pra sair.


Alfonso: Ah sim, tu não sabia quem era? – Perguntou, descrente. Sob a ordem do olhar dele Anahí apanhou mais uma vez, o murro agora atingindo-lhe o rosto – Eu tenho o dia inteiro.


Christian : Alfonso, seja racional. Ela não fez dano à menina, pare com isso! É brutal! – Intercedeu. Alfonso não se demoveu – Alfonso, se não parar de torturar essa mulher sairei dessa sala agora, apanharei Maite e me retirarei. – Alfonso o encarou – Não vou compartir disso.


Alfonso teve que recuar perante a ameaça. Precisava de todo o apoio possível. Christian não poderia ir embora e levar suas tropas. Seria desastroso.


Alfonso: Que seja. – Disse, sorrindo debochado. Então virou-se pros guardas que mantinham Anahí de pé – Matem-na. – Ordenou, virando as costas pra sair.


Anahí ouviu a ordem, e não se opos. Sabia que não tinha chance, só sofreria mais. Era uma pena, ela se saiu bem na primeira semana. Chegou a achar que poderia construir uma vida. As mãos em seus braços a ergueram, arrastando-a. Então veio um rugido furioso.


Christian: Como? NÃO! – Rugiu, furioso – Vai matar esta mulher só porque tirou a menina de dentro do castelo?


Alfonso:Já fiz mais por menos, não seja dramático, por favor. – Disse, se virando, já quase na porta.


Christian: É monstruoso. Se soubesse desse teu aspecto pensaria melhor em te apoiar, Alfonso. – Criticou – Não vão matá-la. Soltem-na. – Disse, avançando, o rosto fechado, os olhos de um azul claro feito água raivosos. – AGORA! – Rugiu, raivoso.


Os soldados não sabiam o que fazer. Christian estava raivoso, mas não podiam contrariar a ordem de Alfonso. Alfonso observou a cena, frio, e deu as costas, saindo dali.


Christian: Não me fiz claro? – Perguntou, os olhos se dilatando de raiva – Eu disse AGORA!


E pela falta de objeção de Alfonso largaram Anahí, saindo dali. Ela caiu no chão, tossindo, largada. Christian se abaixou, levando dois dedos até o pescoço dela, pra sentir sua pulsação. Anahí nem sabia quem era, mas já era grata.


Chrstian: Há alguém que possa cuidar de você? – Perguntou, vendo o estado deplorável dela.


Anahí: Eu… Não sei. Mas ficarei bem. – Disse, sem ter muita certeza – Obrigada.


Christian: Faça um favor a si mesma: Não te aproximes mais daquela criança. Eu não vou estar sempre pra deter ele. – Aconselhou, se levantando. E ele saiu dali.


Alguns minutos depois, rompendo o silencio absoluto, houveram passos acelerados, e uma mão apanhou seu rosto.


 


Carlos: Anahí! O que fizeste? – Perguntou, e Sophia caiu no choro, soluçando.



Anahí: Eu não sabia! Eu juro por Deus que não sabia, Carlos! Ai! – Gemeu, quando ele tentou erguê-la.



Carlos: Como não sabia, meu Deus?



Anahí: Paul disse a todos que a menina morrera junto com Marie. Eu não sabia nem que era viva. – Carlos a olhou, penalizado.



Carlos: Ele viu teu rosto?


Anahí: Eu não sei, quando acordei já estava aqui. Era Alfonso , Carlos? – Perguntou, e ele percebeu que ela tremia.



Carlos: Era. – Disse, pesaroso. – Mas se acalme. Eu vou cuidar de você. – Disse, apanhando-a nos braços.


 


Carlos levou Anahí pros fundos da casa, atrás dos dormitórios. Lhe tirou o vestido, deixando-a com as roupas debaixo e a colocou numa tina cheia d’agua. Trazia baldes com água limpa, ajudando-a a lavar-se. Depois de remover o sangue do rosto ela conseguiu abrir os olhos, e, com certa dificuldade, a se lavar. Pediu a ele que lhe jogasse água nos cabelos, e ele jogou. Ela respirou fundo, tentando se acalmar. Graças a voz (Ela nem sabia quem era pra poder agradecer em suas orações), estava viva. Após algum tempo a dor começou a ceder.


Anahí: Obrigada. – Disse, quando Carlos banhou-a com o ultimo balde d’água.



Carlos: Não vai poder aparecer por um bom tempo. – Avaliou.



Anahí: Porque? – Perguntou, confusa.


Carlos: Está marcada, Anahí. Teu rosto. – Disse, vendo as marcas roxas começando a aparecer – De qualquer forma acho melhor não apareceres na vista de Alfonso por agora. Enquanto estiver machucada vai ficar no quarto, melhorar, e sumir da memória dele, com a ajuda de Deus. – Disse e Anahí assentiu, se abraçando – Não posso te levar vestida assim. – Analisou. A roupa debaixo dela, como a de todas as mulheres, era branca, agora transparente e com manchas vermelhas, pelo sangue. – Buscarei uma capa minha e te levarei ao quarto com ela, lá tu te vestes, sim? – Anahí assentiu.


Carlos tirou Anahí da tina de água, pondo-a sentada em um banco e a enrolou com uma toalha, sumindo por instantes. Voltou com uma capa cinza, na qual a envolveu, carregando-a em seguida. Teve de deixá-la sozinha pois precisava voltar ao trabalho. Anahi se vestiu, pondo a roupa debaixo e uma camisola, e parou pra se olhar no espelho. Seu rosto estava machucado, a boca partida, o rosto inchado, meio roxo. Ela se lembrou da ordem de “matem-na”, e agradeceu a Deus por ter sobrevivido só com aquilo. Haviam roxos em seus braços e sua barriga dormia também, mas ela não lamentou. Trataria de sumir da vista de Micael, e com alguma sorte, sobreviveria. Foi se prometendo isso que ela apagou a vela do quarto, se deitando (com certa dificuldade pela dor no corpo), e se aconchegando na cama. O colchão nunca lhe pareceu tão bom, tão acolhedor. Ela se encolheu como um bebê, abraçada a coberta, ouvindo o barulho distante da chuva que começava a cair. Então dormiu, exausta e machucada. Foi só.


Anahí mal conseguia se mover no dia seguinte. Todo seu corpo doía muito. Carlos a ajudou, indo visitá-la sempre que podia escapar, lhe ajudando com tudo. Foi assim durante dias.


Carlos: Eu tenho uma noiva. – Disse, enquanto esperava ela terminar o jantar, já a noite. Anahí o encarou e ele sorriu pela expressão dela.


Anahí: Porque nunca me apresentou?


Anahí: Porque… Ela ficou do outro lado da fronteira. – Explicou, olhando as mãos – Nós nos conhecemos enquanto ainda havia paz, e eu consegui a permissão do pai dela, consegui sua mão, a cortejava todos os dias… Então Paul matou Marie, Alfonso ficou possesso em seu ódio, e a guerra estourou.


Anahí: Ela ficou lá? – Perguntou, penalizada.


Carlos: Ficou, e eu não a vi desde então. Apenas uma vez, mas é muito arriscado. – Explicou, dando de ombros. – Mas ela me espera. – Disse, animado – Diogo traz e leva cartas minhas pra ela, e dela pra mim. As encontro periodicamente no oco que há exatamente naquela arvore onde eu encontrei você caída. Bom, a guerra não vai durar pra sempre, então poderei ir até lá e buscá-la.


Anahí percebeu naquele instante que vidas desmoronavam por todos os lados graças a aquela guerra, e odiou mais Paul naquele momento. Se ele não tivesse atacado Marie nada disso haveria acontecido… Levou duas semanas até que todas as marcas e as dores houvessem sumido, mas enfim Anahí estava pronta pra sair novamente. Após vestir seu uniforme e arrumar os cabelos adequadamente, ela saiu.


Carlos: Lembra-te: Nada de nada. – Disse, severo, e ela assentiu – Qualquer problema procura por mim. Boa sorte.


Anahífoi até a cozinha, receber as atividades do dia. Nina estava lá.


Nina: Ora, ora, quem está aqui. Não morreste, afinal.


Anahí: Não. – Respondeu, com um toque de petulância na voz. Se Nina não houvesse mandando-a limpar o condenado tapete já limpo, nada disto teria acontecido.


Nina: Vá ajudar a armazenar as coisas na dispensa, chegaram condimentos hoje. – Disse, observando-a. Anahí assentiu, se virando – Levar a princesa para limpar um tapete. – Disse, com um sorriso maldoso – Francamente.


Anahí não respondeu. Foi pro seu trabalho. E durante uma semana ela se tornou tão imperceptível, concentrada em não chamar a atenção para si mesma nem se estivesse morrendo, quem nem o próprio Alfonso nem qualquer outra pessoa do castelo deram por sua falta. Seu trabalho era feito e ela agradecia a Deus toda noite, quando ia dormir, por ter conseguido passar despercebida mais um dia. Porém…


Nina: Até que enfim! – Disse, quando Anahí entrou na cozinha.


Anahí: Eu precisei trocar de uniforme. – Disse, ajeitando o cabelo. Nina havia derramado um copo de café cheio em cima dela, com a intenção de enfurecê-la. Mas Anahí não disse nada, apenas pediu permissão para sair.


Nina: Já é tarde. – Informou – O jantar já será servido. Maria foi demitida… – Interrompida.


Anahí: Mas porque?


Nina: Um pequeno acidente com açúcar e sal. – Disse, maldosa. Anahí tinha certeza de que ela tinha algo a ver com isso – Outra cozinheira está em teu lugar, Nelly, porém é nova e precisa de meu auxilio para conhecer as dependências.


Anahí: E…


Nina: E que vossa majestade não se sente bem hoje. Está indisposto. Tu farás sua janta e levará até a torre. – Anahí arregalou os olhos – Ficará lá até que termine. Aproveite o tempo lá, e cheque a cama, ou qualquer outra coisa que precise de reparo. Só volte quando ele estiver satisfeito.


Anahí: Mas…


Nina: O tempo está passando. – Avisou, saindo.Anahí se amparou em uma mesa, tentando respirar. Alfonso iria vê-la. Estava perdida.


Então saiu correndo. Correu pelos corredores do castelo, saindo desabalada pelos jardins. Se bateu com Carlos perto do portão. Quase o derrubou.


Carlos: O que passa, mulher? – Perguntou, exasperado. Anahí estava branca, soava, e os cabelos começavam a querer se soltar.


Anahí contou tudo, exasperada.Carlos ouviu, e suspirou no final.


Carlos: Danou-se tudo. Nina quer te entregar a ele. – Disse, pensando em uma saída.


Anahí: Como?


Carlos: Ela não sabe se tu sabes cozinhar. Está apostando que, se Alfonso não lembrar de teu rosto quando a vir, chame a atenção pro que você o apresentar para que coma. Se for uma porcaria falhará imediatamente. Anahí, pela graça de Deus, nosso senhor, tu sabes cozinhar, não sabes?


Anahí: Ora, é claro que sei! – Disse, exasperada.
Carlos: Ótimo. Não prepare nada muito sofisticado, nem muito demorado. Apenas a entrada, e o prato principal. Não derrube nada, nem pareça nervosa. – Anahíestava tendo um ataque histérico.


Anahí:Carlos, eu não posso!


Carlos: É claro que podes! E vai! Anda, vai pra cozinha, se te atrasares é mais um motivo pra que a reclame! Vá! Boa sorte. – Disse, ao vê-la recuar – Mais depressa, Anahí! – Disse, e ela acordou, em um choque de realidade.


Anahí saiu correndo novamente, de volta pra cozinha. Sorte. Ela tinha a breve impressão que nem toda a sorte do mundo a salvaria disso.



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Autor(a): Carlaaya

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 318



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  • mannu Postado em 25/09/2019 - 21:33:45

    Oi boa noite, eu simplesmente amei ler essa história e queria saber se você poderia me autoriza a adaptar a mesma para os personagens Christian e Anastásia.

  • maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:11:22

    obs - desculta ta flo se to incomodando rsrs [WEB] Entre el Amor y El Odio - AYA http://fanfics.com.br/fanfic/41683/web-entre-el-amor-y-el-odio-aya-ponny Gente eu estou postando essa web,ela não é minha mais é muito boa, espero que gostem.

  • maria_cecilia Postado em 08/01/2015 - 01:11:08

    essa web deixou saudades foi muito boa

  • duplavondy Postado em 22/10/2014 - 15:41:36

    OI QUERIA SABER SE POSSO ADAPTALA PARA VONDY? SE EU PODER MI AVISA!! 051 96532251 ESSE E MEU WATS BJU

  • _thainaoliveiraaya Postado em 12/06/2014 - 03:05:54

    Foi emocionante do começo ao fim...

  • _thainaoliveiraaya Postado em 02/06/2014 - 00:29:42

    Cheguei agora , mas pela sinopse já amei...

  • daninha_ponny Postado em 01/06/2014 - 20:04:52

    amei amei amei o final e claro toda web ...bjos até a próxima

  • franmarmentini Postado em 01/06/2014 - 12:37:52

    *-*

  • franmarmentini Postado em 01/06/2014 - 12:37:38

    CARLA...vou sentir saudades de vim ler a fic* do poncho da any e de todos os outros personagens.... ;/ que pena que acabou....poxa mas fazer o que né...vou ficar aguardando ansiosamente a próxima fic* bjus ;)

  • larissaponny Postado em 31/05/2014 - 21:17:38

    Parabens Carla pela web amei muito muitooooo mesmo e obrigada por trazer para nos uma historia linda.E vc q me aguarde na proxima fanf bjs Lari


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